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ACSP-Distrital Norte sedia palestra sobre
consequências do crime organizado |
Dr. Roberto Ciciliati Troncon Filho - superintendente da
Polícia Federal do Estado de São Paulo falou sobre os efeitos do
crime organizado nos negócios em palestra da ACSP-Distrital Norte
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A Associação Comercial de São Paulo Distrital Norte realizou na última
quinta-feira (30) sua 12º reunião ordinária da atual gestão, que tem como diretor superintendente George Ayoub. Abordando o tema “Como o crime organizado afeta seus negócios”, o palestrante da ocasião foi o dr. Roberto Ciciliati Troncon Filho - superintendente da Polícia Federal do Estado de São Paulo. O evento teve o apoio da Caixa Econômica Federal, representada na ocasião por Marco Aurélio Ribeiro - gerente pessoa jurídica da agência Vila Guilherme.
“O crime organizado não faz bem a ninguém, exceto aos criminosos”, afirmou Troncon Filho ao iniciar sua palestra. Ele explicou que, segundo a legislação, o crime organizado é caracterizado por uma associação de pessoas, com distribuição de tarefas, visando a obtenção de lucro, com práticas que quebram condutas da lei . Esse tipo de crime está ligado ao aumento da violência urbana e contra as pessoas, e corrupção de agentes que deveriam combater o crime, e aos desvios de dinheiro público.
“O crime organizado é silencioso, e afeta a economia”. Entre as leis que combatem o crime organizado, dr. Troncon citou a lei de lavagem de ativos, vigente deste 1998 e atualizada em 2013.
“A partir dessa lei houve a inversão do õnus da prova. É o investigado que precisa provar que seu patrimônio é de origem lícita”. Outra lei importante no combate ao crime organizado é a que se refere
a formação de cartel. “ Isso afeta a economia , o consumidor final e o comércio, ou seja, interfere na livre iniciativa”.
Quanto à estrutura da Polícia Federal, Troncon destacou sua pequena estrutura diante de tantas atribuições. “Somos 11 580 policiais em todo o Brasil, menos de 1.400 em todo o Estado de São Paulo”. Além do combate ao crime, a Polícia Federal ainda é responsável por questões administrativas, como a emissão de passaportes, controle da migração e imigração, segurança de aeroportos, entre outras tarefas. “Fazemos no limite do que podemos atender”.
Como forma da sociedade colaborar com o trabalho da Polícia Federal, Troncon afirmou que cabe a todos evitar fazer negócios sem que se conheça a origem, “conheçam seus fornecedores e clientes”, afirmou. Outra medida importante é denunciar qualquer irregularidade através do Disque Denúncia: 181 ou dos e-mails: gab.srsp@dpf.gov.br ou crime.internet@dpf.gov.br |
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