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População em Situação de Rua cresceu 31% nos últimos dois anos, revela Censo |
População em Situação de Rua cresceu 31%, desde o início da pandemia da Covid-19
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A Prefeitura de São Paulo concluiu o primeiro Censo da População em Situação de Rua realizado na cidade, depois do início da crise sanitária mundial deflagrada pela pandemia de Covid-19 e suas consequências socioeconômicas. O recenseamento, que havia sido feito em 2019, só teria de ser repetido, conforme prevê a legislação municipal, em 2023. No entanto, preocupada com o agravamento da crise e a necessidade de oferecer respostas rápidas, o levantamento foi antecipado para um diagnóstico completo da realidade atual.
O novo Censo, contratado pela Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) junto à empresa Qualitest Ciência e Tecnologia Ltda, especializada em levantamentos do gênero, foi feito a partir de metodologia e critérios científicos. Os dados apurados revelam, tanto o aumento numérico de pessoas vivendo nas ruas, quanto o perfil socioeconômico detalhado dessa população.
Enquanto em 2019 havia 24.344 pessoas em situação de rua na cidade, no final de 2021, havia 31.884 pessoas identificadas no Censo. Deste total, 19.209 foram recenseadas quando estavam em logradouros públicos e outras 12.675 enquanto estavam abrigadas nos Centros de Acolhida da rede socioasssistencial do município.
O crescimento numérico, de 7.540 pessoas, é maior que o número total de moradores em situação de rua encontrado no município do Rio de Janeiro em 2020: 7.272 pessoas (fonte: Qualitest/IPP).
Outra comparação que dá a dimensão da nova realidade paulistana, indica que o contingente em situação de rua já é maior que o número de habitantes da maioria das cidades do Estado.
Uma aposta da Prefeitura para apoiar essa população é o Programa Reencontro, que prevê moradias transitórias e ação intersecretarial imediata capaz de acolher, a curto e médio prazo, milhares de pessoas que foram para as ruas desde o início da pandemia.
De acordo com o Censo, os distritos na região administrativa da Subprefeitura da Mooca registraram o maior aumento de concentração de pessoas em situação de rua. Em 2019, havia 1.419 pessoas na região e, agora, há 2.254: um crescimento de 170% em apenas dois anos.
Já na região administrada pela Subprefeitura da Sé, o aumento em números absolutos foi de 973 pessoas. O relatório final indica crescimento bastante significativo da população em situação de rua também em regiões como: Perus, Vila Maria, Vila Guilherme e Santana/Tucuruvi, na Zona Norte; Penha, Itaquera, Ermelino Matarazzo, São Miguel Paulista, Sapopemba, Guaianases e Itaim Paulista, na Zona Leste; e Ipiranga, Vila Mariana, Jabaquara e M’Boi Mirim, nas zonas Sudeste e Sul. Em todas essas regiões, o crescimento numérico de pessoas vivendo nas ruas foi superior a 100%.
Um fenômeno destacado, pelos recenseadores foi o grande aumento de “moradias improvisadas” (barracas) nas ruas, que cresceu 330% em 2021, considerando-se os números de 2019. Enquanto no recenseamento anterior havia 2.051 pontos abordados com barracas improvisadas, em 2021 foram computados 6.778 pontos. Outra constatação importante foi o aumento em 28% do número de famílias inteiras vivendo na rua. Enquanto em 2019, 20% da população em situação de rua declarou estar com a família, em 2021 o percentual subiu para 28,6%. |
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