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Aumento dos casos notificados de sífilis revela necessidade de maior prevenção |
Dr. Valdir Monteiro Pinto, médico ginecologista e consultor técnico do Programa Municipal DST/Aids, da Secretaria Municipal de Saúde
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Dados divulgados em 2016, pelo Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais, da Secretaria de Vigilância em Saúde, mostram que em 2015 o número de pessoas infectadas com sífilis teve um aumento de 32% em relação ao ano anterior, dados que classificaram a situação como uma “epidemia”. Entre as gestantes, no período de 2011 a 2015, houve um aumento de aproximadamente 19 mil casos.
Na cidade de São Paulo, o número de casos de sífilis adquirida (infecção por relação sexual) infectou 2,1 vezes mais pessoas, entre 2011 e 2015. No mesmo período, os casos notificados da doença em gestantes teve aumento de 1,8 vezes. De acordo com o dr. Valdir Monteiro Pinto, médico ginecologista e consultor técnico do Programa Municipal DST/Aids, da Secretaria Municipal de Saúde, “a sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) adquirida por meio de relações sexuais desprotegidas (sem uso de preservativo) seja vaginal, anal ou oral. Também pode passar da gestante com sífilis não tratada para o seu bebê, em qualquer fase da gestação”.
Buscando conscientizar a população a respeito da doença, o Governo Federal, em 2016, anunciou uma série de medidas, desde a detecção precoce de casos em gestantes e estratégias de comunicação como meio de levar informação aos cidadãos. Causada por uma bactéria (a Treponema pallidum), a sífilis é curável e em cada estágio da doença apresenta um sintoma. “A sífilis se divide em fases que podem apresentar sintomas que desaparecem mesmo sem tratamento, o que não significa cura e sim que este período sem sintomas passará para outra fase mais grave”, diz dr. Valdir.
Segundo dr. Valdir, os sintomas variam de acordo com as fases da doença, e diante de qualquer sinal ou sintoma a pessoa deve procurar uma Unidade Básica de Saúde para realizar exames e ter o diagnóstico conclusivo. “Na fase primária os sintomas são úlceras geralmente única nos genitais e/ou boca, que desaparece mesmo sem tratamento, mas não significa cura. Na fase secundária, as erupções cutâneas em forma de manchas ou manchas com relevo aparecem principalmente na região do tronco. Lesões de cor acastanhada na palma da mão e planta dos pés, placas esbranquiçadas nas mucosas, queda de cabelo, mal estar”.
Já na fase latente a doença não apresenta sinais e na fase terciária a sífilis apresenta inflação e destruição tecidual, podendo comprometer também os sistemas nervoso central e cardiovascular. O tratamento é feito com antibióticos e sua dosagem varia de acordo com o estágio da doença e deve ser sempre feita após o diagnóstico e recomendação médica.
Prevenção
Por tratar-se de uma doença sexualmente transmissível, a principal forma de proteção é fazendo o uso de preservativos nas relações sexuais. No caso das gestantes, dr. Valdir atenta que iniciem “o pré-natal o mais precoce possível, pois faz parte da rotina de exames de pré-natal o teste para sífilis”. Qualquer pessoa que tenha mantido relações sexuais sem o uso de preservativos e quer realizar o exame que detecta a sífilis, basta procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima de casa ou um dos 26 serviços da rede municipal especializada em DST/Aids (www.prefeitura.sp.gov.br/saúde/dstaids/) e solicitar o exame que é gratuito e sigiloso, assim como seu tratamento.
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