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| Processo de concessão dos cemitérios municipais é reaberto |
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Registro do cemitério Vila Nova Cachoeirinha
feito em outubro de 2017
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No cemitério Chora Menino (Santana), também visitado
em outubro de 2017, a redação constatou que,
partes do ossário, estavam abertas e quebradas
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Há meses a manutenção dos cemitérios municipais é pauta entre as notícias e entre os moradores da cidade. Aqui na Zona Norte, algumas reclamações são recorrentes quando o assunto é limpeza dos cemitérios, poda de mato, jazigos abertos, entre outros serviços que envolvem a conservação e a segurança desses espaços.
Na ZN, são cinco cemitérios públicos: (Dom Bosco - Perus, Freguesia do Ó, Santana - Chora Menino, Tremembé e Vila Nova Cachoeirinha) que devem passar pela concessão público-privada. Moradores vizinhos e visitantes de alguns destes equipamentos municipais pontuam problemas que devem ser levados em consideração para a conservação dos locais.
A vizinhança do cemitério Vila Nova Cachoeirinha frequentemente reclama da insegurança no bairro, da falta de corte de grama no cemitério e, dependendo do período do ano, de moscas “de exumação” que vão para as casas vizinhas e incomodam os moradores.
Entre os outros cemitérios, principalmente o Chora Menino e Tremembé, visitados há poucos meses pela redação de AGZN, foram constatados problemas gerais de zeladoria e segurança, como falta de poda de mato e limpeza do local, túmulos abertos e sem identificação devido a saques.
Concessão dos cemitérios públicos
Para diminuir ou sanar tais problemas a Prefeitura de São Paulo abriu, em junho de 2017, processo de concessão dos 22 cemitérios públicos da cidade e de um crematório. Com o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), a expectativa da Secretaria Municipal de Desestatização e Obras era garantir um serviço funerário gratuito de qualidade, com iluminação adequada, segurança, entre outros, para os cidadãos.
O processo, barrado desde setembro de 2017 pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo (TCM), foi retomado no último dia 18 de abril, depois de sanados questionamentos a respeito do número de jazigos concedidos e do percentual de enterros gratuitos oferecidos a população declarada pobre, informações que, segundo TCM, estavam em aberto no edital.
Foi apresentado pela Prefeitura que, cerca de 350 mil jazigos e, em média, 10% dos enterros serão dedicados a cidadãos que comprovem pobreza. De acordo com nota oficial divulgada no site do TCM, “diante das conclusões da auditoria e considerando a necessidade e importância e prosseguimento dos estudos, o relator autorizou a retomada do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI)”.
Agora sob a gestão de Bruno Covas, a Prefeitura pode dar continuidade ao processo que, até o momento, teve demonstração de interesse feita por nove empresas privadas. A expectativa é de que a concessão seja concluída até final de 2018.
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