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Marcelinho Protetor tem no amor pelos animais um propósito de vida |
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Conhecido como Marcelinho Protetor, tem uma história de vida dedicado a causa animal
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Ninhada de filhotes que em breve será encaminhada para adoção |
A proteção animal vem ganhando força nos últimos anos mudando muitos conceitos e comportamentos na relação do ser humano e os animais. Nessa luta, surgiram muitos nomes com importantes trabalhos na conscientização da proteção animal, porém a história de Marcelo impressiona devido sua integral dedicação à causa mesmo na infância.
Conhecido como Marcelinho Protetor, ele já foi considerado o mais jovem protetor animal do Brasil, aos 12 anos de idade. Em matérias e reportagens feitas a seu respeito fica claro que toda sua história está pautada num amor inexplicável aos animais. Aos 27 anos, ele vive numa chácara na região de Mairiporã onde mantém um abrigo para 150 animais entre cães, gatos e até porcos. Além de salvar esses animais do abandono, a principal missão é que todos os animais sejam encaminhados para adoção.
A luta para manter o abrigo em ordem, cuidar da saúde e alimentação desses animais é constante e feita integralmente com doações. “Quase sempre as doações são esporádicas”, afirma Marcelinho, que dedica sua vida a essa causa. “Eu não vivo disso, vivo para isso”, afirma o protetor que mantém suas despesas pessoais com prestação de serviços, mas dedica a maior parte de seu tempo ao abrigo.
Até que chegasse a esse ponto, o jovem protetor passou por muitas situações extremas, indo morar aos 12 anos sozinho em uma favela para continuar protegendo os animais. Toda essa história começa na infância quando ele vivia com sua mãe em Alagoas e apesar de gostar muito, não tinha condições de ter um animal. Marcelinho teve seu primeiro cachorro aos 9 anos, mas sempre se preocupou com os que vagavam pelas ruas. Ainda em Alagoas conheceu uma senhora que cuidava de gatos em uma feira permanente. “Ela levava gatos doentes para casa e um dia fui lá e vi que tinha mais de 100 gatos”. Segundo ele, esse foi o primeiro momento que compreendeu o que é o abandono de animais e a gravidade da situação.
Mais tarde, sua mãe mudou-se para São Paulo e foram morar numa casa alugada com um pequeno quintal. Nessa época, Marcelinho tinha a cadela Tifane. Porém apareceu uma outra cadela a quem chamou de Magrela e passou a cuidar dela abrigando-a no terreno ao lado da casa onde morava. O número de animais logo aumentou, uma vez que Marcelinho resgatou uma cadela com uma cria de 5 filhotes que havia sido abandonada. Para alimentar esses animais, Marcelinho pedia sobras de comida nos restaurantes da redondeza.
Quando estava com 13 anos, Marcelinho aprendeu sobre a castração e com a ajuda de uma veterinária de Guarulhos castrou todos os seus animais, que já totalizavam 18. O problema se agravou quando o proprietário da área retirou os animais do local. Marcelino tentou levá-los para sua casa, mas como não teve a permissão de sua mãe para permanecer ali com os animais, vagou pelas ruas com seus cães por 3 noites.
Em busca de uma solução, Marcelinho se viu obrigado a deixar seus animais em um abrigo, mas dos 18, apenas 6 sobreviveram. Contando com a ajuda de amigos, o garoto conseguiu comprar um pequeno barraco em uma favela onde foi morar e levou todos os animais, chegando a ter 20. Na favela, ele conta que pôde conhecer todo tipo de crueldade que se praticava contra os animais. “Muitos até faziam para me provocar, foi onde eu comecei a achar que não gostava do ser humano”. Porém diante dessa situação, ele percebeu que só conseguiria proteger os animais se conseguisse mudar o pensamento das pessoas e começou um intenso trabalho de conscientização na favela.
Com o apoio de uma ONG, levava os animais da favela para a castração com intuito de ter um controle populacional, o que hoje é uma realidade nesse local. “Digo que nessa favela temos 75% dos animais castrados o que já representa um grande controle”.
Tendo seu trabalho como protetor reconhecido, Marcelinho contou com a ajuda de amigos e colaboradores para adquirir a chácara onde mantém o abrigo. Após a participação em um programa de TV, conseguiu outra doação importante com a qual pôde realizar algumas melhorias no abrigo e adquiriu um carro apropriado para o transporte de animais.
Atualmente, seu abrigo é mantido por doações e venda de produtos personalizados através de seu site: www.marcelinhoprotetor.com.br, onde também pode-se conhecer um pouco mais sobre sua história, assim como ver as fotos de animais disponíveis para adoção. Marcelinho enfatiza que o principal objetivo do abrigo é encaminhar para a adoção o maior número possível de animais. Por isso, ele continua promovendo constantes eventos de adoção. Além disso, o protetor desenvolve um trabalho de conscientização principalmente das crianças, desenvolvendo em parceria com o MICA - Movimento Infantojuvenil Crescendo com Arte, oficinas e atividades com o tema da proteção animal.
Além do site, outra forma de acompanhar e colaborar com seu trabalho é visitar sua página no https://www.facebook.com/Marcelinhoprot onde constantemente são mostrados os animas que seguem para adoção. Os interessados também podem comparecer à feira que acontece todos os sábados, das 12 às 18 horas na loja Cobasi localizada na Rua Maria Prestes Maia, 745, em Vila Guilherme. Para adotar é necessário levar RG, CPF, comprovante de endereço e pagar uma taxa de R$ 80.
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Protegidos do abandono, cerca de 150 animais vivem no abrigo temporário |
Uma das áreas de canil do abrigo de Marcelinho Protetor |
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