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Parque Novo Mundo completa 77 anos de história neste sábado
 
Foto: AGZN
O Parque Novo Mundo, que completará 77 anos neste sábado,
surgiu a partir do crescimento de Vila Maria e Vila Guilherme



Nascido a partir do crescimento de Vila Maria e Vila Guilherme com a chegada de imigrantes à região nas primeiras décadas do século 20, o Parque Novo Mundo completará 77 anos de história neste sábado.

A partir do desenvolvimento dos dois bairros, novos loteamentos de terras começaram a ser vendidos em seus arredores. Logo, uma vila foi se formando com os novos habitantes. Em 31 de outubro de 1938, o local passou a ser oficialmente reconhecido como um bairro. Seu nome foi inspirado na primeira instituição instalada em sua área: o Banco Novo Mundo.


Nos últimos anos, o Parque Novo Mundo apresentou grande crescimento, o que hoje se traduz em alguns problemas, especialmente devido ao grande fluxo de veículos pesados devido a sua proximidade de vias importantes como a Marginal Tietê e as rodovias Presidente Dutra e Fernão Dias.

Algumas melhorias de fato foram aplicadas na região nos últimos anos, como a canalização do Córrego Novo Mundo. Mas, ainda há muito trabalho a ser feito.


O Parque Novo Mundo, que completará 77 anos de história neste sábado, possui uma localização estratégica para o transporte de cargas, já que está em uma área próxima a vias importantes de acesso à cidade, como a Marginal Tietê e as rodovias Presidente Dutra e Fernão Dias. Mas, exatamente por isso, sofre as consequências do grande fluxo de veículos pesados que diariamente atravessam o bairro, que concentra grande número de transportadoras, em direção ao Terminal de Cargas. 

Entre as reclamações mais frequentes de moradores estão o aparecimento de muitos buracos em ruas e avenidas locais, normalmente provocados pelo movimento intenso de caminhões. Também estão entre as queixas frequentes os casos de estacionamento irregular de caminhões. Melhorias gerais na engenharia de tráfego da região se mostram necessárias, mas pouco tem sido feito.

No último dia 21/10, a Com­panhia de Engenharia de Tráfego (CET) estabeleceu apenas um novo limite de velocidade na Avenida João Simão de Castro. O limite máximo foi reduzido de 60 para 50 km/h entre a Praça Lourenço de Bellis e o acesso à Rodovia Fernão Dias (divisa com Guarulhos). A medida faz parte do Programa de Proteção à Vida, iniciado em 2013 pela Prefeitura, com o objetivo de reduzir o número de colisões e atropelamentos na cidade.

No entanto, motoristas têm reclamado que o trecho em questão, que possui 1,4 km de extensão, não está bem sinalizado. A reportagem de AGZN esteve no local e constatou a ausência de placas e faixas indicando a mudança.


Na ocasião, registrou ainda a situação geral de abandono da avenida, que apresenta mato alto no canteiro central.

 

Melhorias insuficientes

Apesar de sua constante batalha para organizar seu território devido ao grande fluxo de veículos de carga, o que ainda requer maior atenção do poder público, o Parque Novo Mundo recebeu algumas melhorias nos últimos anos.

Por mais de vinte anos, a comunidade local sofreu com a situação precária da Avenida Tenente Amaro Felicíssimo da Sil­veira, que liga a Rodovia Pre­sidente Dutra à Marginal Tietê (em sentido Lapa). Suas pistas eram totalmente irregulares, com grandes buracos e sem nenhum tipo de sinalização.


Em julho de 2010, a Se­cretaria Municipal de Infraes­trutura Urbana iniciou a canalização do Córrego Parque Novo Mundo, localizado ao centro da avenida. O projeto, R$ 10 milhões, incluía a canalização em aberto, na qual o leito continua visível, mas cercado por uma estrutura de concreto para contenção das margens e aumento do escoamento da água da chuva.

Foto: AGZN
O poluído Córrego Novo Mundo foi canalizado. Mas, a Avenida
Tenente Amaro Felicíssimo da Silveira, ainda precisa de reparos



No entanto, apesar da canalização, outros problemas ainda persistem no local. O córrego poluído e repleto de lixo exala forte mau cheiro. Há muita sujeira em diversos pontos da via e muitas placas de denominação dos logradouros de seu entorno não são facilmente visualizadas.

