VENDO SOBRADO COMERCIAL
Rua Banco das Palmas - Santana, 180m2 de área construída,
renda de R$ 6 mil mensal.
Documentação ok. R$ 900 mil.
Aceito contra proposta.

Tratar c/ sr. Moura: 99886-9162



Divulgue!!!



Atualizado semanalmente

Pesquisa

Pesquisa
Anuncie: 2977-6544 / 2950-1979 / Whatsapp: 94861-1729. O mais eficiente veículo de divulgação. Distribuídos semanalmente às sextas-feiras nos principais bairros da Zona Norte de São Paulo. Distribuição gratuita em bancas, prédios comerciais e residenciais, condomínios, clubes, imobiliárias, padarias e shoppings. 61 anos de tradição.
 
Sabesp apresenta ações contra a crise hídrica
em reunião com a comunidade da Zona Norte
Ana Carla Pereira
Foto: AGZN
Na última quarta-feira, a Sabesp promoveu em sua unidade norte,
em Santana, a primeira reunião do ano com moradores da região


As chuvas mais intensas registradas na região sudeste do País nos últimos meses têm ajudado a população a enfrentar a crise hídrica. Em fevereiro, em São Paulo choveu 29% acima da média histórica. Em abril, a chuva registrada foi de 39,8 mm, o equivalente a 44,3% do esperado para todo o mês. Pouco a pouco, o clima favorável tem garantido o ganho de alguns pontos percentuais.

Segundo boletim oficial da Sabesp, o nível do sistema estava em 15,5% na última quarta-feira, se considerados os 287,5 bilhões de litros do volume morto na capacidade total do sistema ou em -9,2%, considerando o que ainda falta recuperar do volume morto já usado.


O resultado é sem dúvida positivo. No entanto, a situação ainda é delicada e há um longo caminho a ser percorrido até a normalização dos reservatórios.


Na manhã da última quarta-feira, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo promoveu em sua unidade norte, em Santana, a primeira reunião do ano com moradores da região. No encontro, que contou com a presença de líderes comunitários, foram apresentadas as ações tomadas contra a crise, os resultados obtidos até o momento e a expectativa para os próximos meses.


Na manhã da última quarta-feira, a Companhia de Sa­neamento Básico do Estado de São Paulo promoveu em sua unidade norte, em Santana, a primeira reunião do ano com moradores da região. No encontro, que contou com a presença de líderes comunitários, foram apresentadas as ações tomadas contra a crise hídrica enfrentada por São Paulo nos últimos meses e os resultados obtidos até o momento.


Para dimensionar os números da Metropolitana Norte - área administrativa estabelecida pela Sabesp entre o Rio Tietê, Osasco, Guarulhos e Socorro, além da região de Franco da Rocha e Bragança - o gerente da Unidade de Gerenciamento Regional - Santana, César For­nazari Ridolpho, abriu o evento apresentando alguns dados gerais.


“Hoje a Sabesp é a quinta maior empresa do mundo em número de clientes neste setor. No total, são 27,7 milhões de clientes”, afirma. “Deste total, 3 milhões estão na Metropolitana Norte, que é considerada uma área de alta complexidade para gestão de recursos hídricos. Muitos países inteiros não têm os seus números”.


A região é abastecida pelo Sistema Cantareira, o mais afetado pelo período de longa estiagem no ano passado. “A estiagem não era previsível até mesmo pelos maiores e respei­tados especialistas em clima”, avalia Ridolpho. “Temos tido verões mais quentes e menos chuvosos. Essa é uma realidade global, não apenas de São Paulo. A escassez de água tem afetado outras cidades em todo o mundo, como a Califórnia, nos Estados Unidos, e algumas cidades do Chile e Austrália”.


As chuvas mais intensas registradas na região sudeste do País nos últimos meses têm ajudado em sua delicada recuperação. Somente em fevereiro, choveu em São Paulo 29% acima da média histórica. Em abril, a chuva registrada foi de 39,8 mm, o equivalente a 44,3% do esperado para todo o mês. Segundo boletim oficial da Sabesp, o nível do sistema estava em 15,5% na última quarta-feira, se considerados os 287,5 bilhões de litros do volume morto na capacidade total do sistema ou em -9,2%, considerando o que ainda falta recuperar do volume morto já usado.


Portanto, apesar do clima favorável, a situação ainda é delicada. “Não podemos esquecer que ainda faltam cerca de 9% para sairmos da reserva técnica. Não podemos descuidar”, diz o gerente da unidade. “Estamos investindo em obras que vão ajudar no aumento da oferta de água e na ampliação do sistema de água de reuso. Também estamos trabalhando com a transferência entre os sistemas. Antes da crise, a retirada mensal do Cantareira era de mais de 30 m3/s. Hoje, é de 13,8 m3/s. No segundo semestre, queremos reduzir mais ainda, a 10m3/s. Além disso, estamos ampliando o sistema de água de reuso. Tudo isso tem nos garantido um ganho importante”.


Entre as obras realizadas pela Sabesp estão: a ampliação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Rio Grande e a Am­pliação da capacidade da Estação Elevatória de Água Bruta (EEAB) de Biritiba. Em execução, estão: a ampliação da ETA ABV, a primeira etapa da ampliação da ETA Rio Grande e a segunda etapa da ampliação ETA Rio Grande, além da Interligação Jaguari-Jacareí e da Interligação Billings - Alto Tietê.


