Terreno passa por obra de construção de muro de contenção	Registro feito em 2011, logo após a ocorrência do deslizamento

Em setembro de 2016, divulgado no Diário Oficial do município de SP, uma verba de até R$4.770.611,25 esteve prevista para a construção de um muro de contenção da encosta. Já com aprovação de verba, as obras tiveram início agora em maio e têm como previsão de término 4 de outubro, caso não ocorram imprevistos climáticos.

Os quase R$3,8 milhões liberados são destinados exclusivamente para as obras de contenção e estabilização da encosta. E, de acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura Regional Vila Maria/Vila Guilherme, não cabe à municipalidade a indenização, reconstrução ou reparo dos imóveis afetados pelo deslizamento. Sentença que já foi proferida pelo Judiciário.

Sobre o deslizamento

Além dos 26 imóveis afetados pelo deslizamento, que envolveu uma forte chuva e a obra de um prédio em fase inicial, o deslizamento também afetou a Capela Nossa Senhora de Fátima, interditando seu espaço e, por consequência, suas atividades. Outro ponto usado como área de lazer pelos moradores da região e que está inutilizado por conta do deslizamento é a antiga quadra de futebol da Portuguesinha. Atualmente, o espaço está sendo usado como depósito de terra retirada do terreno em obras.


Encaminhamento das obras

Por conta da mudança de gestão entre o final de 2016 e início de 2017, a verba dedicada à realização da obra de contenção do terreno ficou congelada. Até que, em março deste ano, a Secretaria de Justiça deu parecer favorável para o descongelamento da verba e prorrogou o prazo das licitações.

Até 16 de março esteve aberto o processo de licitações para definição da empresa responsável por realizar a obra do muro de contenção no terreno. Até outubro, a Leman Construções e Comércio Ltda, vencedora do processo licitatória, deverá finalizar a obra que há seis anos causa instabilidade aos moradores da região e, principalmente, aos proprietários dos imóveis danificados pelo deslizamento.

De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura Regional Vila Maria/Vila Gui­lherme, os moradores dos imóveis interditados poderão retornar aos mesmos assim que forem concluídas as obras de estabilização do terreno.