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Movimento ambientalista Hora do Planeta será neste sábado |
O movimento Hora do Planeta propõe o desligamento das luzes pelo período de uma hora, em apoio ao consumo consciente e à preservação do meio ambiente
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A Hora do Planeta é um ato simbólico que convida pessoas, empresas, comunidades e poder público a apagar suas luzes pelo período de uma hora, em apoio ao consumo consciente e à preservação do meio ambiente.
Assim, quem quiser apoiar a causa deverá apagar as luzes entre 20h30 e 21h30, na noite deste sábado.
O evento é promovido anualmente em todo o mundo pela organização ambientalista World Wide Fund for Nature (WWF). No Brasil, a organização está presente desde 1996, com sede em Brasília.
A primeira edição da Hora do Planeta foi realizada em 2007, com a participação da população de Sidney, na Austrália. Rapidamente, conquistou mais adesões em todo o mundo. Hoje, é reconhecida como a maior campanha ambiental do mundo, mobilizando milhares de milhões de pessoas em mais de 7.000 cidades e vilas em 163 países e territórios.
Em sua nona edição, envolverá todos os continentes em vinte e quatro fusos horários diferentes. No Brasil, onde há 144 cidades participantes, o movimento tem como mote principal a falta de água, diante das mudanças climáticas, que impacta na produção de energia, hoje concentrada nas hidrelétricas.
“A conservação do meio ambiente deixou de ser focada no bem-estar das gerações futuras, para ser uma grande questão da geração atual”, afirma a secretária-geral do WWF-Brasil, Maria Cecilia Wey de Brito. “Este ano, os efeitos da devastação, que já vêm nos atingindo há tempos, pode ser sentido de forma ainda mais contundente e em vários pontos do mundo”.
Para Glauco Kimura, coordenador do Programa Água para a Vida, da WWF-Brasil, a Hora do Planeta é uma oportunidade para as pessoas refletirem. “Nós somos muito dependentes da matriz hidráulica. Aí, não chove, não tem água para gerar energia, para beber e se usa combustível fóssil, como termelétricas para gerar energia, que é mais cara e mais poluente”, diz. “Com isso, os gases de efeito estufa aumentam o problema do aquecimento global gerando mais secas. Ou seja, a gente está em um ciclo vicioso”.
Ele explica também que, no caso do Brasil, a ideia é transformar o movimento em um grande ato de mobilização. “Nós vamos, este ano, propor uma petição ao governo federal para que se crie um plano nacional de proteção das nascentes”, conta. “A construção de mais reservatórios não pode ser vista como a única solução. A gente não pode garantir que essa crise não se repetirá no futuro. Ela pode se tornar cada vez mais frequente e intensa devido às mudanças climáticas daqui para a frente”. E ele avalia: “não pensar em modelos alternativos é insistir no erro”.
Entre as propostas defendidas pela WWF Brasil está a proteção das bacias hidrográficas como um todo, em paralelo à construção de novos reservatórios, para que não haja risco de ter mais reservatórios vazios no futuro. “O que abastece os reservatórios são as nascentes dos rios. Mas, elas estão sendo soterradas, aterradas, degradadas e desmatadas no Brasil a um custo muito alto”, conclui Kimura. |
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