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Em visita à subprefeitura, representante da Siurb
fala sobre obras na região de Santana/Tucuruvi
Ana Carla Pereira
Foto: AGZN
Em evento na Subprefeitura de Santana/Tucuruvi, o secretário 
adjunto da Siurb, Osvaldo Misso,
falou sobre obras viárias e de drenagem importantes para a região

Na manhã da última quarta-feira, o secretário municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, Roberto Garibe, participaria de um encontro na Subprefeitura de Santana/Tucuruvi, para discutir sobre projetos e investimentos em melhorias viárias e de drenagem na região. No entanto, não pôde comparecer, tendo sido representado pelo secretário adjunto Osvaldo Misso.

O evento contou com a participação dos superintendentes de Obras Viárias (Michel Cé­lio Kange) e de Projetos Viá­rios (Pedro Luiz de Castro Al­godoal), do subprefeito local (Carlos Roberto Candella) e do chefe de gabinete (Gilmar José Argenta), além de integrantes do Conselho Participativo.

Misso abriu o evento com uma breve apresentação do Pla­no de Metas da atual gestão, que é composto por 123 tópicos. Ele destacou aqueles que já foram realizados e aqueles que estão em andamento em toda a cidade, nas áreas de educação, saú­de, habitação e transporte. Também informou que os dados completos estão disponíveis na internet http://planejasampa.prefeitura.sp.gov.br/metas/

Para a Zona Norte, destacou a obra para requalificação e expansão do corredor de ônibus na Avenida Inajar de Souza, que está em andamento desde setembro de 2013. O novo corredor partirá da Praça dos Correios, no Centro, e seguirá até o Terminal Vila Nova Cachoeirinha. O percurso se estenderá por 14,6 km, ao longo das avenidas Inajar de Souza, Marquês de São Vicente, Norma Pieruccini Giannotti, Ordem e Progresso, Rudge e Rio Branco. A previsão é de que a obra, orçada em R$ 169 milhões, seja concluída em agosto de 2015.

Também falou sobre as obras prometidas para breve na Zona Norte. “Hoje temos a construção de dois hospitais na cidade, sendo um deles na Brasilândia”, disse. A unidade deverá ser construída em um terreno municipal localizado na altura do número 800 da Estrada do Sabão, na esquina com a Rua Michihisa Murata, onde hoje estão: o Clube da Comunidade Agostinho Vieira, um sacolão municipal um campo de futebol.

De acordo com o projeto, o hospital terá 42 mil metros quadrados e 249 leitos, com especialidades em clínica cirúrgica, médica, pediatria, psiquiatria, obstetrícia, entre outros. A previsão é que a construção do novo equipamento, que deverá atender até 25 mil pacientes por mês, tenha início no próximo ano.

Para a área de educação, está prevista a criação de dois novos Centros Educacionais Unificados (CEUs) na região. Um deles está programado para o Parque Novo Mundo e outro para o Jardim Joamar.

Foto: AGZN
Segundo o secretário adjunto da Siurb, o alto custo
dificulta a viabilização de uma ligação entre as avenidas
Luíz Dumont Villares e Dr. Antônio Maria de Laet


Com a promessa de melhoria de drenagem, para 2015, está previsto o início das obras de dois importantes e problemáticos córregos da região. “O projeto do Paciência está em processo de licitação e envolve recursos da ordem de R$ 250 milhões, provenientes da União”, afirmou Misso. “Ele compreende a implantação de um grande reservatório, de um parque linear e de quatro quilômetros de canalização”. Segundo explicou, serão ainda necessários alguns ajustes viários da Fernão Dias até a Rua Cruz de Malta.

“A obra no Córrego Tremem­bé também está em processo de licitação e envolve recursos de R$ 150 milhões”, disse. “A ação envolve a construção de seis reservatórios e seis quilômetros de canalização”.
Ele explicou ainda que as obras para melhoria de drenagem na região também envolvem ações de médio porte, estabelecidas pelo Programa de Redução de Alagamentos (PRA), da Siurb. Essas intervenções já foram realizadas nas ruas Cel. Joaquim Ferreira Souza, Helena do Sacramento, Jardinésia e Jardimirim, além da Travessa Neco. A próxima será realizada na Avenida Santa Inês, próximo à Avenida Peri Ronchetti, na região do Horto Florestal. De acordo com Misso, o início está previsto para 1º/9.

Após sua apresentação inicial, o espaço foi aberto para perguntas do público presente. Misso foi então questionado por líderes comunitários sobre projetos há muito prometidos para a região, mas que nunca saíram do papel. Entre eles, obras viárias importantes como a extensão da Avenida Cruzeiro do Sul até a Avenida Engenheiro Caetano Álvares e a ligação das avenidas Luíz Dumont Vil­lares e Dr. Antônio Maria de Laet através de um túnel sob a Avenida Tucuruvi.

“Quero compartilhar com vocês que tenho a mesma preocupação, porque temos várias obras sendo implementadas em outras regiões e aqui há essa ausência de grandes obras”, admitiu.

Para Santana, ele falou sobre a possibilidade de viabilização de um antigo projeto. “Nós já temos contratada a obra para construção do túnel entre as avenidas Cruzeiro do Sul e Engenheiro Caetano Álvares”, afirmou. “Nós já encaminhamos uma solicitação ao Governo Federal para ver se conseguimos os recursos necessários para início da obra. Nós já temos projeto, já temos contrato, só falta recurso. Tão logo venha essa resposta, vamos começar o trabalho, que já está programado”.

O Estudo de Impactos Ambientais (EIA) e o Relatório de Impactos Ambientais (Rima) realizados para a obra foram emitidos em 1º de dezembro de 2009 e ainda estão disponíveis para consulta no site da prefeitura (http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/eia__rimaeva/index.php?p=22390).

Ele ainda falou sobre o prolongamento da Avenida Brás Leme a partir do alargamento da Rua Darzan, até a Avenida Gen. Atalilba Leonel. “Essa é uma obra de menor porte, que também já tem contrato, mas ainda depende da liberação de recursos”, afirmou. “Neste caso, há ainda uma interferência importante, que é a questão das desapropriações necessárias”.

Já a construção de uma ligação entre as avenidas Luíz Dumont Villares e Dr. Antônio Maria de Laet através de um túnel sob a Avenida Tucuruvi, segundo Misso, também tem um impedimento financeiro. “É uma obra importante, mas muito cara e depende da liberação de recurso muito alto”, disse. “Há um projeto pronto, mas é algo que não vai acontecer amanhã”.
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