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Especialista dá dicas para equilibrar uso
da tecnologia no dia a dia das crianças
 
Foto: Divulgação
Para a psicóloga e educadora Cátia Rodrigues,
a família tem papel fundamental na forma como as crianças
e adolescentes se relacionam com as novas tecnologias


A tecnologia está cada vez mais presente na vida das crianças e cada vez mais cedo. As gerações mais novas demonstram grande naturalidade no manuseio de novas ferramentas e desenvoltura diante delas muitas vezes maior do que a dos pais. Mas, apesar da utilidade deste material no processo educativo, já que o mundo está cada vez mais digitalizado, como evitar exageros?

Segundo a psicóloga e educadora Cátia Rodrigues, os pais precisam se conscientizar de que a utilização de qualquer ferramenta por uma criança, mesmo as tecnológicas, precisam de orientação.


“Supervisionar o seu uso e checar as atividades realizadas pela criança e adolescente com relação à tecnologia estão entre as principais tarefas educacionais atualmente. A técnica, a criança descobre até sozinha. Mas, a ética no uso só existe com a orientação dos pais”, diz a especialista. “A educação é um processo repetitivo, diário e longo. Aceitar isso é o que nos leva a orientar todos os dias, o dia todo, nossas crianças e adolescentes a escovar os dentes, se alimentar corretamente e fazer os exercícios escolares. Em relação ao uso da tecnologia, não é diferente”.


Mas, só se pode ensinar aquilo que se conhece. Assim, os pais devem procurar desenvolver suas habilidades a respeito da informática ou procurar profissionais técnicos que os oriente sobre riscos e meios de proteção existentes.


“Selecionar atividades de interesse do filho no mundo virtual e se dedicar a elas também é uma forma de aproximação da criança, fortalecimento dos laços de intimidade e confiança dentro da família, bem como oportunidade de observação do modo como a criança age em situações de risco”, avalia Cátia. “Quando ensinamos a um filho como se comportar na rua, andar sozinho até a escola, ou sobre que atenção dar a estranhos, estamos protegendo e preparando essa pessoa para ser um adulto eficiente no contato presencial. Assim temos que perceber a importância dos mesmos ensinamentos no ambiente virtual – que é tão real quanto o presencial”.


Aos pais cabe ainda uma reflexão sobre o seu próprio uso da tecnologia, que modelos estão oferecendo aos filhos, qual o meu senso em relação à exposição pública da intimidade pes­soal e familiar.


“Todos os pais, diante de uma criança falante e agitada, já se sentiram tentados a possibilidade de assentar a situa­ção com um tablet. Sabemos que até bebês bem novos ficam quase que hipnotizados nessas telinhas mágicas, rendendo um maravilhoso e valioso tempo de silêncio e paz aos pais. E os pais, humanos que são, desejam esse tempo de trégua no dia a dia. Mas, a que preço?”, diz. E ela compara: “deixar uma arma de fogo carregada e engatilhada, uma faca ou uma tocha de fogo nas mãos de uma criança também a distrairia por algum tempo, mas sabemos que tais ferramentas, extremamente úteis e importantes à humanidade, são um perigo nas mãos de quem não as sabe manejar ou não compreende o risco que podem significar. Com a tecnologia não é diferente”.


Normalmente, as crianças se interessam por tudo que está ao seu redor, já que na infância a capacidade cognitiva está em franco desenvolvimento. Por isso, as novas tecnologias podem servir de excelente meio para promover o conhecimento e o desenvolvimento.


“A não ser que a família tenha um quarto secreto do uso de computadores, as crianças terão acesso a todos esses equipamentos de forma corriqueira desde o nascimento”, lembra a psicóloga. “A questão da ‘idade certa’ não se refere ao acesso a eles, mas à autonomia de uso que a criança tem em relação a eles. Qual é a idade certa para uma criança ir ao shopping? E para ficar sozinha no shopping? E para sair de casa sozinha dizendo que vai ao shopping? Os mesmos critérios que as famílias utilizam para determinar essas possibilidades devem ser refletidos para o uso das tecnologias e das redes sociais. Afinal, a criança pode estar a seu lado no sofá da sala, silenciosamente conversando com um sujeito de caráter desconhecido, enquanto os pais assistem ao último rea­lity show na TV com a falsa sensação de segurança”.


Ela lembra ainda da importância de acompanhar os hábitos de uso da criança: que sites, blogues ou jogos estão sendo acessados? Qual a finalidade desse uso: lazer, pesquisa, entretenimento, conhecimento? Quanto tempo conectado ao mundo virtual essa criança ou adolescente passa durante o dia. Com quais pessoas a criança está conectada, e com qual frequência se relaciona com elas no mundo virtual e no mundo presencial. Qual é a natureza do contato?


Quanto às redes sociais, ela alerta para o poder da influência que exercem. “Linguagem, visão, temas de abordagem nas conversas, noção de tempo e espaço, velocidade da informação, verídica ou fake, são alguns dos fatores afetados nas relações interpessoais”, afirma. “Contudo, não podemos perder de vista que somos e continuamos a ser humanos, que as relações presenciais nos são vitais e que a transformação das relações humanas é constante: a direção que essas transformações tomam é que devem ser objeto de nossa reflexão na conduta educacional dos nossos filhos”.


A família também deve fazer alguns questionamentos: quais as outras atividades de interesse do seu filho? Como estimular a ampliação da gama de interesses da criança? Dentro das possibilidades econômicas da família, o que é possível oferecer à criança?


Para a especialista, permanecer no mundo virtual pode ser alienante. “Há adultos formados, capazes e inteligentes que estão alienados em função das redes sociais”, diz. “Retardar o acesso ou limitar o acesso das crianças nesse universo, desde que de uma forma dialogada e refletida entre pais e filhos, pode ser conscientizador”.


E mais uma vez, ela reforça a importância do exemplo oferecido pelos pais. “O panorama social ao redor da família muitas vezes é bombardeado de estímulo para o ingresso da criança no mundo virtual: amigos, escola, parentes farão de qualquer jeito alguma influência”, avalia. “A internet é ferramenta eficiente de estudo e pesquisa, bem como de interação social, e isso não pode ser desprezado”.
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