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Muro degradado de antigo clube é retirado para construção de calçadas na Avenida Santa Inês |
Por anos, o degradado muro do antigo Clube Paulistano de Tiro, na Avenida Santa Inês, representou uma ameaça à segurança de pedestres e motoristas | Após 15 anos de disputa jurídica, em setembro de 2010, o Instituto Florestal de São Paulo conseguiu reaver a área de 17 hectares do Parque Estadual Alberto Löefgren, o Horto Florestal, onde, desde 1939, estava instalado o Clube Paulistano de Tiro, localizada no número 3.321 da Avenida Santa Inês.
Desde então, passou a ser cobrado por uma solução de uma antiga solicitação da comunidade local: o conserto do muro que cerca o terreno em questão e a construção de calçadas ao longo de sua extensão.
O muro estava bastante danificado, apresentando grandes falhas e remendos improvisados. Em alguns pontos, os tijolos estavam cedendo ao peso da vegetação. No último verão, após chuvas intensas, o Instituto Florestal chegou a retirar parte do muro de forma preventiva.
Além da degradação evidente do muro, próximo a ele não havia passeio público e onde havia, as calçadas eram extremamente estreitas. O pedestre era obrigado a se arriscar caminhando pelo canto da pista. Como há um ponto de ônibus diante da entrada principal do antigo clube e uma creche municipal (Centro de Educação Integrada Perizinho) a poucos metros, é grande a circulação de pessoas a pé no local.
No entanto, a obra, considerada emergencial, não pôde ser realizada antes da conclusão de demorado trâmite legal exigido pelos órgãos públicos envolvidos. No mês passado, o serviço foi, enfim, iniciado. Na última semana, a reportagem de AGZN, registrou o movimento no local e conversou com o arquiteto responsável pela obra, que explicou as melhorias que estão sendo aplicadas.
Por muito tempo, o simples ato de circular a pé na altura do número 3.321 da Avenida Santa Inês foi algo arriscado. A atenção devia ser redobrada no trecho próximo ao muro das antigas instalações do Clube Paulistano de Tiro. No local, não havia calçadas e o mínimo espaço existente para passagem ficava completamente encoberto pela vegetação. Assim, não havia outra alternativa a não ser caminhar pelo canto da pista, que é estreita e apresenta grande movimento de veículos.
Além disso, o muro do antigo clube estava bastante degradado, com grandes falhas e remendos improvisados. Em alguns pontos, os tijolos cediam ao peso da vasta vegetação. Pedestres e motoristas temiam que a estrutura não resistisse a chuvas intensas.
Há tempos, a população cobrava os devidos reparos. Mas a obra necessária dependia da conclusão de demorado trâmite legal, por tratar-se de uma área tombada de preservação ambiental.
...O antigo muro foi derrubado para construção de calçadas mais largas e instalação de grades no mesmo padrão das já existentes ao redor do Horto Florestal | Segundo explicação da diretoria do Instituto Florestal de São Paulo na ocasião, havia necessidade de autorização do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), do Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depave) e da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb).
Há alguns dias, a obra pôde finalmente ser iniciada. Na última semana, a reportagem de AGZN esteve no local e conversou com o responsável pelo serviço. “O Horto Florestal foi intimado pela Prefeitura a alargar as calçadas”, afirmou José Carlos Nunes Gonçalves, arquiteto gestor do Parque Alberto Löefgren. “Já derrubamos o muro e vamos construir calçadas de 2,5 a 4 metros, o que está acima do padrão mínimo exigido pela legislação municipal. Junto ao novo passeio público serão instaladas grades iguais às já utilizadas ao redor da área restante do Horto.”
Segundo explicou, por se tratar de uma região considerada tecnicamente rural, inserida na mata nativa do parque, está sendo realizado um trabalho de terraplanagem e de drenagem em toda a área a ser reformada. “Antes disso, já havíamos retirado cerca de 60 árvores de espécies exóticas, como eucaliptos e pinheiros”, disse Gonçalves. “As árvores nativas foram mantidas e deverão ser integradas ao projeto paisagístico das novas calçadas.”
O arquiteto afirmou ainda que para cada árvore retirada, outras cinco estão sendo replantadas, conforme determinação da legislação ambiental vigente. “Isso significa o plantio de 350 unidades na área do próprio parque e em outros locais indicados pelo Governo do Estado”, avaliou. A previsão é de que a obra esteja concluída em 90 dias.
Polo educacional
José Carlos Nunes Gonçalves, arquiteto gestor do Parque Alberto Löefgren, explicou à reportagem de AGZN que o Instituto Florestal do Estado de São Paulo também está trabalhando na reforma da área de 17 hectares onde, até 2010, estava instalado o Clube Paulistano de Tiro. O local deverá ser reformado e reestruturado para abrigar um polo educacional voltado a questões ambientais.
“A estrutura vai ser revitalizada, mas as características originais deverão ser mantidas devido ao seu significado histórico para a região”, afirmou. “A previsão é de que o local esteja em funcionamento ao final de maio ou início de junho.” E ele concluiu: “o mais importante é deixar bem claro que este será um local totalmente aberto à população. Nosso objetivo é renovar essa área, que era mal aproveitada, com algo útil de uso livre para a comunidade.” |
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