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Justiça questiona Prefeitura e Dersa quanto ao Trecho Norte do Rodoanel |
Danos ambientais do Trecho Norte do Rodoanel são questionados pela Justiça |
As obras do Trecho Norte do Rodoanel, iniciadas em março, continuam sendo questionadas por Organizações Não-Governamentais (ONGs), entidades ambientalistas e órgãos públicos quanto aos danos ambientais que poderá ocasionar.
Em agosto, as obras chegaram a sofrer embargo pela Justiça do Estado, a pedido da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente (SVMA). Na ocasião, a SVMA questionava a legalidade de um desmatamento de 4 mil m2 de vegetação aos pés da Serra da Cantareira. O Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), empresa responsável pelas obras, argumentou que a área desmatada referia-se a uma mudança no projeto para abertura de um túnel. Em 9/9, o Tribunal de Justiça acatou recurso pedido pelo Dersa e emitiu decisão que assegurou a continuidade das obras.
Agora, a Justiça nomeou dois peritos para avaliar os riscos ambientais. A decisão ocorreu em ação civil movida por ONGs e pelo Ministério Público. As entidades ambientalista defendem a paralisação das obras alegando desrespeito à legislação municipal de uso e ocupação do solo.
Com base nesse argumento, o juiz Domingos Frascino, da 11ª Vara da Fazenda Pública, solicitou esclarecimentos à Prefeitura de São Paulo e ao Dersa, de quatro dúvidas principais:
1) A obra demanda alterações legislativas em termos de uso e ocupação do solo, ou do Plano Diretor do município de São Paulo? 2) Foram feitas audiências públicas previamente à execução da obra? 3) Todos os órgãos públicos interessados em obras de tal porte anuíram com o projeto? 4) O traçado estabelecido no projeto da obra coloca em risco o meio ambiente do entorno?
Embora tenha exigido esclarecimentos, a justiça não estipulou prazo para tal.
Com 44 km de extensão, o Trecho Norte do Rodoanel passará pelas cidades de São Paulo, Arujá e Guarulhos e terá uma ligação exclusiva de 3,6 quilômetros com o Aeroporto Internacional de Guarulhos. A expectativa do Governo do Estado é de que o Trecho Norte do Rodoanel seja concluído em 2016 e está orçado em R$ 5,8 bilhões.
Prefeitura pede novos parques para compensação ambiental
Como forma de compensar o dano ambiental da obra, a Prefeitura de São Paulo defende que o Estado construa nove parques, o que totalizaria 12,9 milhões de metros quadrados. O pedido da Prefeitura já foi encaminhado ao governador Geraldo Alckmin (PSDB), que encaminhou o pedido para análise do Dersa.
Esses parques ficariam em áreas articulares que possuem decretos de utilidade pública e ficam antes da área do Parque Estadual da Serra da Cantareira. O objetivo é que essas áreas verdes possam funcionar como “protetores” e evitem que o entorno do Rodoanel Norte seja invadido por moradias irregulares. As denominações desses parques constam nos decretos como: Parada de Taipas, Bananal-Canivete, Bananal-Itaguaçu, Bispo, Tremembé, Santa Maria 1 e 2, Julião Fagundes, Engordador e Barrocada. A Prefeitura defende ainda que essas reservas ambientais sejam gradeadas como forma de proteger a Cantareira. O assunto foi discutido em reunião na última quarta-feira (25/9) entre o prefeito Fernando Haddad (PT) e o secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB).
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