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Transferência do endereço do Fórum Regional de Santana é tema de debate na ACSP - Distrital Norte |
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Desde 2002, o Fórum Regional de Santana está na Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 594, e é de difícil acesso via transporte público
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Da esquerda para a direita: Luis Eiras (diretor-superintendente da Distrital Norte), Claudio Moyses (administrador do Espaço Immensità), Peter Souza (vice-presidente da OAB-Santana) e João Bico de Souza (vice-presidente da FACESP e ACSP)
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A polêmica sobre a mudança de endereço do Fórum Regional de Santana está sendo novamente discutida por autoridades da Zona Norte. Localizado desde 2002, na Avenida Engenheiro Caetano Álvares, 594, na Casa Verde, o grande prédio que abriga o Fórum apresenta como um de seus principais problemas o difícil acesso por quem usa transporte público.
Ocupando uma área de 6.400 m², o Fórum, além de localizar-se em um ponto afastado de metrôs, trens ou mesmo não possuir muitas linhas de ônibus para seu acesso, hoje custa aos cofres públicos R$900 mil ao mês de aluguel. Com a informatização dos processos, o espaço antes ocupado por arquivos físicos não é mais necessário e o Fórum poderia instalar-se em um espaço menor, que continuasse atendendo suas demandas.
No dia 30 de novembro, última quinta-feira do mês de novembro, a Distrital Norte da Associação Comercial de São Paulo realizou um debate a respeito da mudança de endereço do Fórum Regional de Santana, levantando possibilidades, sendo a principal delas o Parque da Juventude, por ter espaços que podem ser ocupados a fim de melhorar sua acessibilidade e dar fim aos gastos excessivos.
Estiveram presentes compondo a mesa do evento Luiz Eiras, diretor-superintendente da Distrital Norte (ACSP); Claudio Moyses, diretor do Espaço Immensità e vice-presidente da Associação Paulista de Imprensa; Peter Souza, vice-presidente da OAB-Santana e João Bico de Souza, vice-presidente da FACESP e da ACSP.
Com a participação de representantes locais, o debate realizado na Distrital Norte da ACSP trouxe à tona, novamente, o debate sobre a mudança de endereço do Fórum Regional de Santana. Claudio Moyses, representando dr. Maurício Velho, juiz diretor do Fórum Regional de Santana, ressaltou a importância das entidades civis locais unidas em prol de uma “bandeira”, neste caso, pela mudança do Fórum para um endereço mais próximo ao Metrô da Zona Norte.
De acordo com Moyses, o juiz diretor do Fórum, dr. Velho, realizou estudo de quatro possíveis locais para a transferência do Fórum e o melhor avaliado para a mudança foi o Parque da Juventude, considerado “o local ideal para a localização do equipamento”, segundo Moyses.
Apesar de todos os presentes concordarem que o Fórum deve ser transferido de endereço, alguns presentes não defendem que o melhor espaço a ocupar é o Parque da Juventude, por tratar-se de uma área verde dedicada ao lazer e cultura da população paulista. Entre os contrários ao uso do Parque da Juventude para a construção do sugerido novo prédio do Fórum estavam: Sergio Saraiva Martins, representante do vereador Gilberto Natalini e Eduardo Brito, do Portal ZN na Linha.
Os contrários à proposta de utilizar o Parque da Juventude relembraram as dificuldades para transformar o espaço da antiga Penitenciária do Carandiru em um parque, hoje com áreas destinadas à prática de esportes, caminhada e muitas árvores que servem de abrigo do sol para os visitantes. Foi ressaltado o fato de ser um parque, que tem as funções ambientais, sociais e de lazer da população, e não é apropriado usar seu espaço para fins que não sejam a promoção do entretenimento e da cultura do meio ambiente.
O debate acabou centrado em qual local seria o ideal, aqui na Zona Norte, para transferir os serviços do Fórum. Os que defendem o Parque da Juventude como novo endereço justificam que atualmente o parque não oferece segurança aos seus frequentadores e acaba ficando cada vez mais vazio. Além disso, como foi levantado pelo dr. André Ferracini, secretário geral da OAB-Santana, a ZN conta com grandes parques com muitas áreas verdes, e a construção do Fórum no Parque da Juventude não levantaria um prejuízo ambiental tão grande à área.
Essa não é a primeira vez que a discussão é levantada e ainda não tem previsão para que termine. As entidades locais como: Rotary, Clube Lions, Maçonaria, OAB-Santana e a Associação Comercial de São Paulo estão se unindo para que o debate e a demanda dos interessados não fique só no papel e tenha, finalmente, um desfecho favorável para quem trabalha no Fórum e aos cidadãos que usufruem do serviço. |
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