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Córrego Tremembé
Obras de canalização devem começar,
ainda este ano e incluem 6 reservatórios
 Camila Alvarenga
Foto: AGZN
Projeto para conter as cheias na bacia do Córrego Tremembé
é reivindicado há décadas na região



Na última quarta-feira, as Secretarias Municipais do Verde e Meio Ambiente (SVMA) e de Infraestrutura Urbana (Siurb) promoveram uma audiência pública referente ao licenciamento ambiental das obras de contenção das cheias na bacia do Córrego Tremembé. Além da apresentação do projeto e do estudo de impacto ambiental, a audiência abriu espaço para perguntas e considerações do público.

Entre as autoridades presentes, foram convidados a compor a mesa diretora dos trabalhos: Antonio França Ampliari Natureza e Sociedade; Júlio Ce­sar dos Reis - SMVA; Julia Reiche - diretora da Divisão Ge­ren­ciamento do Cades; José Tadeu Candelária - secretário do Verde e Meio Ambiente; Niwton Gilberto de Jesus - subprefei­to de Jaçanã/Tremembé, José Car­los de Miranda - chefe de gabinete da Subprefeitura Jaçanã/Tremembé e Pedro Luiz Algodoal - engenheiro da Secretaria de Infraestrutura Urba­na.


O projeto de contenção das cheias da bacia do Córrego Tremembé abrange uma área de drenagem de 35km e inclui a construção de seis grandes reservatórios, canalização de 3km de córrego, implantação de medidas compensatórias para os impactos ambientais, além de um trabalho social na região. Com isso espera-se resolver os problemas de enchentes em toda a região, atendendo a uma demanda de décadas da população local.


Considerando os 35km de área de drenagem, o projeto prevê a construção de seis piscinões nos seguintes pontos: o primeiro aproveitará os lagos do Horto Florestal que receberão estrutura metálicas e terão 15 mil m3 de capacidade de reservação; segundo junto ao Córrego Cantareira próximo a Rua São Cleto; terceiro e quinto localizados no próprio Córrego Tremembé Rua Comendador Quirino Teixeira e outro junto a Rua Atos Ribeiro; quarto no Córrego Ipesp, junto a Avenida Coronel Sezefredo Fagundes e o sexto no Córrego Piqueri, próximo a Rua Ushikichi Kamiya.


Foto: AGZN
Autoridades compõem a mesa diretora em audiência pública


Com um custo de R$ 150 milhões, a obra conta com recursos do Governo Federal através do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). De acordo com Pedro Algodoal, engenheiro da Siurb que fez a apresentação do projeto, todos os trâmites para a liberação dos recursos junto à Caixa Econômica Federal estão em andamento.

A previsão anterior era de que a obra teria início no primeiro semestre deste ano com conclusão em até dois anos. De acordo com o apresentado na audiência pública, as obras devem começar ainda este ano considerando as áreas em que não estão previstas desapropria­ções. Segundo Algodoal, 152 imóveis devem ser parcial ou totalmente desapropriados. “Esse número ainda pode ser reduzido”, afirmou, destacando que 10% desses imóveis devem ser desapropriados integralmente. Esse processo, porém, só deve acontecer em 2016.


Após a apresentação de Algo­doal, foi a vez do representante da Ampliari, Antonio França falar sobre o estudo de impacto ambiental. Segundo França, a situação das cheias na região é consequência do adensamento populacional e da impermeabilização do solo, uma vez que até a década de 50 a cidade cresceu sem nenhum tipo de planejamento. “Essa obra vem corrigir os erros provocados pela ocupação desordenada que aconteceu nessa região”.


Logo após a apresentação do estudo de impacto ambiental que viabiliza a obra, o vereador Aníbal de Freitas pediu para fazer breves considerações. O vereador destacou o longo tempo que a canalização do córrego Tremembé é reivindicada pela população. “Desde a época do prefeito Jânio Quadros esse projeto existe”, afirmou. Segundo ele, na ocasião ,moradores contrários à obra conseguiram impedir sua realização, porém agora, a expectativa é grande. “O que todos querem saber é quando a obra começa”, questionou o vereador. Além disso, Freitas questionou a aprovação do licenciamento e da liberação dos recursos.


Foto: AGZN
Pedro Algodoal, engenheiro da Siurb apresenta
o projeto técnico das obras


Em seguida, foi aberta a palavra para o público. Nelson Ferreira, representando a Socie­dade Amigos do Parque Edu Cha­ves - Sapec perguntou sobre as desapropriações e qual o valor das compensações ambiental e fez uma reivindicação: “Faço um apelo para que a compensação ambiental das obras do Rodoanel fiquem na nossa região”, afirmou.

Outra questão levantada pelos presentes foi com relação à proliferação de ratos e limpeza do córrego. “É hora de parar de jogar lixo no córrego”, afirmou Michelangelo Fusi, morador da região, italiano que vive há 11 anos no Brasil. Edwiges Vilar, representando o conjunto do Fidalgo, questionou a possibilidade de haver sujeira e mau cheiro na região a partir do funcionamento dos piscinões.


Essas e outras dúvidas foram abordadas durante a audiência. Em linhas gerais, as autoridades presentes procuraram esclarecer a todos. A possibilidade de haver mau cheiro e sujeira na região foi descartada por França. Ele argumentou que assim como acontece no Pacaembu, onde o piscinão resolveu o problema das enchentes, a tecnologia empregada não permitirá que esse problema aconteça.


Quanto às desapropriações, o subprefeito de Jaçanã/Tremembé Niwton Gilberto de Jesus garantiu que a partir do dia 10/8 as pessoas interessadas em saber se o seu imóvel está passível de desapropriação serão atendidas na subprefeitura. “Esse é um compromisso meu”. De acordo com os dados apresentados, as desapropriações que de fato forem necessárias acontecerão em 2016.


Com relação às dúvidas quanto ao início das obras, o secretário José Candelária garantiu que é prioridade do prefeito Fernando Haddad aprovar todos os projetos em andamento até o final de outubro deste ano. “Isso é nossa prioridade 0”. Embora as desapropriações estejam programadas para 2016, a expectativa é de que ainda esse ano as obras em áreas onde não são necessárias as desapropriações possam começar. “A medida que os piscinões forem ficando prontos, os benefícios começam a aparecer”, afirmou Algodoal.


Para os interessados, o Re­la­tório de Impacto Ambiental pode ser consultado no CADES - Conselho Municipal do Meio Am­biente Sustentável - Rua Paraíso, 387, 1º andar, das 10 horas às 16 horas em dias úteis. Informações: (11) 5187-0360/0137.
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