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População em situação de rua aumenta, tanto nas áreas centrais, quanto nos bairros |
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Canteiro central da Avenida Cruzeiro do Sul é um dos pontos com maior concentração de pessoas em situação de rua na cidade
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Número de pessoas vivendo nas ruas aumenta também em bairros |
O aumento da população de rua na cidade de São Paulo é um fenômeno crescente, tanto nas regiões centrais, quanto nos bairros. De acordo com último censo da Prefeitura de São Paulo (dados de 2015), foram registradas 15.905 pessoas em situações de rua na cidade. Esse levantamento foi realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). Porém, esse número deve ter aumentado, alimentado por variações como: agravamento da crise econômica, desemprego e, em muitos casos, dependência química e graves transtornos mentais.
Um novo censo para atualizar esses números está sendo realizado pela Secretaria Municipal de Assistência Social desde outubro e deve ser divulgado em nove meses. Porém, no último mapa que apurou essas informações, Santana aparece entre os bairros com maior concentração de pessoas vivendo nas ruas, mais de 2 mil. Casa Verde também tem destaque nesse mapa, incluído ente os bairros que possuem entre 1001 e 2000 pessoas em situação de rua. Os demais bairros da Zona Norte encontram-se entre os bairros com um número inferior a 500 moradores de rua.
Além do canteiro central da Avenida Cruzeiro do Sul, onde grandes grupos se concentram, há alguns pontos como a praça Vereador Antônio Sampaio, conhecida como Praça do Skate, no Lauzane Paulista, onde a concentração de pessoas morando nas ruas chama a atenção. Moradores do bairro relatam que é comum ver os profissionais da prefeitura abordando essas pessoas, mas a concentração de pessoas na rua persiste.
Somente no distrito de Santana, a SMADS informou que no período de janeiro a outubro deste ano, foram realizadas 20.613 abordagens com 19.344 encaminhamentos. Desses, 12.204 seguiram para algum serviço de acolhimento. A secretaria informou ainda que promove diariamente, através dos Serviços Especializados de Abordagem Social (SEAS), o trabalho de abordagem, escuta e oferta dos serviços da rede, porém os profissionais não podem aceitar a população de rua a aceitar o acolhimento.
O mais recente censo da população em situação de rua na cidade de São Paulo, em 2015, apontou o registro de 15.905 pessoas adultas desabrigadas. As estimativas apontam que esse número, atualmente é muito maior. No último mês de outubro, a Secretaria Municipal de Assistência Social iniciou o Censo 2019, que deve ser divulgado em 9 meses.
Porém, somente no distrito de Santana, de janeiro a outubro deste ano, a equipe do SEAS da região realizou 20.613 abordagens com 19.344, dos quais 12.024 foram para acolhimento. Um número muito expressivo que já aponta para o intenso crescimento da população que vive nas ruas.
Atualmente, a rede assistencial da Prefeitura dispõe de 23 serviços específicos, entre Centros de Acolhida para adultos, famílias, idosos e mulheres transexuais, Serviços Especializados de Abordagem Social (SEAS), Repúblicas para Adultos e Núcleos de Proteção Jurídico Social e Apoio Psicológico (NPJ). Destes, nove encontram-se no território de Santana/Tucuruvi.
Esses serviços oferecem: alimentação, encaminhamento para conferência de documentos pessoais, orientação em problemas judiciais, capacitação profissional, rede de estímulo à geração de renda, atividades de lazer e cultura, além de encaminhamento para outras políticas públicas.
O subprefeito de Santana/Tucuruvi, Pedro Nepomucemo Filho esclareceu que embora a questão da população em situação de rua não implique numa política direta da subprefeitura, há um trabalho de parceria. “Nós atuamos com a questão de zeladoria”. No caso da Avenida Cruzeiro do Sul, o subprefeito informou que o canteiro recebe lavagem dia sim, dia não. “É uma forma de tirar essas pessoas de uma certa ‘zona de conforto’ e fazê-los ‘procurar os abrigos’”. Porém , como todo o trabalho da assistência social não tem condições de obrigar, mas sim de tentar convencer as pessoas a aceitarem os serviços como uma forma de deixarem as ruas. Embora a Avenida Cruzeiro do Sul seja um importante foco de concentração da população em situação de rua, existem outros pontos atualmente nos bairros, tendo como exemplo o Lauzane Paulista e o Tucuruvi.
O acesso ao atendimento na rede socioassistencial na região de Santana, acontece através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP).
O subprefeito de Santana/Tucuruvi, Pedro Nepomuceno Filho, em entrevista à AGZN esclareceu que embora o trabalho com pessoas em situação de rua seja diretamente com a SMAD, a subprefeitura atua com a questão da zeladoria. “Estamos tentando tirar os moradores da Avenida Cruzeiro do Sul, mas é muito difícil”.
A SMAD informa que a população pode ajudar as pessoas em situação de rua solicitando uma abordagem social por meio da Central 156, que funciona 24 horas. |
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COMUNICADO Em virtude da Black Friday, os anúncios para a edição do dia 28/11 deverão ser antecipados para 27/11 (quarta-feira).
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