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Mica comemora 20 anos com festividade no Museu Florestal |
Em festividade no auditório do Museu Florestal, Maria José Soares (em pé, ao centro) fala da história de 20 anos do Mica | O Movimento Infanto-Juvenil Crescendo com Arte comemorou 20 anos de existência com festividade realizada no último domingo (2/9) no Museu Florestal localizado no Horto. Idealizado pela professora Maria José Soares, o Mica é um movimento que busca fazer a diferença na formação de crianças e jovens através da arte. Com professores voluntários e parcerias com bibliotecas, museus e espaços culturais, o movimento desenvolve oficinas culturais, mostras e até intercâmbio cultural entre crianças e jovens do mundo todo. As oficinas realizadas durante esses 20 anos de atividades abrangeram atividades diversas como pintura em tela e desenho, escultura, pintura em porcelana e máscaras, origami e kirigami, pintura em seda, mosaico, iniciação musical, violão, teatro juvenil, teatro infantil, canto coral, dança e modelo e manequim. Grande parte dessas oficinas foram realizadas na Biblioteca Pedro Nava, que atualmente encontra-se em reforma. Por isso, o Mica está a procura de novos espaços para suas atividades. “Preferimos trabalhar em espaços públicos, por causa da estrutura e segurança, por isso fica mais difícil encontrarmos espaços”, explica Maria José. Entre os outros espaços que já receberam as atividades do Mica estão o Arquivo do Estado, os ateliês das profas. Terezinha Bancher e Maria Nilce Nicodemos, escolas, hospitais, além do próprio Museu Florestal. Como importante parceria, o movimento conta com o trabalho de Lydia de Godau Pereira, que integra as crianças interessadas no coral Gerações do Ecoart.
Professoras voluntárias do Mica são homenageadas | A atuação do Mica ganhou projeção nacional através do projeto Conhecer para Preservar – que já está em sua 12ª edição. Esse projeto promove a troca de cartões postais feitos por crianças de outros Estados brasileiros com alunos do Mica, sempre focando a natureza, o que já rendeu várias exposições pelo tema. “O projeto de trocas de cartões postais nos faz acreditar que somos brasileiros de um único Brasil, apesar das grandes distâncias a que possamos estar. Fizemos trocas de cartões postais, desenhados e escritos pelos alunos, com brasileiros que moram na Floresta Amazônica, Conceição do Araguaia - PA e Manaus - AM; nas cidades históricas de Diamantina e Ouro Preto-MG; na cidade que respira folclore, São Luís - MA; na cidade às margens do pantanal, Cuiabá - MT; na Aldeia Xavante Etenhiritipa - MT; entre outras. Em resposta, mostramos nossa Mata Atlântica, nossos patrimônios histórico e cultural e nosso folclore de São Paulo”, explica. De forma parecida acontece o projeto internacional Arte pela Paz, que em sua 15ª edição, promove o intercâmbio de cartões postais com crianças de todo o mundo, o que já rendeu menções honrosas para alunos do Mica. “Muitos alunos do Mica participaram de concursos internacionais, nos quais receberam prêmios e menções. Destacamos Polônia, República Tcheca, Índia, Argentina, Uruguai, Portugal, Finlândia e Angola. Os cônsules da República Tcheca e da Polônia fizeram questão de entregar pessoalmente os certificados e prêmios aos nossos alunos no palco do Arquivo do Estado. Foram momentos de muita emoção e mais uma certeza da importância do trabalho do Mica”, relembra Maria José.
Coral Ecoart sob a coordenação de Lydia de Godau Pereira enriqueceu a comemoração | Entre os momentos mais marcantes da história do Mica, Maria José cita a participação do movimento, em 2002, de uma mostra cultural na Bienal. “Levamos painéis coletivos dos alunos e realizamos uma oficina para os visitantes”. Para a professora Maria José, esse foi um dos mais importantes reconhecimentos obtidos pelo Mica. “Todos os espaços que nos abriram portas foram muito importantes, mas expor os trabalhos dos alunos do Mica no Pavilhão da Bienal, foi um reconhecimento vital para a nossa obra.
Essa mostra era composta por trabalhos importantíssimos de ações solidárias. Estávamos ao lado de grandes ONGs, que realizam projetos muito relevantes em níveis nacional e internacional. Ficou claro para nós do Mica, que o que fazemos é uma importante contribuição para a sociedade”, afirmou. Embora nunca tenha contabilizado, a professora acredita que já passaram nas oficinas do Mica cerca de 700 alunos. “Penso que em oficinas já atendemos cerca de 700 crianças e jovens e nos projetos nacionais e internacionais já participaram mais de 30 mil”, afirma Maria José. Atualmente, com nove professoras voluntárias, o Mica desenvolve suas atividades nos ateliês das professoras Terezinha Bancher e Maria Nilce Nicodemos, mas permanece em busca de novos espaços públicos e parcerias para a ampliação das oficinas. Para conhecer um pouco mais do trabalho, o Mica mantém até o próximo dia 23/9 uma exposição no Museu Florestal, localizado no Horto Florestal Octávio Vecchi (Rua do Horto, s/nº). A visitação está aberta de terça a sexta das 9 às 12 horas e das 13h30 às 16h30 e domingos das 10 às 15h30. Em dias de chuva o museu não recebe visitas. Mais informações sobre o Mica no blog artmica.blogspot.com ou pelo email: mica.arte@gmail.com ou artmicaversoearte@gmail.com. |
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