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UniSant’Anna e Seprosp capacitam e incluem pessoas com
deficiência no mercado de trabalho |
 A solenidade de entrega dos certificados foi acompanhada pelos alunos
do curso de capacitação, profissionais da universidade e convidados | Foi realizada, na última segunda-feira (17/10), no auditório da UniSant’Anna, a entrega de certificados da primeira turma do “Programa Piloto Seprosp Eficiente” de capacitação profissional, que inseriu 70 pessoas com deficiência no mercado de trabalho. O programa foi desenvolvido pelo Sindicato das Empresas de Processamento de Dados e Serviços de Informática do Estado de São Paulo (Seprosp), em parceria com a UniSant’Anna e a Fundação Leonídio Allegretri, com o apoio das Secretarias Municipais de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho e da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida.
Estiveram presentes na cerimônia: o reitor da UniSant’Anna, prof. Leonardo Placucci; o presidente do Seprosp, Luigi Nese; a diretora da UniSant’Anna e coordenadora da área de inclusão e projetos sociais da universidade, Maria Betânia Placucci Bari; o secretário municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Marcos Belizário; e os representantes das empresas participantes, Sonda Procwork, Stefanini IT Solutions e Mercado Livre.
O objetivo do programa foi promover o aprimoramento educacional e a capacitação profissional de pessoas com deficiência física, visual e/ou auditiva para inserção no setor de Tecnologia da Informação - TI. Desde o início do curso, empresas filiadas ao Seprosp, Sonda Procwork, Stefanini IT Solutions e Mercado Livre contrataram a maioria dos participantes do programa pelo salário inicial de R$ 600,00 para 100 horas mensais. O Seprosp ofereceu bolsa auxílio no mesmo valor aos demais alunos.
 O secretário Municipal da Pessoa com Deficiência e
Mobilidade Reduzida, Marcos Belizário ressaltou que
outros estados têm copiado os projetos de capacitação e
inclusão de deficientes. “Parabenizo o Seprosp e a
UniSant’Anna pelo trabalho. Já fizemos bastante,
mas temos muito ainda por fazer”, disse o secretário | Com duração de quatro meses (300 horas), o curso foi ministrado nas dependências da Uni Sant’Anna por professores universitários, qualificados em educação inclusiva. O conteúdo programático da capacitação básica incluiu as disciplinas de Português, Matemática, Conhecimentos Gerais, Informática e Conduta Profissional.
De acordo com Betânia, o programa foi desenvolvido em um formato em que os alunos começaram o curso de capacitação já contratados, ou seja, alunos colaboradores. “A presença deles no curso era o ponto deles no mercado e já desde o início, da primeira aula, o intuito foi trabalhar o comprometimento profissional, a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho e capacitá-los tecnicamente para suprir as necessidades e ocupar as vagas nas empresas de TI.”
Segundo ela, a diferença deste projeto foi o patrocínio do sindicato. “A UniSant’Anna sempre participou e há mais de cinco anos atua em capacitações profissionais, mas essa é inédita pelo patrocínio do sindicato e não pelas empresas contratantes.”
Betânia comenta que a intenção é desenvolver projetos com o Ministério do Trabalho e o sindicato. “O Luigi Nese tem atuado para viabilizar recursos para subsidiar parte da capacitação e promover outros cursos para outras turmas para área de TI. A ideia é que esse projeto piloto se repita para um número maior de pessoas.”
O reitor da UniSant’Anna, prof. Leonardo Placucci entregou
o certificado a um dos alunos do curso | Os excelentes resultados obtidos no programa piloto motivarão a formação de novas turmas, dando prosseguimento ao importante investimento social promovido pelo Seprosp. Para o presidente do Seprosp, o projeto não foi desenvolvido só com o objetivo de simplesmente cumprir a Lei de Cotas (Lei nº 8213/91 que estabelece que empresas com mais de 100 funcionários são obrigadas a ocupar de 2% a 5% dos cargos com pessoas com deficiência).
O reitor da universidade, prof. Leonardo Placucci disse estar muito contente com o projeto. “É um trabalho social feito para favorecer pessoas que são chamadas de deficientes. Para mim deficiente é aquela pessoa que não produz, o que não é o caso dos alunos/profissionais que vejo aqui. Parabenizo a todos os envolvidos nesse curso profissionalizante.” Segundo ele, a proposta é que este seja o primeiro passo para que os participantes tenham uma profissão, possam progredir no trabalho e, assim, obter satisfação na vida. |
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