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Varíola dos Macacos: quais os sintomas e o que já se sabe sobre a doença |
Além das pústulas na pele é preciso fazer exames para diagnosticar corretamente a doença
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O Ministério da Saúde confirmou na semana passada cinco casos autóctones (de transmissão local) de Varíola dos Macacos (monkeypox). São três pacientes homens, moradores da capital paulista, com idades entre 24 e 37 anos, sem histórico de viagem para países com casos confirmados. E dois no Rio de Janeiro.
A Varíola dos Macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus. É considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com Varíola, embora seja clinicamente menos grave. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para se contaminar é preciso ter contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, segundo o órgão de saúde, a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos. O contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.
Sintomas
A OMS (Organização Mundial de Saúde) descreve quadros diferentes de sintomas para casos suspeitos, prováveis e confirmados. Passa a ser considerado caso suspeito qualquer pessoa, de qualquer idade, que apresente pústulas (bolhas) na pele de forma aguda e inexplicável e esteja em um país onde a varíola dos macacos não é endêmica. Se este quadro for acompanhado por dor de cabeça, início de febre acima de 38,5°C, linfonodos inchados, dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza profunda, é necessário fazer exame PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) para confirmar ou descartar a doença.
O surto de Varíola dos Macacos, que já foi confirmado em 16 países e várias regiões do mundo, ainda pode ser controlado e a OMS garantiu que o risco de transmissão é baixo.
Vacinas
No início do mês de junho, em coletiva de imprensa, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, já havia reconhecido que o vírus causador da Varíola dos Macacos pode estar circulando de forma indetectável há um tempo nos países. “O surgimento súbito da Varíola dos Macacos em diferentes países no mesmo período sugere que a transmissão não foi detectada durante certo tempo”, afirmou Tedros Adhanom.
A vacinação contra a Varíola tradicional é eficaz também para a varíola dos macacos, mas a OMS explicou que pessoas com 50 anos ou menos podem estar mais suscetíveis já que as campanhas de vacinação contra a varíola foram interrompidas pelo mundo quando a doença foi erradicada em 1980.
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