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| Volume de chuva elevado causa estragos na Zona Norte de São Paulo |
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Após a chuva, o Córrego na Avenida Engenheiro Caetano Álvares ficou cheio de água na última terça-feira
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Por conta da chuva, a Rua João Sampaio, na Zona Norte de
São Paulo, ficou coberta de água na última terça-feira (20) |
Ainda não estamos no verão, mas é possível sentir o que estar por vir, a pluviosidade, ou seja, o volume de chuva está intenso e, nos últimos dias causou muitos estragos nos bairros da Zona Norte de São Paulo. Portanto, as chuvas continuaram acontecendo com intensidade e com pouca variação de temperatura, isso é uma característica da primavera.
Na cidade a região mais afetada pela chuva foi a Zona Norte, houve registros de bairros sem luz. Vários carros foram arrastados pela chuva ou ficaram submersos.
No bairro do Imirim, cinco veículos que estavam em um lava-rápido foram arrastados para um córrego na Rua Manoel de Oliveira Pessoa Júnior - após o fim do temporal, eles ficaram empilhados;
Na Brasilândia, parte do muro do Hospital Municipal da Brasilândia desabou, porém, o atendimento aos pacientes não foi afetado;
A enxurrada invadiu um dos acessos à estação Santana da Linha 1-Azul do Metrô;
O Córrego do Mandaqui transbordou na Rua Zilda com a Avenida Engenheiro Caetano Álvares. Na Avenida Direitos Humanos havia vários pontos de alagamento, o Hipermercado da região foi invadido pela água. O Córrego Piquiri transbordou no trecho localizado na Avenida Antonelo da Messina, e também o Córrego Paciência, trecho da Rua Conchilia com a Rua Correntinos e o Córrego Tremembé na Rua Garabed Gananian.
A Capital paulista registrou 35,4 milímetros em duas horas de chuva. O índice equivale a quase 30% dos 126,6 milímetros esperados para o mês de outubro.
Com tantos transtornos ocorridos na última semana entramos em contato com a Prefeitura de São Paulo para saber sobre os serviços de zeladoria dos bairros e por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, foi informado que são realizadas ações de zeladoria e prevenção para o período de chuva durante o ano todo.
Em relação à Zona Norte, de janeiro a setembro deste ano, foram limpos cerca de 427.247 metros de extensão nos córregos. Ao todo, foram retirados, no mesmo período, mais de 27 mil toneladas de detritos.
Durante esse mesmo período, foram reformadas 2.318 bocas de lobo e postos de visita, com troca de tampas em toda a Zona Norte. Foram limpos cerca de 2.255 bocas de lobo e poços de visita na região, com a retirada de, aproximadamente 126 metros cúbicos de detritos. O serviço de limpeza manual de córregos é realizado, em média, a cada 30 dias por estas administrações regionais, enquanto a limpeza de bocas de lobo, ramais, poços de visita e galerias é efetuada periodicamente. Os serviços são intensificados em períodos de chuva.
De acordo com a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), os transtornos ocorridos, se devem ao elevado volume de chuvas na Zona Norte, onde em apenas duas horas choveu 32,7 mm. Em relação ao Mandaqui, esclarece que o córrego já é canalizado. A ocorrência de chuvas neste local foi ainda mais violenta. Choveu 46,8 mm em apenas duas horas. Para ter ideia deste volume de chuva, o esperado para toda cidade de São Paulo no mês de outubro era 105,9 mm.
O Centro de Gerenciamento de Emergência da Prefeitura de São Paulo (CGE), esclarece que na tarde de ontem, ocorreu o fenômeno chamado de linha de brisa, responsável por causar as fortes chuvas na Zona Norte da cidade. Ocorre quando a brisa do litoral encontra com o ar quente vindo do interior do estado. O deslocamento da chuva acontece de forma lenta, atingindo fortemente um ponto da cidade.
Em pontos de alagamento causados pela chuva desta semana, as subprefeituras prontamente intensificaram o serviço de zeladoria com o objetivo de amenizar os transtornos causados.
A Administração Municipal entregou, desde 2017, oito novos piscinões (Guamiranga, Cordeiro 1, Diógenes Ribeiro de Lima, Aliomar Baleeiro Norte, Aliomar Baleeiro Sul, Tremembé R1, Tremembé R3 e Tremembé R5) e um pôlder (Aricanduva R6). Os equipamentos inaugurados ampliaram a capacidade de armazenamento em 1,5 milhão de água em apenas quatro anos, o equivalente a 661,7 piscinas olímpicas e que representa 30% em relação aos 34 reservatórios existentes até 2016. |
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