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Massacre Armênio completa 100 anos e grupo busca o reconhecimento mundial do genocídio |
Em 12 de novembro de 1985, foi inaugurada a Estação Armênia do metrô, que contava também com algumas referências a este povo, como a inscrição de poemas em vitrais no idioma ancestral e duas khatchkarer (cruzes de pedra) do lado de fora, acompanhadas do alfabeto armênio
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Na última sexta-feira, 24, armênios e descendentes celebraram os 100 anos do massacre dos armênios, considerado o primeiro genocídio do século 20, que começou em 24 de abril de 1915. Calcula-se que 1,5 milhão de pessoas de origem armênia que viviam no Império Otomano, atual Turquia, foram mortos ao longo do genocídio; estima-se que até um milhão de armênios fugiram, cruzando a pé o deserto, sendo abrigados na Síria primeiramente e depois acolhidos pela França e, de lá, para vários países, entre eles o Brasil.
Até hoje, a comunidade armênia busca o reconhecimento mundial do genocídio, especialmente da Turquia. Muitos países, incluindo o Brasil, ainda não o reconhecem oficialmente, embora haja em São Paulo reconhecimento estadual. Desde 1991 a Armênia é uma república independente, após ter sido parte da União Soviética a partir de 1922.
São Paulo recebeu, entre os anos de 1918 e 1926, sobreviventes e fugitivos do genocídio de 1915, que formaram uma comunidade empreendedora e que ganhou bastante influência em diversos setores da sociedade paulista. Os armênios em São Paulo começaram dedicando-se à fabricação de calçados e atividades comerciais e se organizaram em torno de suas igrejas e escolas. Há comunidades armênias importantes também em Osasco e no Rio de Janeiro.
Atualmente vivem no Brasil aproximadamente 100 mil armênios, muitos deles descendentes diretos de famílias vítimas do massacre e da perseguição. Para se ter uma ideia da dimensão desse massacre, basta lembrar que hoje vivem na Armênia 3,2 milhões de pessoas.
No Brasil, a comunidade armênia está liderando uma mobilização para rememorar esses fatos e para reivindicar junto ao governo brasileiro o reconhecimento do genocídio armênio, além de reforçar na sociedade a consciência de que tais fatos chocantes não devem se repetir contra nenhum povo ou nação.
Na América do Sul, países como Argentina, Chile, Uruguai, Venezuela e Bolívia têm legislações que reconhecem o genocídio. Na Europa, a França também tem legislação reconhecendo o massacre como um genocídio e tornando crime sua negação, assim como é com o genocídio cometido contra os judeus. Muitas outras nações, como Alemanha, Grécia, Holanda, Bélgica, Itália, Suécia, Suíça, Rússia, Polônia, Lituânia, Eslováquia, Líbano, Chipre, Canadá, além do Vaticano, também reconhecem o genocídio armênio. |
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