Mas, a grande preocupação dos moradores do bairro ainda é com os problemas provocados pela proximidade do terminal de cargas, que vão além da poluição, da sujeira, da degradação e das moradias irregulares, já que ocorrências de prostituição e tráfico de drogas são frequentes em seu entorno.


Devido a sua grande relevância para a comunidade local, a questão está em discussão no processo de revisão da Lei de Zoneamento - Projeto de Lei (PL) 272/2015, que trata da Lei de Uso e Ocupação do Solo, em relação à região de Vila Maria/Vila Guilherme. Uma das propostas apresentadas é a alteração dos territórios previamente demarcados no bairro como Zona Predominantemente Industrial (ZPI) para Zona Es­pecial de Interesse Social (ZEIS).


Em 2011, o então prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, apresentou um projeto para a construção de um novo terminal de cargas entre as rodovias Fernão Dias e Dutra. A obra, que dependia de licenciamento ambiental, estava orçada em R$ 867,2 milhões. A previsão era de que o empreendimento, a ser custeado pela iniciativa privada em troca de exploração comercial por 35 anos, estaria concluí­do em 2012.


Mas, o projeto não foi encaminhado. Em outubro do ano passado, o Prefeito Fernando Haddad e o Secretário Municipal de Transportes, Jilmar Tatto, retomaram o assunto. Na ocasião, informaram que a previsão era de que o espaço, que seria operado pela iniciativa privada, fosse inaugurado em dois anos. As obras, que ainda estavam na dependência de licenciamento ambiental, deveriam ter sido iniciadas nos primeiros meses de 2015. No entanto, mais uma vez, o projeto não foi encaminhado.


Em resposta à reportagem de AGZN, a Secretaria Mu­nicipal do Verde e do Meio Ambiente informou que em outubro de 2011 autuou um processo administrativo para dar início aos Estudos de Viabilidade Ambiental do Complexo Logís­tico Fernão Dias, por solicitação da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho (SEMDET).


Ainda de acordo com a secretaria, uma vistoria na área do empreendimento foi realizada em 2013. Após algumas reuniões, ficou definido que o empreendimento seria de responsabilidade da SP- Urbanismo e não mais a SEMDET. Também ficou definido que haveria modificações significativas no projeto.


A secretaria, que não informou sobre prazos, aguarda ainda a entrega da documentação necessária para dar início ao processo de avaliação do licenciamento ambiental.

 

O terminal

O Terminal de Cargas Fer­não Dias foi construído em 1985 com o objetivo de evitar que veículos de carga circulassem entre os bairros da região. No entanto, o terminal funcionou por 20 anos sem alças de acesso. Desse modo, apesar de estar ao lado da Rodovia Fernão Dias, só podia ser acessado pelas ruas residenciais próximas.

O intenso movimento acabou gerando transtornos como estacionamento irregular, barulho, poluição excessiva e intenso desgaste do asfalto, além de aumento do consumo de tempo e de combustível.

Foto: AGZN
A proximidade com o Terminal de Cargas Fernão Dias
gera inúmeros transtornos aos moradores do Parque Novo Mundo



Em 1994, com a duplicação da rodovia, foram iniciadas as obras para construção das alças, na altura do quilômetro 88,7. Mas, o serviço não foi concluído. Somente em 2004, a partir de uma parceria entre as prefeituras de São Paulo e Guarulhos com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) foi finalmente inaugurado um acesso com ligação direta entre o terminal e a rodovia.

Hoje, o Terminal de Cargas Fernão Dias possui 62 boxes em uma área construída de 41.290,50 metros quadrados em um terreno de 113.490 metros quadrados. A cada dia, circulam em média oito mil veículos pelo local, que conta com 2.500 funcionários. Administrado pela Associação dos Transportadores de Carga do Terminal de Cargas Fernão Dias (Associferdi), possui posto de abastecimento, rodoshopping e terminal de cargas.

 
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