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Associação dos Amigos da Criança Autista
promove almoço beneficente |
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A Associação dos Amigos da Criança Autista é considerada uma das principais referências para o tratamento de crianças autistas no Brasil. Mas manter esse importante trabalho não é uma tarefa fácil.
Fundada em 25 de janeiro de 1990 por Eliana Boralli, mãe de uma menina autista, a entidade luta há mais de vinte anos para dar assistência não apenas às crianças, mas também a seus familiares.
 Eliana Boralli fundou a Associação dos Amigos
da Criança Autista em 25 de janeiro de 1990 | A informação e o tratamento corretos são fundamentais para o desenvolvimento psicológico e intelectual da criança autista. Oferecer esse apoio de forma global é a proposta da Associação dos Amigos da Criança Autista (Auma).
Para dar continuidade a esse trabalho, a Auma, que já teve o apoio de pessoas de renome como a atriz Regina Duarte, o cartunista Maurício de Sousa e o fundador de AGZN, o jornalista Ary Silva, de tempos em tempos promove eventos beneficentes. Na tarde do último sábado, realizou um churrasco em sua sede, localizada na Rua César Zama, 257, no Mandaqui. Para isso, contou com o apoio e a solidariedade de empresas como Heineken, Horti Frutti Ôba e Charme - Flores, Cestas & Presentes, além da força de trabalho de funcionários, voluntários, pais e amigos. A animação ficou por conta da ala infanto-juvenil da Escola de Samba Mocidade Alegre.
Na ocasião, Eliana Boralli, fundadora da Auma, recebeu a reportagem de AGZN e conversou sobre o trabalho, as dificuldades, as conquistas e as próximas metas da entidade.
“A Auma vem passando por uma dificuldade financeira muito séria há cerca de dois anos”, diz Eliana. “Nesse período, são os eventos que têm dado suporte para nós, criando uma condição financeira de manutenção do nosso trabalho.”
Mas uma boa notícia traz nova perspectiva à entidade. “Nós conseguimos o título de escola pela Secretaria de Educação e também conseguimos o repasse de bolsas para nossas crianças, pelo Estado”, conta a fundadora da Auma. “Nós lutamos durante muito tempo para conseguir isso. Agora, finalmente conseguimos. A partir de outubro ou novembro vamos começar a receber essas bolsas, o que vai dar uma certa segurança para a associação, o que a gente não tinha. Depender só de doações é muito complicado.”
 A ala infanto-juvenil da Escola de Samba Mocidade Alegre animou
o churrasco beneficente promovido pela Auma no último sábado | Segundo Eliana Boralli, a Auma tem vagas para um bom atendimento para 32 crianças. “Estamos atendendo 18 e ainda podemos atender outras 14 com a estrutura atual. Se crescermos, vamos poder atender uma quantidade muito maior”, diz. “A bolsa do Estado será para crianças maiores de seis anos. Mas nós recebemos a partir dos quatro anos”.
Diante da importante conquista, Eliana revela os próximos projetos da Auma. “Nós precisamos oferecer um atendimento para a vida toda. Nossa ideia é a construção de oficinas. Nós já fazemos todo o trabalho de escolarização para formação e de inclusão. Temos várias crianças que foram encaminhadas para a escola regular. Mas queremos oferecer uma perspectiva futura a elas.” E ela conclui: “é para isso que a Auma existe: para dar esperança. Porque ela não trata o autista. Ela trata a pessoa.”
Maiores informações sobre a Auma podem ser obtidas via internet (www.auma.org.br) ou por telefone (2950-4914). |
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