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Muros e calçadas do antigo Clube de Tiro, na Avenida Santa Inês, devem ser consertados |
O muro do antigo Clube Paulistano de Tiro, na Avenida Santa Inês, está bastante degradado | Há tempos, a população cobra os devidos reparos nos muros das instalações do antigo Clube Paulistano de Tiro, na Avenida Santa Inês, que está bastante degradado. Junto a ele, em muitos pontos não há passeio público e onde há, as calçadas são extremamente estreitas. Os pedestres acabam sendo obrigados a circular muito próximos aos veículos que transitam pela via, que é estreita nesta região.
Segundo informou o Instituto Florestal do Estado de São Paulo, as obras são emergenciais e deverão ser iniciadas tão logo o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaate) o Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depave) autorizem a retirada de algumas árvores para que seja possível o recuo do muro e a ampliação das calçadas.
Em agosto do ano passado, após disputa jurídica que se estendeu ao longo de 15 anos, o Instituto Florestal de São Paulo conseguiu reaver a área de 17 hectares do Parque Estadual Alberto Löefgren, o Horto Florestal, onde desde 1939 estava instalado o Clube Paulistano de Tiro. O terreno, localizado no número 3.321 da Avenida Santa Inês, estava sob concessão privada.
Suas instalações foram montadas no local por influência da primeira medalha olímpica conquistada pelo Brasil (pelo tenente do Exército Guilherme Paraense, na prova individual de tiro rápido 25 metros, em 1920, na Bélgica) a partir de uma cessão de Adhemar de Barros, então interventor federal. Mas, em 1995, o então governador Mário Covas revogou a decisão, dando início a uma longa disputa jurídica. Com a retomada da área oficializada publicamente em evento realizado em 21 de setembro de 2010, foi anunciada instalação de um polo de educação e interação sócio ambiental do Instituto Florestal no local, onde desde então são promovidas atividades para jovens das comunidades de bairros da região.
Há trechos ao longo do muro na Avenida Santa Inês em que não há calçada, o que obriga os pedestres a caminhar pelo canto da pista | Mas, segundo a diretora do Instituto Florestal, Ana Lúcia Aromba, ainda são necessárias algumas obras estruturais para que o local seja aberto para o público em geral.
“As instalações são muito antigas e precisam de muitos reparos”, ela explicou à reportagem de AGZN. “É preciso trocar a fiação, arrumar a cobertura, adaptar os sanitários para o público especial e mobiliar adequadamente o espaço. É um conjunto de ações que estamos viabilizando.”
Ana Lúcia afirma que as obras necessárias estão planejadas e orçadas. No entanto ela diz que os consertos da parte externa do antigo clube deverão ser priorizados. Há tempos, desde quando o clube ainda estava em atividade, a população local cobra os devidos reparos no muro, que está bastante degradado, com grandes falhas e remendos improvisados. Em alguns pontos, os tijolos parecem estar cedendo ao peso da vegetação.
Diante desta situação é complicado circular a pé no trecho da Avenida Santa Inês junto ao muro, já que em muitos pontos não há passeio público e onde há, as calçadas são extremamente estreitas. Há um ponto de ônibus diante da entrada principal do antigo clube e uma creche municipal (CEI Perizinho) a poucos metros. Os pedestres acabam sendo obrigados a circular muito próximos aos veículos que transitam pela via, que é estreita nesta região.
“Essa é uma obra emergencial porque a situação do muro está bastante precária e oferecendo risco”, diz a diretora do Instituto Florestal. “Já temos os recursos necessários e estamos apenas no aguardo da conclusão do trâmite legal.” Ana Lúcia Aromba explicou à reportagem de AGZN que o velho muro deverá ser derrubado. Um gradil será instalado no local, seguindo o padrão visual da área do Horto Florestal, utilizando-se apenas um material mais resistente. Somente no trecho onde há um talude mais alto será construído um muro de contenção.
“Pela legislação municipal, o calçamento público deve ter 1,5 metro de largura. Por esse motivo, as grades serão instaladas em um ponto mais recuado do local onde hoje está o muro”, diz. “Mas, para a realização deste recuo, será necessária a supressão de cerca de 60 árvores. Como o parque é tombado, precisamos de uma autorização do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaate) e do Departamento de Parques e Áreas Verdes (Depave)”.
Segundo Ana Lúcia, a autorização deverá ser anunciada em breve. “Nesta semana, vou conferir o andamento do processo, mas ele está adiantado. Como o conselho se reúne uma vez por mês, acredito que obras devam ser liberadas e iniciadas em agosto.”
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