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| Inovação permite a descoberta do Alzheimer ainda em fase inicial |
Tecnologia desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) permite diagnosticar novos casos de Alzheimer através de exames de sangue simples, diferente das atuais opções com exames invasivos e de alto custo. A inovação foi feita por pesquisadores dos departamentos de Química (DQ) e de Gerontologia (DGero) da UFSCar, Ronaldo Censi Faria, Márcia Regina Cominetti, Tássia Regina de Oliveira, Camila Regina Erbereli e Patricia Regina Manzine Moralles.
A tecnologia foi desenvolvida com uma nova molécula, o ADAM10, que utiliza amostras de sangue que permitem diferenciar idosos saudáveis e doentes ou com predisposição ao Alzheimer, detectando também os diferentes estágios da doença. Para o diagnóstico é necessário apenas uma pequena quantidade de sangue, que é tratada com partículas magnéticas modificadas, capturadas com o uso de imã.
Desde o início das atividades até o desenvolvimento da patente foram 11 meses de trabalho, que possui o diferencial de poder detectar a doença de maneira precoce, podendo até retardar os efeitos da doença a longo prazo, enquanto os exames atuais fazerem o diagnóstico a partir de danos neurológicos já existentes. A tecnologia ainda não está disponível no mercado e os pesquisadores estão em busca de parcerias e empresas interessadas em fabricar e distribuir comercialmente o dispositivo. |
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