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Ponte Cruzeiro do Sul - Jornalista Ary Silva,
nova placa torna pública justa homenagem
Camila Alvarenga
Foto: AGZN
Homenagem ao fundador da AGZN está impressa na denominação
Ponte Cruzeiro do Sul - Jornalista Ary Silva



Ponte Cruzeiro do Sul - Jor­nalista Ary Silva. A homenagem, determinada pela Lei nº 15.161 de 2010 está agora impressa na placa que denomina uma das mais importes pontes da cidade de São Paulo. Fundador da A Gazeta da Zona Norte, Ary Silva marcou época no jornalismo esportivo como o primeiro comentarista da televisão brasileira e atuou diretamente, pelo desenvolvimento da Zona Norte como vereador pela cidade de São Paulo no período de 1956 a 1966 e deputado estadual até 1975.Nessa época, importantes obras e projetos foram elaborados e realizados na Zona Norte, muitos deles de autoria do então ve­reador Ary Silva, também líder na Câmara Municipal pelo prefeito Prestes Maia.

Entre suas obras, a construção da Ponte Cruzeiro do Sul e alargamento da avenida de mesmo nome são até os dias de hoje lembrados como fruto do empenho de Ary Silva, que chegou a ir de casa em casa explicando a importância do projeto para o desenvolvimento da região. A construção da ponte chegou a ser considerada o maior projeto da América Latina, elaborado pelo engenheiro Luiz Carlos Berrini. As tratativas para sua construção começaram em 1961 quando através de uma solicitação do vereador Ary Silva, o Estado de São Paulo concedeu parte dos recursos necessários para o projeto.

Em setembro do mesmo ano foram iniciadas as obras da Ponte Cruzeiro do Sul, considerada uma das grandes vitórias de Ary Silva na Câmara Municipal em prol da Zona Norte, que até então só contava com a Ponte das Bandeiras. Com acesso limitado, a região tinha grande dificuldade em sua expansão e modernização. A par­tir dessas obras, outros importantes avanços como a chegada do Metrô na década de 70 e a expansão imobiliária assistida a partir dos anos 80 tornaram-se realidade.


Fotos: Arquivo AGZN
Até o início da década de 60, a Zona Norte sofria com
a dificuldade de acesso à região. Nessa época, havia
apenas a Ponte das Bandeiras e o transporte público
já não era suficiente. Nesta foto, um retrato de como
era a região antes da Ponte Cruzeiro do Sul


Inaugurada em 25 de janeiro de 1967,
a Ponte Cruzeiro do Sul é uma das benfeitorias mais
determinantes para o desenvolvimento que a Zona
Norte atingiu nas décadas seguintes 
A Ponte Cruzeiro do Sul foi inaugurada em 25 de janeiro de 1967, mas o caminho para seu término teve muitos entraves e paralisações devido ao alto custo do projeto. Em 1966 foi necessária a abertura de uma nova concorrência pública. A inauguração aconteceria no ano seguinte com apenas três alças de acesso, uma vez que a 4ª alça encontrava-se em um terreno particular. Além da Ponte Cruzeiro do Sul, outras obras importantes para a região contaram com o empenho e determinação do então vereador Ary Silva como as pontes de Vila Maria, Limão, Casa Verde, acesso da Ponte Vila Guilherme, abertura das avenidas Brás Leme, Joaquina Ramalho, Eng. Caetano Álvares, alargamento da Avenida Nova Cantareira, construção do Cemitério Ca­choeirinha e Maternidade do mesmo nome assim como os Cen­tros Educativos e Recrea­ti­vos e o Monumento 14-Bis na Praça Campo de Bagatelle.

