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Cães da Guarda Civil Metropolitana (GCM) participam
de terapia assistida oferecida a idosos do HSPM |
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A cinoterapia está sendo oferecida
desde março aos idosos do Hospital
Público do Servidor Municipal
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No Brasil, a terapia assistida
já é utilizada em alguns
hospitais desde 1997 |
Tem se tornado cada vez mais popular o tratamento terapêutico realizado com cães em ambientes hospitalares. Desde 1997, o método da cinoterapia, um tipo de terapia assistida por animais, é realizado no Brasil e desde o último mês de março, o Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM), de São Paulo, em parceria com o canil da Guarda Civil Metropolitana (GCM) adotou a prática em tratamentos com idosos.
Em dezembro de 2017, os vereadores da cidade de São Paulo aprovaram o projeto de lei que permite a pacientes internados em hospitais públicos receber visitas de seus animais de estimação. As visitas, segundo o projeto, devem ser autorizadas pelo médico responsável e o pet precisa estar com a carteira de vacinação e atestado do veterinário em dia. O projeto ainda passará pela Prefeitura de São Paulo para ser sancionado.
Em geral, os hospitais utilizam cães para esse tipo de técnica terapêutica por serem mais adaptáveis, por sua afeição natural pelas pessoas, sua maior interação com os doentes, motivarem e melhorarem o humor, a saúde e o bem-estar dos pacientes, entre outras características.
As atividades de cinoterapia do HSPM acontecem na recepção da enfermaria de geriatria, com o animal sendo conduzido por um profissional do canil da corporação. A cada ação, que ocorre quinzenalmente e às terças-feiras, são visitados cerca de cinco pacientes. Por enquanto o tratamento é oferecido apenas na ala geriátrica, mas existe o plano de expandir a cinoterapia para outras clínicas do hospital.
Benefícios do tratamento
A cinoterapia tem mostrado inúmeros resultados positivos em seus pacientes, nos aspectos físicos, mentais, educacionais e fisiológicos. Possibilita a mobilização precoce do paciente, facilitando sua saída do leito, seja em cadeiras de rodas, seja com a ajuda de andadores ou de terceiros. Aumenta a comunicação verbal e não verbal entre os pacientes e os membros da equipe médica, melhora a capacidade de concentração e atenção, encoraja o contato social e as atividades de lazer, aumenta a autoestima, combate a solidão, a ansiedade e a depressão dos pacientes, entre outros efeitos.
Além disso, a presença do animal em hospitais ameniza o ambiente e favorece as relações e a comunicação entre familiares e amigos dos doentes, inclusive entre os profissionais de saúde.
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