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Bairro de Santana completa 231 anos de fundação nesta sexta-feira
 
ruas Dr. Olavo Egídio e Darzan Rua Voluntários da Pátria
Nesta foto está um registro da antiga feira livre que
funcionava na Rua Voluntários da Pátria, no trecho
entre as ruas Dr. Olavo Egídio e Darzan.

Durante sua realização, a circulação dos
trólebus era suspensa no local
A Rua Voluntários da Pátria é o principal
ponto de referência do bairro.
Neste trecho, está o centro comercial da região,
onde a movimentação

de veículos e de pedestres é intensa

Devido ao próprio contexto geral da cidade, há muitos contrastes no território de 12,6 quilômetros quadrados do bairro de Santana. O grande e rápido desenvolvimento, especialmente a partir da década de 60, trouxe efeitos conflitantes, como a explosão imobiliária em vias super valorizadas e a degradação de algumas ruas centrais.

O crescimento da população local trouxe grande prosperidade ao comércio, mas intensificou o trânsito ao ponto de antigas e estreitas vias não mais comportarem tamanho movimento.

Apesar dos desafios ainda a serem vencidos, Santana é um bairro privilegiado. Em meio ao caos da grande metrópole, orgulha-se por preservar algumas características há muito esquecidas pelo mundo moderno, como o clima de tranquilidade residencial em alguns pontos e a proximidade de grandes reservas naturais.

Nesta sexta-feira (26/7), no dia de Santa Ana, o bairro que se tornou referência da Zona Norte na cidade de São Paulo completará 231 anos de história. 

O bairro de Santana completará 231 anos no dia 26/7. A história do bairro, referência da Zona Norte na cidade de São Paulo, se confunde com a de sua padroeira. Segundo informações da Paróquia de Sant’Ana (Rua Voluntários da Pátria, 2.060), a prova material dessa afirmação encontra-se hoje no Museu de Arte Sacra do Mosteiro da Luz (Avenida Tiradentes, 676). No local, há uma cópia e duas transcrições do documento assinado pelo papa Pio VI em 1782, estabelecendo a escolha de Santa Ana, mãe de Maria e avó de Jesus, como protetora da região.

A partir dessa decisão do Vaticano, o ano de 1782 foi oficialmente considerado como o ponto de partida da trajetória do bairro. Como desde 1621, por determinação do papa Gregório XV, ficou estabelecido que o Dia de Santa Ana seria comemorado em 26 de julho, o aniversário de Santana passou a ser comemorado nesta data.

Há registros históricos de que o português Pedro Dias, casado com Maria da Grã, filha do cacique Tibiriçá, teria sido um dos primeiros a chegar na Zona Norte, em 1558. Na época, montou uma fazenda no local, mas preferiu continuar morando em Santo André.

Apenas em 1673, a região de Santana começou a ser povoada, com a chegada de um grupo de jesuítas. Os herdeiros de Inês Monteiro, descendente da tradicional família Camargo, de São Bernardo do Campo, mais conhecida como “A Matrona”, doaram uma sesmaria (antigo termo agrário) na região norte de São Paulo para o Colégio da Companhia de Jesus.

No local, foi instalado um núcleo de catequese e construída uma capela de taipa dedicada a Santa Ana. Os religiosos criaram a partir de então a Fazenda Sant’Ana, uma das propriedades mais importantes da Vila de São Paulo, com suas 300 cabeças de gado e mais de dez cavalos. Além de leite, fornecia mandioca, legumes e frutas para várias regiões da cidade.

Apesar de sua importância, a propriedade era cercada por mato e terra. Este isolamento foi superado somente no final do século 17, com a construção de um grande aterro (de cerca de 3 quilômetros) entre o Convento da Luz e a Zona Norte, no ponto onde está a Rua Voluntários da Pátria. Esta passou a ser a única via de acesso à região. Apesar de não ser muito eficiente (já que cortava a várzea do Rio Tietê, que sempre inundava durante o verão ou era danificada pela passagem de boiadas), foi fundamental para o desenvolvimento local.

Em 1700, foi construída a Ponte Grande (conhecida na época por vários nomes como a Ponte do Rio Grande do Guaré, Ponte Grande do Rio Theaté, Ponte Grande da Várzea do Guarepé, Ponte Grande de N. Sra. da Luz e Ponte Grande do Caminho de Santana). Mas esse era um caminho precário, composto por “tabuões serrados na grossura de quatro dedos”, conforme registrado em documentos da Secretaria Municipal de Cultura. O uso constante, inclusive por tropeiros e bandeirantes (que se aventuravam em direção a Atibaia, Bragança Paulista e sul de Minas, em busca de ouro, índios e pedras preciosas) ameaçava sua estrutura.

Em 1753, o trânsito de gado foi proibido tanto pelo aterro quanto pela ponte. Em 1773, houve uma grande inundação e a ponte quebrou. Com isto, a travessia do Tietê passou a ser de canoa até que os reparos fossem feitos. Devido aos transtornos causados por constantes cheias, poucos se arriscavam a ocupar terrenos próximos a suas margens. Assim, durante muito tempo, a região foi ocupada somente por chácaras, plantações e terrenos baldios.

Mas em 1759, o Marquês de Pombal expulsou os missionários e educadores, confiscando todos os seus bens. Por um decreto, a propriedade passou a pertencer ao governo da Capitania de São Paulo e assim permaneceu até 1889, último ano do Império.

