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Cristiane Rozeira, Jogadora de Futebol Feminino esteve presente no Parque Peruche
para entregar chuteiras para as meninas do Projeto Social 9 (PS9)
 
Foto: AGZN
Cristiane conversando com as meninas sobre sua carreira


No último dia 8, a Jogadora da Seleção Brasileira e do São Paulo Futebol Clube, Cristiane Rozeira, esteve na quadra em que o Projeto Social 9 (PS9) treina, no Parque Peruche, e nos concedeu uma entrevista. 

No pouco tempo em que a jogadora esteve no local, ela bateu uma bola e contou a sua história para as meninas que ficaram muito emocionadas ao terem contato com a atleta e puderam sonhar em um dia ser como ela. Cristiane contou que aos 12 anos, entrou numa escolinha que era só de meninos, e que não tinha dinheiro para pagar a escolinha, pois tudo era mais difícil.

Falou com as meninas sobre sua opção e que sua mãe a apoiou nessa decisão, ela conta que a mãe dela queria que ela fizesse aula de balé, mas a mãe viu que o que ela queria mesmo era o Futebol e a apoiou, “ela entendeu e abraçou meu sonho, e viu que era o que eu queria”, relembrou.

Cristiane recordou o tempo em que ela ia para rua jogar futebol com os meninos e voltava para casa chorando, pois eles diziam que futebol não era coisa de menina. Falou, então para as meninas que, ao ver um local que é para meninas a deixa muito feliz, pois na época em que começou era diferente “vocês têm uma oportunidade que eu não tive, e estou muito feliz de estar aqui com vocês”, disse.

A jogadora foi descoberta com 14 anos e com 15 foi pra Seleção Brasileira (categoria de base), falou um pouco sobre a fase difícil na carreira que foi a depressão, “a depressão é uma doença bem complicada, pois você pode ter tudo na vida e simplesmente aconteceu”, desabafa. A jogadora ainda falou que é difícil tentar escapar da depressão pelo esporte quando você já está inserida nesse meio: “quando você está no esporte, é difícil tentar escapar por ele, pois eu já estava nele e eu simplesmente não quis mais, passei por profissionais, acredito que tenha sim que passar por profissionais, quando você passa por uma situação dessa, muitas vezes você tenta resolver sozinha, dividir com a sua família é importante, naquele momento não quis dividir com a minha família, minha mãe já tinha os problemas de saúde e eu não quis levar mais um pra ela”, revelou.

Foto: AGZN
Autografando a chuteira



Além de contar a sua história, Cristiane falou que tudo é possível desde que você realmente queira para sua vida, e que seja um objetivo a ser alcançado, e disse para as meninas não desistirem, “algumas coisas vão acontecer na vida de vocês, se vocês quiserem. Vai aparecer gente dizendo que não é pra jogar bola, que a bola tem que diminuir e a trave também, mas vai depender muita da vontade de vocês para o sonho se realizar, e claro correr atrás”, afirmou.

A jogadora do São Paulo afirmou que o segredo é não desanimar, e que a cada ofensa ou xingamento, deve-se levantar e seguir assim como ela fez quando era mais nova “eu acho que eu era meio teimosa, então o pessoal me xingava e eu acabava chorando e daqui a pouco eu estava na rua de novo. Então eu era meio persistente com isso, sempre fui. Se é teu sonho, teu objetivo não importa o que vai acontecer. Vão falar que não pode, que é coisa de menino, e ainda tem preconceito dentro do nosso país com meninas jogando futebol, então eu acho que ela tem que se animar, correr atrás, o suporte da família é importante, muitas meninas falam comigo e dizem que os pais não ajudam e não incentivam, eu incentivo e falo pra elas irem atrás”, fala.

A jogadora espera que elas tenham aprendido algo com a história dela, e com o que ela viveu dentro do futebol e que no futuro elas possam fazer as mesmas ações que ela, ou até mais. Cristiane e a patrocinadora conheceram o projeto por conta da final da Taça das Favelas, e na hora que apareceu a oportunidade de fazer alguma ação social o PS9 foi lembrado.

“Eu acho que quando nós temos a oportunidade de ajudar outras pessoas, temos que fazer, e elas vão aprender, e pensar que ela me ajudou, eu vou ajudar outra pessoa, acho que essa lição é importante para elas, e ver que a Cris veio aqui e conseguiu a chuteira pra gente treinar, se amanhã eu tiver condições eu vou fazer isso com a outra menina. Então acho que isso é muito importante”, expressou.

Perguntaram se poderiam esperá-la para a próxima Copa do Mundo Feminina de Futebol, Cristiane disse que não, pois acha que as meninas devem dar continuidade, “acho que tem outras meninas para dar continuidade, tenho outras coisas para fazer pós-olimpíadas, então acho que já está na hora das meninas tocarem o barco”, contou. 
 
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