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O governo já admite mais atrasos na votação da reforma da Previdência com a perspectiva de o presidente Michel Temer ser denunciado pelo Ministério Público e a derrota sofrida na votação da proposta de mudança nas leis trabalhistas em uma comissão do Senado na terça-feira (20). Embora tentem administrar os efeitos sobre as demais medidas econômicas, representantes do governo reconhecem nos bastidores que não é possível saber quando exatamente haverá “clima político” para votar a reforma da Previdência. Na Câmara dos Deputados, a defesa por uma reforma mais “enxuta” ganha reforços em meio à crise. Apesar do clima de indefinição, a equipe econômica mantém o otimismo com a possibilidade de votar a proposta em primeiro turno (a medida, que é uma emenda à Constituição, exige duas votações) antes do recesso, que começa oficialmente em 18 de julho, e com a preservação do texto aprovado na comissão especial.
O Banco Central (BC) informou, em relatório divulgado na quinta-feira (22), que mantém a previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) terá um crescimento de 0,5% em 2017. Além disso, estima no documento que a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficará abaixo de 4% neste ano. A manutenção da estimativa de alta do PIB para este ano acontece apesar da instabilidade provocada pelas delações de executivos da J&F, que controla o frigorífico JBS, de que o presidente Michel Temer teria dado aval para a compra do silêncio do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. “Essa manutenção do percentual (para alta do PIB de 2017) refletiu, por um lado, resultados favoráveis de indicadores de atividades relativos aos primeiros cinco meses do ano que, se mantidos ao longo do ano, levariam a uma revisão de alta na projeção do PIB anual”, informou o BC.
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O prefeito João Doria, garantiu na terça-feira (20) que os recursos do Carnaval Paulistano serão mantidos na mesma ordem para 2018. O tucano participou de uma reunião em seu gabinete com os prefeitos de oito cidades brasileiras, entre eles o do Rio de Janeiro, Marcello Crivella. Apesar da verba para as escolas de samba estar garantida, Doria disse que vai tentar diminuir ao máximo a participação da Prefeitura no repasse. “Vamos fazer um trabalho ainda mais intenso com o setor privado. Vamos suplementar os recursos que a Prefeitura tiver necessidade de reduzir com o investimento privado. Ou seja, às escolas de samba e à liga não faltará o recurso estimado e previsto. Pode mudar o carimbo. Em vez de ser público, ser privado”, explicou. O prefeito afirmou que ainda não sabe quanto pretende cortar dos gastos públicos, mas mostrou-se otimista em achar futuros parceiros para dividir a conta.
A gestão João Doria enviou à Câmara Municipal um projeto que pede autorização para venda de todos os terrenos da Prefeitura de São Paulo com área de até 10 mil m² que não sejam usados por equipamentos públicos, além de um lote de 50,4 mil m² em Pinheiros, zona oeste. A proposta é usar os terrenos para compor um Fundo Imobiliário Municipal. Essa estratégia servirá tanto para que a Prefeitura capture a valorização desses terrenos quando forem vendidos, quanto para obter recursos para dar como garantia em futuros projetos de parcerias público-privadas (PPPs), segundo o secretário de Desestatização, Wilson Poit. Ele apresentou o fundo como “o maior do País”. “Ainda não temos ideia de quanto poderá ser arrecadado. Estamos falando em centenas de imóveis, mas poderão ser milhares. A grande vantagem é a possibilidade de captura da valorização dos terrenos”, afirma. |
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