“Essa última deverá garan­tir ganho de 1m³/s para o Alto Tietê e de 3m³/s para o Can­tareira”, afirma Ridolpho. “Por este motivo, estamos dando total apoio à obra, que conta com equipes da nossa região”.


Há cerca de um ano, também está em construção no Vale do Ribeira um novo sistema, o São Lourenço. A previsão é de que a estrutura amplie em 36% a capacidade de captação de água no Estado. O objetivo é que cerca de 500 mil pessoas hoje atendidas pelo Cantareira passem a ser atendidas pelo São Lourenço. A conclusão da obra está prevista para outubro de 2017.


Foto: Fotos Públicas/Luiz Augusto Daidone/ Prefeitura de Vargem
Na última quarta-feira, o nível do Sistema Cantareira estava em 15,5%, se considerado o volume morto.
Sem a reserva técnica, o nível estava em -9,2%


Em relação às perdas de água, o gerente afirma que hoje as equipes da Sabesp promovem em média cerca de 15 mil trocas de ramal e 30 mil reparos por mês para evitar desperdícios com vazamentos.
Para comunidades em áreas de vulnerabilidade, o plano de contingência da Sabesp prevê ainda a distribuição de caixas d’água. Em abril, a empresa recebeu 250 unidades e mais da metade já foi distribuída. “Pode parecer um trabalho simples, mas não é. Há alguns critérios estabelecidos, porque estamos lidando com dinheiro público”, explica. “Antes de entregar a caixa, avaliamos a estrutura da residência. Também encontramos dificuldade em regiões onde há muitas ligações de água irregulares. É complicado, porque não podemos fazer a entrega para quem não tem RGI (Registro Geral de Imóvel)”.

Ridolpho lembrou ainda na importância da participação do consumidor na luta contra a crise. “Além dos esforços técnicos precisamos manter a adesão da população nesta equação, com a manutenção da redução do consumo”, diz. “Esse fator, aliás, tem sido um ganho em meio à crise, porque as pessoas estão mudando seus hábitos em relação à água”.


Segundo dados da Sabesp, 79% dos consumidores paulistas reduziram o consumo e foram beneficiados pelo sistema de bônus. Pela regra, quem economiza 20% ou mais, recebe desconto de 30% na conta de água. Quem reduz em 10% ou 15%, tem desconto de 10% e aqueles que diminuem o gasto entre 15% ou 20% recebem bônus 20%. “É importante lembrar que os bairros da Zona Norte têm aparecido nos registros como os que mais têm economizado água”, ressalta.


Por outro lado, 21% dos consumidores aumentaram o consumo, apesar da necessidade de conscientização e da criação de uma “tarifa de contingência”. Aqueles que aumentam o gasto em até 20%, pagam 40% de multa. Se o consumo é superior a 20%, a multa é de 100%.


Quanto à possibilidade de recuperação do Sistema Can­tareira, o gerente mostra-se otimista. “Não sei dizer em quanto tempo podemos recuperá-lo. Mas, acredito que se todas essas ações técnicas forem mantidas e o clima continuar contribuindo, poderemos conseguir isso sim”, avalia. Para ele, apesar da seriedade da questão, é possível considerar um lado positivo na atual crise hídrica.


“Todos nós estamos revendo nossos conceitos sobre o uso da água, assim como o da energia, por estarem diretamente ligados. Também estamos percebendo que essa não é uma questão metropolitana, mas nacional”, diz. “Devido a mudanças climáticas e escassez de recursos, também chegamos rapidamente a soluções impressionantes de engenharia. As bombas usadas no sistema de drenagem da reserva técnica, por exemplo, são produzidas no Brasil. Elas foram escolhidas por serem as melhores entre as apresentadas. Então, sem dúvida, tudo isso é um legado a ser aproveitado”.
Voltar

Veja a capa da edição:

Capa da Edição

Um bom jornal é você quem faz!

500 mil leitores

As melhores ofertas
estão nesta edição

ANTECIPE SEU ANÚNCIO

Em virtude do feriado do dia
1º de maio (Dia do Trabalho),
os anúncios para a edição do
dia 2 de maio deverão ser
antecipados para o dia
29 de abril (quarta-feira).
A distribuição será dia
30 de abril (quinta-feira).

classimoveis

Para anunciar ligue:
2977-6544 / 2950-7919
Whatsapp  94861-1729
 
Veja as duas últimas edições
Ed. 3101 Ed. 3102
 

 
VENDO APTO SANTANA
R$ 500 MIL - R. ALFREDO PUJOL PRÓX. METRÔ -
3 ds, c/ arm. embut, 2 banhs. sendo 1 ste, sl. 2 amb, cz. c/ arm, d.e, lav, lazer, pisc c/ sauna, churr, sl. fest, 1 gar, acad., VAGO. ÁÚ 125m2, IPTU 2024 quitado. Ac. prop. Doc. ok.
F: 99886-9162 sr. Moura

É proibida a reprodução ou cópia de fotos, matérias, anúncios ou páginas sem a devida autorização.

   2002-2024 ©.