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Movimento Infantojuvenil Crescendo com Arte comemora 25 anos 
 
Foto: AGZN
Comemoração dos 25 anos do MICA com crianças da Comunidade do Sapo



“Ensinamos muito, mas apren­demos muito mais”. Com essa frase simples mas de amplo significado, a professora Maria José Soares, fundadora do Mo­vimento Infantojuvenil Cres­cendo com Arte, o Mica, fala sobre os 25 anos de trabalho junto a crianças e jovens sempre com projeto de arte-educação abordando temas como cidadania, meio ambiente, causa animal e a Paz no mundo de forma geral.

O projeto que marcou o início dos trabalhos do MICA foi o 1º Salão Infantil de Artes na Biblioteca Municipal Pedro da Silva Nava, em 6 de outubro de 1992. Desde então, foram diversas exposições, concursos e oficinas de arte em vários espaços públicos, sempre contando com o apoio de professoras e colaboradores voluntários.


Além dos horizontes da Zona Norte e da própria cidade de São Paulo, o MICA chegou a promover concursos com crianças brasileiras de outros estados retratando por exemplo, o desmatamento da Amazônia e outras florestas brasileiras, assim como o descaso com nosso patrimônio histórico. Sensível à realidade de crianças de todo o mundo, o MICA promoveu concursos internacionais nos quais as crianças de diferentes países encaminharam seus trabalhos retratando a realidade das guerras, conflitos e grandes catástrofes naturais. Dessa forma, além de expandir o olhar das crianças para a arte, o MICA vem conseguindo trabalhar importantes conceitos de cidadania e ajudando a formar pessoas ativas, éticas em sua profissão e dispostas a trabalhar pelo bem comum.


Nos últimos cinco anos, o MICA vem atuando com crianças da Comunidade do Sapo, numa parceria com o Mar­celinho Protetor, jovem dedicado à proteção animal que passou sua adolescência nesse local e convidou a professora Maria José a desenvolver um trabalho no local. Desde então, os projetos de arte-educação focam especialmente temas de proteção animal e tem surtido importantes resultados. “Essas crianças são nossos multiplicadores na comunidade, conscientizando a família, amigos quanto à importância de todos serem bem tratados, o ser humano e nossos animais”.

A comemoração dos 25 anos do MICA aconteceu no último domingo no Polo Cultural Pedra Branca com o grupo de crianças da Comunidade do Sapo com a apresentação de alunos da Escola Municipal Garcia D’Avila com a regência do professor André Rodrigues e participação da professora Lydia Goday. Em seguida, Maria José fez seus agradecimentos a todos os colaboradores e voluntários ao longo desse período, finalizando o evento com um lanche e o tradicional parabéns. Leia o relato da fundadora do MICA, Maria José Soares sobre seus 25 anos de trabalho junto à comunidade:

“Em 6 de outubro de 1992 reuni trabalhos de algumas crianças e realizei o 1º Salão Infantil de Artes na Biblioteca Municipal Pedro da Silva Nava no Mandaqui.

E lá se foram 25 anos da minha vida fazendo o mesmo.

Ensinei muito, mas aprendi muito mais.


Ensinei a respeitar a vida em sua essência principal: “A vida é um bem único para cada ser.” Aprendi com a busca de soluções para os projetos e oficinas nas atividades locais.


Aprendi também sobre os problemas do Brasil e de muitos países, realizando os concursos nacionais e internacionais de arte.

Vi retratados nos trabalhos das crianças brasileiras a preocupação com o desmatamento da Amazônia e de outras florestas brasileiras, o descaso com a preservação de nosso patrimônio histórico e a perda de algumas essências no patrimônio cultural.

Vi retratados nos trabalhos das crianças estrangeiras a angústia nas guerras, conflitos e catástrofes que arrasaram, ou ainda arrasam, suas cidades, mas sempre mantendo seus ideais de liberdade e reconstrução, e também a preocupação com os problemas que afetam a vida no planeta.


