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| Inverno é a época do ano em que mais é transmitida a conjuntivite |
Senhora fazendo exame oftalmológico
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A maioria dos brasileiros só vai ao médico quando o problema está se agravando, e muitos não reconhecem a importância de ir ao oftalmologista regularmente. Procurar esse especialista é só em caso de problema no olho ou dificuldade para enxergar.
Para manter a saúde ocular em dia, é preciso tomar alguns cuidados, principalmente nessa época do ano em que a conjuntivite é transmitida com mais frequência, quando as manhãs e as noites são mais frias e o ar fica mais seco, a conjuntivite é resultado da inflamação de uma membrana, a conjuntiva.
Os sintomas são bem desagradáveis: olhos vermelhos, coceira e secreção, que podem durar até 15 dias. Ela pode ser do tipo alérgica ou infecciosa, e apesar dos sintomas semelhantes, tem causas diferentes.
O médico Alexandre Kazuo é oftalmologista do HSANP e explica a diferença entre as duas conjuntivites que existem: a alérgica e a infecciosa “A alérgica é mais comum em pessoas predispostas à alergia (que já têm rinite, bronquite e/ou outras atopias). Não é contagiosa e, nestes casos, é importante que a causa seja logo encontrada, pois pode variar de pessoa para pessoa. A infecciosa, por sua vez, é transmitida por vírus ou bactérias e pode ser contagiosa. O tratamento dos sintomas envolve uso de lubrificantes artificiais e compressas frias; e, eventualmente, colírios antibióticos”, explicou.
Os medicamentos devem ser usados apenas sob prescrição médica, essa doença pode ser prevenida com cuidados simples, como por exemplo:
•Evitar coçar os olhos com as mãos sujas;
•Entre as mulheres, o compartilhamento de utensílios de maquiagem;
•Quem usa lentes de contato deve ficar ainda mais atento: é fundamental respeitar a durabilidade das lentes e limpá-las diariamente com produtos específicos (as gelatinosas são as mais perigosas, pois têm grande capacidade de aderir sujeira e muco);
É importante lembrar que o soro fisiológico não é recomendado para higienização das lentes de contato, a substância não limpa nem desinfeta as lentes, e pode agravar infecções.
Os sintomas dos dois tipos são semelhantes é importante procurar um oftalmologista para fazer o diagnóstico e indicar o tratamento ideal para cada caso.
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