Porém sua memória ficou ligada à Ponte Cruzeiro do Sul como seu grande projeto em prol da região. O reconhecimento da comunidade a esse feito está agora efetivado com a inclusão de seu nome à denominação da ponte. Para que essa homenagem se tornasse realidade, o apoio das entidades representativas da região como Associação Comercial de São Paulo - Dis­trital Norte, Clube Esperia e Uni Sant’Anna foi fundamental, além do empenho de contemporâneos como o historiador Enzo Bertolini, o professor Leonardo Placucci que nunca deixou que a iniciativa caísse no esquecimento e seu incansável colaborador e amigo professor Venâncio. Além do movimento desses representantes locais, é importante destacar o apoio de parlamentares como o vereador Wadih Mutran que apresentou o projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal em 2007. “Apresentei esse projeto por mérito, uma vez que Ary Silva foi o representante número 1 da Zona Norte em sua época como vereador”, afirmou o vereador Wadih Mutran. Seu projeto de lei foi sancionado em 2010 pelo então prefeito Gilberto Kassab, vindo a efetivar a homenagem. Mas ainda faltava a placa impressa com a atual denominação, medida providenciada pelo atual prefeito Fernando Haddad, que recebeu nossa solicitação e atendeu, no sentido de atualizar a placa indicativa do nome Ponte Cruzeiro do Sul-Jornalista Ary Silva.

 

Jornalista Ary Silva

Nascido em 21 de junho de 1917, Ary Silva era filho de Antônio Justino da Silva e Maria Benedicta de Moraes, que veio a falecer pouco tempo após seu nascimento. Por essa razão, Ary Silva foi criado por sua avó materna, Maria Emília de Souza e realizou seus estudos no colégio Buenos Aires e no Liceu Coração de Jesus, até formar-se pela Faculdade de Di­reito do Largo São Francisco.

Sua carreira profissional começou em 1936 como repórter dos Diários Associados, vindo a alcançar grande destaque no jornalismo esportivo. Nesse veículo trabalhou por 45 anos, vindo a escrever posteriormente no Jornal Popular da Tarde, em um espaço chamado Coluna de Observação. Em 1939 começou a trabalhar como radialista na Rádio Bandeirantes, comentarista do programa Bola ao Ar.

Foto: Arquivo AGZN
Registro de 1964, na presença do então prefeito Prestes Maia
(o primeiro à esquerda), o vereador Ary Silva
assina o termo de contrato na qualidade de
Patrono da ponte e da Avenida Cruzeiro do Sul



Nesta atração, criou a expressão “Torcida Amiga, Bom-Dia”, que até hoje nomeia a coluna de esportes da A Gazeta da Zona Norte. Sua carreira teve ainda atuações nas Emissoras Associadas, TV Tupi, rádios Ex­celsior, Nacional e Rádio Globo. A partir de 1970, quando saiu da Rádio Globo, passou a dedicar-se integralmente à A Gazeta da Zona Norte, jornal por ele fundado em 1963, com o intuito de divulgar e reivindicar as melhorias para a região que até então não tinha espaço na grande imprensa.

Além do jornalismo, Ary Silva trabalhou na direção da Escola de árbitros da Federação Paulista de Futebol, partici­pou do Conselho Nacional de Des­portos, do Conselho Municipal de Esportes e na comissão formada por Paulo Machado de Carvalho para traçar as estratégias que levaram o Brasil à vitória nos Mundiais de 1958 (Suécia) e 1962 (Chile). Juntamente com Ary Silva, com­puseram esse grupo Vicente Feola, Paulo Planet Buarque e Flávio Iazzeti, conforme consta no depoimento de Paulo Ma­chado de Carvalho disponível no link: http://goo.gl/Htmv81. O jorna­lista Ary Silva foi ainda sócio-fundador do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo e primeiro presidente da Associação dos Cronistas Esportivos do Es­tado de São Paulo (Aceesp).


Sua vida política é marcada por sua atuação como verea­dor pela cidade de São Paulo no período de 1956 a 1966, vindo a tornar-se líder do prefeito Prestes Maia na Câmara Mu­nicipal de São Paulo. Atuou ain­da como deputado esta­dual até 1975, quando encerrou sua carreira política. Mantendo seu ideal em trabalhar em prol da Zona Norte, manteve-se até pouco tempo antes de seu falecimento, em 6 de abril de 2001 à frente da A Gazeta da Zona Norte, trabalhando, como costumava dizer como “jornalista, graças a Deus”.

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