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| Cerimônia marca renomeação do Parque da Juventude “Dom Paulo Evaristo Arns” |
Renomeação como Parque da Juventude Dom Paulo Evaristo Arns foi determinada pela promulgação da Lei nº 16.761/18
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Cerimônia realizada em 15 de dezembro último marcou a renomeação do Parque da Juventude para Parque da Juventude "Dom Paulo Evaristo Arns". Com a presença do governador Márcio França, a alteração da denominação do parque homenageou um dos maiores defensores dos direitos humanos no Brasil. O evento aconteceu um dia após a data de falecimento de Dom Paulo Evaristo Arns (14 de dezembro de 2016) e fechou a semana que festejou os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Segundo a assessoria de imprensa do governo do Estado de São Paulo, essa foi uma iniciativa do governador Márcio França, atendendo a um pleito feito pela Pastoral Operária Metropolitana de São Paulo. A alteração nominal para o atual Parque da Juventude foi possível através da promulgação da Lei nº 16.761/18.
“Este é um local especial. Um dos parques urbanos da capital, em cima de um lugar que teve muito sofrimento e angústia. A presença do nome Dom Paulo Evaristo Arns, além de uma homenagem a ele, é uma homenagem à esperança”.
Inaugurado em 2003, o parque fica na área onde funcionou a extinta Casa de Detenção de São Paulo, popularmente conhecida como Carandiru. Suas obras de reforma foram concluídas em 2007. Em uma área total de 250m2, o parque possui oito quadras poliesportivas, duas quadras de tênis, pistas de skate, ciclovia, playground, pista para caminhada e corrida e estações de ginástica, sendo uma delas exclusiva para pessoas com deficiência.
O parque disponibiliza empréstimo de materiais esportivos para os visitantes, como bolas de futsal, de vôlei, handebol, basquete, raquetes e bolas de tênis, de ping-pong, jogos de damas e de xadrez. Entre os seus diversos atrativos está a visita às ruínas do antigo Complexo Penitenciário Carandiru.
Os visitantes também podem conferir os murais trabalhados em grafitti, que conferem um visual urbano e jovem ao local. Os trabalhos são realizados por dezenas de artistas, que transformaram o lugar em uma galeria de arte urbana a céu aberto. No espaço do Parque da Juventude funciona a Biblioteca de São Paulo que reúne em seu acervo mais de 35 mil obras em seu acervo, administrado pela Secretaria da Cultura.
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