Em 1795, o bairro ainda era formado por apenas 136 casas e seus habitantes nem chegavam a mil, com pouco mais de 250 escravos trabalhando nas lavouras de milho, feijão, mandioca, algodão e na produção de aguardente em terras como as de Francisco Baruel, representante de uma das primeiras famílias da Zona Norte.

Entre 1803 e 1808, foi instituída a cobrança de pedágio para quem quisesse ultrapassar a antiga Ponte Grande. Na página 234 do Registro Geral da Câmara de São Paulo, consta a seguinte determinação: “Cada cavaleiro que, de fora, entrar ou sair, sendo de fora da Cidade, pagará somente 10 réis pelo cavalo e nada pela pessoa que vai em cima.”

Os primeiros imigrantes começaram a chegar em Santana por volta de 1819. Primeiro, foram os portugueses, em seguida os italianos (entre eles, o grupo que mais tarde fundaria a Società Esperia, às margens do Rio Tietê), depois os espanhóis, franceses, alemães, austríacos, armênios e libaneses. 

A essa altura, já existiam o Colégio Santana e a Capela de Santa Cruz, transformada em matriz provisória no alto da colina. O núcleo central do bairro passou a ser na baixada da Rua Voluntários da Pátria em 1915, com a transferência da matriz, pelo padre João Batista Gomes.
Em 1821, boa parte de Santana passou a pertencer à família de José Bonifácio de Andrada e Silva. Na antiga sede da fazenda, o patriarca da Independência, teria escrito a carta de representação ao Governo Provincial, que contribuiu para o famoso Fico do príncipe regente d. Pedro I.

Conta-se também que no terreno da fazenda havia uma enorme figueira (“que dez homens juntos não conseguiam abraçar”, conforme consta em registros históricos), onde d. Pedro II costumava tirar sonecas em suas visitas à mansão imperial, que, tempos depois, daria lugar ao quartel do Exército, hoje Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR).

Em 1893, o Tramway da Cantareira, popularmente chamado de “Trenzinho da Cantareira”, começou a circular na região, da Serra até o Pari, para o transporte de carregamentos para os reservatórios de água. Mas, devido às dificuldades de transporte na região, algumas pessoas acabavam pegando uma carona em sua composição.

Em 1872, bondes importados dos Estados Unidos já circulavam em São Paulo. Mas na isolada Zona Norte, nem mesmo havia luz elétrica. A antiga fornecedora Light, que levou seus bondes para o bairro apenas em 1908, passou a fornecer luz elétrica às vias públicas da região, em substituição da iluminação a gás (que só desapareceria completamente das ruas na década de 30), a partir de 1916.

No início do século 20, o Rio Tietê foi canalizado, o que minimizou a questão das enchentes e facilitou consideravelmente o acesso à Zona Norte.

Em 1942, foi construída a Ponte das Bandeiras ao lado da velha ponte de madeira. Sua estrutura era moderna para a época, com 120 metros de comprimento e 33 de largura, com um grande vão central. Nas extremidades, havia instalações sanitárias depósitos, além de duas torres.

Pouco a pouco Santana foi se tornando um bairro essencialmente residencial e de classe média. O impulso definitivo para o seu crescimento, no entanto, veio a partir de dois acontecimentos históricos específicos. O alargamento da Avenida Cruzeiro do Sul, na década de 60 (uma das principais obras que teve o empenho do vereador Ary Silva), e a chegada do metrô, em 1974, foram decisivos na redução da distância e do isolamento do bairro de outras regiões além do Rio Tietê.

Logo houve aumento na movimentação dos negócios na região, com a chegada de investidores e novos moradores. Segundo o último levantamento realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Santana conta com 124.654 habitantes.

Avenida Cruzeiro do SulNa.Avenida Cruzeiro do Sul, um registro dos contrastes de Santana:
imóveis antigos e condomínios modernos, áreas verdes e vias
movimentadas, moradores de rua e moradores de classe média/alta
“Por tudo isso, administrar um bairro como Santana é um orgulho, além de ser um grande desafio”, afirma Roberto Cimino, subprefeito de Santana/Tucuruvi. “Eu, em nome da subprefeitura, parabenizo o bairro pelo seu aniversário, e digo que é com muito afinco que trabalho para administrar essa região tão importante, de forma a alcançarmos, juntos com a população, uma melhor condição de vida.”

Em evento realizado com comerciantes da região na última terça-feira (16/7), Cimino também falou sobre os desafios a serem vencidos na região e a necessidade da participação popular na administração.


“O País está mudando. Vimos isso com as manifestações ocorridas há algumas semanas. A Prefeitura abriu o canal de diálogo através de audiências públicas, do plano de metas e do plano de bairros. É preciso ouvir o povo para pegar suas demandas e implementar uma política pública”, declarou. “A próxima oportunidade para isso será no dia 17/8, quando ocorrerá a segunda audiência do plano de metas, com a devolutiva das propostas apresentadas pela população local. Todos estão convidados a participar desse processo para que possamos fazer uma agenda positiva para Santana.”

E ele afirmou: “quero que todos participem das decisões sobre questões que afligem o bairro, como os prós e contras da construção de avenidas e a pressão pela volta ou não do comércio ambulante. A subprefeitura está de portas abertas para ouvir os dois lados e chegarmos a um consenso.”

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