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Reforma do casarão na Praça Oscar da Silva
é discutida em reunião na subprefeitura
Ana Carla Pereira
Foto: AGZN
Construído na década de 1920, o casarão localizado na Praça
Oscar Silva abrigou, inicialmente, a primeira escola de Vila Guilherme


Por muitos anos, um antigo e histórico casarão localizado na Praça Oscar da Silva, em Vila Guilherme, permaneceu abandonado. Em 2012, foi proposto por grupos de artistas da região o aproveitamento do espaço, pertencente à Prefeitura, para formação de um novo espaço cultural para a região. O projeto foi incluído no Programa de Metas da atual gestão e agora a comunidade local aguarda sua efetivação.

No entanto, a antiga construção, que é tombada pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio, Histórico e Ambiental de São Paulo (Compresp), apresenta sérios problemas estruturais e precisa ser reformada para que possa receber a população com segurança.


Na noite da última segunda-feira, uma reunião foi realizada no auditório da Subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme para discussão da obra necessária. O evento contou com a participação de representantes dos grupos culturais que atuam no casarão, que se mostraram preocupados com a possibilidade de perderem o espaço após conclusão da reforma.


Há tempos, grupos artísticos da região de Vila Guilherme reivindicam a criação de um espaço cultural na região, que ainda hoje não possui equipamento público voltado para esse trabalho. Atualmente, sua única opção cultural é a biblioteca Álvares de Azevedo.


Em 2012, a partir da ocupação do antigo casarão da Rua Coronel Jordão, junto à Praça Oscar da Silva, foi proposto o aproveitamento do espaço, pertencente à Prefeitura, para formação de um novo espaço cultural para a região. O projeto foi incluído no Programa de Metas da atual gestão e agora a comunidade local aguarda sua efetivação.


No entanto, a antiga construção, que é tombada pelo De­partamento do Patrimônio Histórico (DPH) da cidade de São Paulo, apresenta sérios problemas estruturais e precisa ser reformada para que possa receber a população com segurança.


Desde 2011, está totalmente interditada pelo Departamento de Controle de Uso de Imóveis (Contru), que atua na prevenção e fiscalização de instalações e sistemas de segurança de edificações na cidade.


Construído na década de 1920, o belo casarão abrigou inicialmente o Grupo Escolar Afrânio Peixoto, primeira escola da região. Quando a instituição mudou de endereço, o local passou a ser a sede da administração regional de Vila Maria/Vila Guilherme.


Em 2004, quando as administrações regionais passaram a ser chamadas de subprefeituras, sua estrutura foi transferida para a Rua General Mendes. Desde então, a construção ficou fechada. Por um tempo, o local só foi usado, temporariamente, como base do Revelando SP, festival cultural de várias regiões do Estado, realizado entre 2012 e 2014, no Parque do Trote.


Foto: AGZN
A reforma estrutural do casarão da Praça Oscar da Silva
foi discutida na última segunda-feira, em reunião na
Subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme


Após anos de abandono e vandalismo, o casarão está bastante deteriorado, cheio de infiltrações e mofo. Os problemas vão além dos vidros quebrados, da pintura desgastada e dos vazamentos aparentes. Assim, os reparos serão necessários na sustentação dos forros, nas calhas e nas instalações elétricas e hidráulicas.

Na noite da última segunda-feira, uma reunião foi realizada no auditório da Subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme para discussão da obra necessária. O evento contou com a participação de representantes dos grupos culturais que atuam no casarão, que se mostraram preocupados com a pos­sibilidade de perderem o espaço após conclusão da reforma. Também compareceram Maria Luiza Paiva, supervisora de cultura da subprefeitura de Vila Maria/Vila Guilherme; Renato Souza de Almeida, representante da Secretaria Mu­nicipal de Cultura; e Ricardo Pon­zio Scardoelli, do Centro Cultural da Juventude, de Vila Nova Cachoeirinha.


O casarão foi tombado pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio, Histórico e Ambiental de São Paulo (Compresp) em outubro de 2013. O tombamento impede alterações internas e externas da construção, além de seu entorno, na Praça Oscar da Silva e do primeiro abrigo de ônibus do bairro. Qualquer intervenção só pode ser efetuada a partir da apro­vação do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), da Secretaria Municipal de Cultura.


Segundo informou Maria Luiza Paiva, as intervenções estruturais necessárias já foram aprovadas e agora estão na dependência da aprovação da verba pela Secretaria do Governo Municipal (Processo número 2015–0.095.621–6, do Simproc/Sistema Municipal de Processos).


“Neste momento, o principal objetivo é realizar os reparos necessários para que a casa seja retirada da interdição”, afirmou a supervisora de cultura da administração local. “Não há uma data ainda para início da obra. Mas, o processo está caminhando e depende apenas da aprovação financeira”. Os reparos estão orçados pela empresa Saned Engenharia e Em­preendimentos em cerca de R$ 1,5 milhão.

Ela explicou ainda que para realização das obras, que têm duração prevista de três meses, os grupos de artistas e representantes de movimentos culturais de Vila Guilherme que ocupam o casarão desde abril de 2014, deverão deixar o local.

Diante disso, os artistas presentes à reunião manifestaram preocupação em perder o espaço assim que a obra for concluída. “Podemos conversar sobre um local para que continuem trabalhando”, disse Maria Luiza. “Mas, quando o início da obra for estabelecido, os grupos serão avisados e deverão deixar o local. Não vai poder ficar ninguém lá”.


Renato Souza de Almeida, representante da Secretaria Municipal de Cultura, reiterou a necessidade de desocupação temporária. “Queremos que o local seja transformado em casa de cultura”, reforçou. “Mas, somente após os reparos necessários para que a casa tenha condições de uso. Sem um laudo técnico, isso não será possível”. E ele acrescentou: “depois de concluída a reforma, também vamos precisar de recursos humanos da Secretaria de Gestão Pública para administrarmos o novo espaço. Só então a situação poderá ser regularizada”.


Aos grupos culturais, orientou a criação de um conselho participativo para facilitar a comunicação junto aos órgãos públicos. “Essa organização é fundamental”, avaliou. “Até porque quando a desocupação para reforma for solicitada, este diálogo deverá ser retomado para definirmos os próximos passos”.
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