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Posse da presidência e diretorias da ACSP e Facesp
conta com a presença de Dilma
 Camila Alvarenga
A Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo-Facesp e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) realizaram, na última segunda-feira (6/5), a sessão solene para a posse dos diretores e conselheiros para o biênio 2013/2015, sob a presidência do empresário Rogério Pinto Coelho Amato.

O ato contou com a presença da presidente Dilma Roussef, do vice-presidente Michel Temes, do governador Geraldo Alckmin e do  prefeito Fernando Haddad.
 
Posse
A presidente Dilma Roussef comparece à posse de Rogério Amato, presidente da Facesp e ACSP
realizada no Clube Atlético Monte Líbano na última segunda-feira (6/5)
Durante o evento, Rogério Amato, que assume seu segundo mandato à frente da Facesp e ACSP, entregou à presidente Dilma Roussef anteprojetos de Lei Complementar e Lei Ordinária e de Emenda Constitucional com o objetivo de simplificar o sistema tributário nacional. Entre as principais iniciativas da Facesp e ACSP, destacadas por Amato, estão a criação do Impostômetro, que conscientiza o cidadão a respeito do grande volume de impostos pagos no País, assim como a descriminização dos impostos sobre os produtos na nota fiscal. Com essas medidas, Amato afirmou que o contribuinte se torna “mais cidadão, menos súdito” e que “a classe política é sensível ao clamor popular”.
 
A presidente Dilma Roussef abordou em seu discurso vários aspectos de seu governo e da economia nacional. Em suas palavras iniciais, a presidente comentou a grande importância das mulheres em seu papel social na família, mas sobretudo destacou a grande parcela daquelas que são empresárias. “Muitas mulheres se tornaram empresárias.” Após desejar muito trabalho e sucesso aos membros da nova diretoria, a presidente reinterou seu compromisso com as micro, pequenas e médias empresas. “Elas fortalecem o tecido econômico, enriquecem e democratizam a sociedade.” Em seguida, Dilma homenageou o então vice-governador de São Paulo, Guilherme Afif Domingos por seu trabalho em prol da aplicação do Imposto Simples e da Lei do Micro Empreendedor Individual.
 
Quanto as dificildades econômicas enfrentadas em todo o mundo, Dilma afirmou que o Brasil tem “juros em níveis civilizados, câmbio equilibrado e inflação sob controle” e garantiu: “Não temos de abrir mão nem das conquistas sociais nem da estabilidade econômica que conquistamos a duras penas. Hoje, o Brasil tem uma condição mais sólida. Somos o País que tem seus US$ 378 bilhões de reserva. Qualquer oscilação da balança comercial, da balança de pagamentos, no caso do Brasil, é só isso: uma oscilação. Nós não quebramos quando a crise estoura lá fora.”
 
Com relação aos níveis de emprego e redução de impostos, Dilma afirmou que ao contrário de outros países, o Brasil não deve adotar uma política de redução de salários ou empregos. “Estamos vendo o mundo passando por uma grave crise. E estamos vendo que, ao contrário de nós, que ampliamos nosso mercado de consumo doméstico e de serviços, além dos nossos investimentos, vemos o mundo praticar uma política de austeridade que tem como efeito um corte significativo de salário”, disse ela. “Do nosso lado, não estamos pensando em reduzir emprego. Não é essa a nossa política. Mas temos obrigação de reduzir o custo do trabalho.”
 
Quanto à redução dos impostos, reivindicada pelo empresariado, a presidente afirmou que o programa Simples é “quase uma minirreforma tributária” e foi positiva com a causa. “Consideramos que o governo dá o mesmo tratamento para a redução de imposto que dá para a importância de investimento em infraestrutura.”
 
No encerramento de seu discurso, Dilma defendeu a união do País em dois consensos: a aprovação da medida provisória (MP) dos portos e o projeto de destinação dos recursos integrais dos royalties do petróleo para a educação.
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