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Imirim completa 188 anos na próxima quinta-feira |
Imirim comemora 188 anos como um dos bairros mais tradicionais da ZN
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O bairro Imirim comemora, oficialmente, na próxima quinta-feira (13), 188 anos de fundação. Predominantemente residencial, o bairro tem atualmente uma das melhores estruturas de comércio e serviços da Zona Norte. Alguns pontos tradicionais são referências do bairro como: a Paróquia Nossa Senhora de Fátima, localizada no alto da Avenida Imirim, assim como o Colégio Nossa Senhora Consolata. Também no bairro Imirim está o Cemitério de Santana, conhecido como Chora Menino.
A formação do bairro remonta ao ano de 1833, quando as primeiras famílias se instalaram na região. A família Rocchi é a principal referência da ocupação local, sendo proprietária de uma grande fazenda, que abrangia parte das encostas da Serra da Cantareira e se estendia até o Rio Jundiaí. Eles plantavam eucaliptos, café, cana e frutas, além de criarem gado leiteiro.
Na época não havia perspectivas de desenvolvimento urbano para a região. Somente a partir do final de 1893, o bairro começou a se desenvolver, quando de uma das antigas fazendas surgiu a chamada Vila Roque. Na década de 50 a região passou a ser chamada Imirim. Em 1905 chegaram ao bairro os padres beneditinos, Benedito Zeferino Rosalém e o Constantino Dalbedio, sendo que este último foi o grande idealizador e construtor da Igreja de Nossa Senhora de Fátima do Imirim e após, os imigrantes portugueses nas décadas de 60 e 70.
O Imirim limita-se ao norte com Vila Nova Cachoeirinha, a oeste com Casa Verde e Sítio do Mandaqui, a leste com Lauzane Paulista, Santa Terezinha e ao sul com os bairros de Santana e Chora Menino.
O bairro começa aproximadamente no trecho inicial da Avenida Imirim, após o Cemitério Chora Menino e termina na mesma avenida antes do Cemitério de Vila Nova Cachoeirinha.
Ainda em seu território está o Hospital São José, localizado na Rua Diogo Cabrera, unidade de apoio a outros hospitais da região, atualmente dedicado ao enfrentamento à pandemia da Covid-19. Construído na década de 60 através de uma mobilização popular para prestar atendimento gratuito à população. Durante muitos anos chegou a ser gerido por uma irmandade. Posteriormente funcionou como unidade particular, mas acabou encerrando as atividades em 2008. Sua reabertura em 2011 pelo Governo do Estado o direcionou para unidade de apoio.Atualmente esse hospital está direcionado para recebimento de pacientes encaminhados de outras unidades, vítimas da Covid-19. |
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