O MICA chegou a desenvolver 13 oficinas semanais simultâneas de várias modalidades de arte com 19 professores voluntários.

Foram 19 anos de atividades muito intensas, quase todas em espaços da Zona Norte.

Mantenho contato com muitos ex-alunos do MICA e sei que são pessoas do bem, têm sucesso na profissão que escolheram e que alguns deles são voluntários em ações sociais.


Mas começamos a ter dificuldades em conseguir espaços e as atividades diminuíram muito.


Até que Marcelinho Pro­te­tor, que eu já conheço desde adolescente na proteção animal, fez-me um pedido para realizar atividades com as crianças da Comunidade do Sapo. Seu foco principal são os animais, mas ele se preocupa muito com as crianças dessa comunidade, onde viveu sua adolescência sozinho apenas, com os animais que havia resgatado da rua. E ele também tem a consciência de que só com educação conquistam-se oportunidades para melhorar a própria vida e o entendimento para respeitar e proteger as vidas à nossa volta.


Há 5 anos realizamos atividades em espaços públicos com um grupo de crianças dessa comunidade, sempre usando a arte como instrumento e com objetivo na educação.


Além das atividades com arte, o MICA levou essas crianças a experiências e passeios que nunca haviam feito, como ir ao cinema, ao teatro, a um shop­ping center, a uma biblioteca pública, ler e escrever uma carta para a autora do livro, plantar árvores, percorrer a trilha de uma reserva florestal, visitar uma ONG de proteção animal. Para essas atividades, contamos com o apoio de uma empresa de ônibus, a Marly Tur.


Essas crianças passaram a ser multiplicadores de tudo que aprendem em sua comunidade. E tem sido um trabalho muito gratificante. Podemos observar a diferença positiva que essas crianças apresentam, comparando com o início das atividades.


Oito professoras continuam no MICA, todas há mais de 20 anos: Antonia Olivares Ro­drigues, Cleise Ribeiro Faustino, Herminda Tavela Abrantes, Ly­dia de Godau Pereira, Maria Nilce Garcia Nicodemos, Telma Mangini Tapigliani, Terezinha Tavares Bancher e Wilde Pe­sinato Cavalcanti.


Com elas eu conto para tudo, porque mais que professoras do MICA, competentes e dedicadas, tornaram-se amigas para todas as horas.

O MICA conta com alguns voluntários eventuais em oficinas de arte, eventos e passeios, como Adriana Pereira de Souza, que sempre que fica livre no trabalho, está presente para ajudar no que for preciso, do controle da disciplina nas atividades à busca de doações, da montagem dos eventos à limpeza de material.

Mantemos o trabalho do MICA usando a arte-educação e sempre com projetos tendo como foco a preservação dos patrimônios: histórico, cultural e natural.


E aproveitamos também para, entre um projeto e outro, passar conceitos de saúde, higiene, solidariedade, respeito e amor ao semelhante, aos animais e à natureza.


E, claro, insistimos na importância do conhecimento para o sucesso na vida. Incentivá-los a estudar é nossa constante em cada discurso e em cada atividade.

O que espero para a frente?

Não estou bem certa do que poderemos fazer nos anos que virão e se ainda teremos energia física e mental para criar e colocar em prática muitos projetos.

Mas, como não somos de desistir fácil, já temos alguns projetos planejados para o próximo ano. Temos material adquirido e estamos tentando juntar recursos através da venda de roupas doadas no Brechó da Simone Gatto, uma de nossas maiores apoiadoras nos últimos anos.


Mesmo que tenhamos que parar as atividades do MICA, estou certa de que a semente foi plantada, germinou, cresceu, produziu belas flores e frutos e continuará sua multiplicação nas mãos de cada uma das crianças que participam das atividades.


E estou certa de que: ‘Não fazemos caridade. Praticamos cidadania.’ Ajude-nos a deixar este legado de solidariedade e fraternidade para os herdeiros do futuro.”

                                                                                                                                           Maria José Soares - Diretora/Fundadora do MICA

 
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