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Pancadões continuam sendo o principal desafio em segurança pública na Zona Norte
 
Foto: AGZN
Cel. Marcelino Fernandes da Silva (50), comandante do CPAM-3
falou dos desafios da segurança pública



Realizados nas madrugadas de bairros periféricos, os chamados pancadões vêm tirando o sono de muita gente e representam um dos grandes desafios em segurança pública na atualidade. Além da música alta que vara a madrugada em praças ou mesmo em ruas fechadas pelos organizadores, há o grande consumo de álcool até por menores de idade, e muitas vezes de tráfego de drogas. A Polícia Militar é constantemente acionada pela comunidade que não consegue dormir, mas o problema se repete a cada final de semana e muitas vezes em pleno dia útil.

Problemas como esse são muito difíceis de serem eliminados, uma vez que a ação policial é momentânea, mas devido a falta de uma legislação que permita atuar na prevenção ou mesmo investigação, a situação se repete constantemente. “A gente não trabalha na causa, nós cuidamos dos efeitos”, explica o Comandante do Comando de Policiamento de Área-3 (CPA-M3), Cel. Marcelino Fernan­des da Silva (50). Respon­sá­vel pelos Batalhões de Po­lícia Mi­litar 5º, 9º, 18º, 43º e 47º, o CPA-M3 atua em toda a Zona Norte, onde há uma população de aproximadamente 4 milhões e 200 mil pessoas. “Isso corresponde a cerca de 10% da população do Estado de São Paulo”.


Desde quando assumiu o comando do CPA-M3 (em 25 de agosto de 2015), Cel. Marcelino desenvolveu um trabalho focado nos números e conseguiu significativa redução nos índices de criminalidade. “Tenho atuado com os recursos que encontro diante dos registros de ocorrências e do efetivo que dispomos”, explica, destacando que nos cinco batalhões que cobrem a Zona Norte, existem cerca de 3 mil homens em atuação. Considerando os últimos dez meses, um total de 171.064 ocorrências atendidas em toda a Zona Norte, sendo: 5.274 (prisões em flagrantes); 1181 (crianças e adolescentes apreendidos envolvidos em crime); 629 (apreensões de arma de fogo); 1.040 (procurados capturados); 37.718 (BO/PM elaborados); 5.971 (veículos localizados) e 513.283 (busca pessoal).


A Zona Norte de São Paulo é uma região com mais de 4milhões e 200 mil moradores (cerca de 10% da população do Es­tado), mais de 2 milhões de eleitores distribuídos em bairros de diferentes retratos sociais. Para atender a toda essa população, o CPA-M3 dispõe de cinco batalhões: 5º, 9º, 18º, 43º e 47º Nos bairros centrais e considerados mais nobres como Santana, as questões de segurança envolvem principalmente, questões na área comercial, furto ou roubos nos terminais de ônibus, pontos de tráfico e de prostituição (o que em si não configura crime mas, em geral, traz outros problemas de transgressão da lei) e uma série de questões sociais que acabam se misturando muitas vezes com problemas de segurança como grande concentração de pessoas em situação de rua ,que conflita com a comunidade local e a polícia acaba sendo acionada.

Já nos bairros periféricos, os chamados “pancadões” continuam representando um grande desafio para a Polícia. “Se o Estado não dá diversão para o jovem, vem o traficante e dá”, afirma o Cel. Marcelino. Em muitos desses eventos, além do transtorno a população relata o consumo de álcool e drogas, até por menores, entre outros casos que podem culminar em violência. Além das questões sociais, há inúmeras ocorrências: assaltos a mão armada, roubo de veículos e diversos crimes a serem combatidos diariamente.


Pouco antes de completar um ano no comando do CPA-M3, Cel. Marcelino afirma que iniciou seu trabalho tendo como base dois pontos principais: levantamento dos crimes e os relatos da população local. “Acho que o grande segredo de qualquer gestor público seja em qualquer área é ouvir a população e com seus meios fazer o melhor. O cobertor é curto, mas a gente consegue fazer o melhor.”


Tendo como base o atendimento às ocorrências, Cel. Marcelino destaca a importância da população não deixar de fazer o registro. “Estou colocando meus meios para atender a coletividade. Registro as ocorrências, quando você não tem o registro, fica difícil atuar”. A respeito dos números apurados, o comandante comentou especificamente o caso dos menores apreendidos que chegou mais de mil em dez meses. “Quando se apreende um menor, é porque algo grave aconteceu”, explica referindo-se a casos em que de fato aconteceram assalto a mão armada, tráfego de drogas ou crimes graves como esses. “A gente vive uma deterioração muito grande da família. Todas essas crianças, a grande maioria o pai está preso a mãe é do sistema carcerário.Como sociedade, algo está ruim. Quando a gente vê criança atirando em polícia, e ver se isso é verdade é muito grave”.


Na visão do comandante, a grande questão na segurança pública está no “sistema interrompido”, ou seja, cada polícia atua separadamente por força da lei. “Esse sistema já foi abolido em quase todo o mundo, restam apenas Brasil, Quiné e Cabo Verde”. Tendo isso como base, ele defende o que chama de “ciclo completo de polícia”, onde o cidadão faz sua denúncia ou ocorrência e a partir daí acontecem as ações das polícias militar, civil, científica e federal de maneira integrada.


Segundo ele, na Zona Norte, a parceria com a Delegacia Seccional sob o comando do Dr. Luis Stormi tem sido responsável pela melhora nos índices. “Nós estamos com uma parceria forte com o Seccional, Luis Stormi”. Mas para alcançar uma melhora expressiva na segurança pública em geral, ele considera necessário a mudança da legislação, para adoção do sistema “completo de polícia”. “O Estado de Santa Catarina tem resolvido bem esse problema, a partir da adoção do “termo circunstanciado de ocorrência”, exemplificou. Trata-se de um sistema em que através de um tablet instalado nas viaturas policiais, as ocorrências são registradas, encaminhadas para as demais polícias quando necessário e muitas vezes o cidadão já tem até a data para resolver o problema de pequenas causas do Fórum.


Outro exemplo de difícil atuação justamente pela questão do “sistema interrompido” é a contenção do aumento do número de casas de prostituição, que muito preocupa os moradores. “Quando assumi, fizemos uma ação conjunta com a Subprefeitura, Polícia Civil e conseguimos lacrar várias que tinham suspeitas de tráfego e exploração de menores. Por força da lei, no dia seguinte estavam todas abertas novamente”. Isso ocorre porque é necessário investigação a respeito dos crimes que podem ocorrer nesses locais.


Quanto ao grande número de furtos nos terminais de ônibus e metrô, uma medida que deve melhorar esses índices é a adoção do policiamento de bike, que já foi iniciado pelo 43º DP com o apoio da comunidade, que oferece os recursos para comprar as bikes, o policial deve passar por um treinamento específico e fazer um trajeto determinado com o apoio de viaturas de 2 ou 4 rodas por perto. “É uma forma de passar pelos parques, todo o comércio e estar direto com a população”. Até o final deste ano, a expectativa é de que esse sistema já entre em funcionamento na área do 9º Batalhão de Polícia Militar.
 
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