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Plano para retomada gradual da economia entra em vigor no Estado de SP |
Comércio de rua, shoppings e escritórios devem retomar atividades gradualmente a partir do Plano São Paulo
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O enfrentamento à pandemia do covid-19 entra em uma nova fase no Estado de São Paulo a partir da próxima segunda-feira (1º). Com o término da primeira fase da quarentena em todo o Estado no próximo domingo (31), entra em vigor o Plano São Paulo, que ordena a retomada, gradual das atividades econômicas divididas em setores, regiões e, seguindo protocolos específicos de higiene e atendimento.
Apresentado, oficialmente na última quarta-feira (27), pelo governador João Doria, o prefeito Bruno Covas, os especialistas do Centro de Contingência do Coronavírus e do Comitê Econômico Extraordinário, o Plano São Paulo traz as regras para reabertura de diferentes setores da economia, considerando os índices de ocupação hospitalar e de evolução de casos em 17 regiões do Estado. Esses dados definem cinco níveis restritivos de retomada produtiva, tendo como foco a continuidade do funcionamento do sistema de Saúde.
Na última quinta-feira (28), o prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas, alertou que apesar da classificação que permite a retomada gradual de algumas atividades, a circulação desnecessária deve continuar a ser evitada. “Não é porque o município foi reclassificado, conquistou esse selo junto ao governo do estado de São Paulo, que acabou agora a preocupação com o coronavírus. A preocupação continua, o vírus ainda está aí. A gente não pode repetir o erro de várias outras cidades que começaram a reabrir e tiveram que voltar atrás”, afirmou Covas.
Segundo ele, cada entidade representativa dos setores autorizados a retomar atividades deverá apresentar à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho um plano de como organizará a reabertura e manter as exigências sanitárias. Em seguida, esses protocolos serão avaliados pela Vigilância Sanitária do município para autorizar o funcionamento de cada setor. Portanto a partir do dia 1º de junho a Prefeitura começa a receber as propostas de cada setor e só depois de aprovadas, as diferentes atividades serão retomadas.
O Plano São Paulo, que determina a retomada gradual das atividades econômicas em todo o Estado, a partir desta segunda-feira (1º), prevê a reabertura de comércio de rua, shoppings e escritórios na Capital e regiões classificadas na fase laranja. Já, a região Metropolitana, Baixada Santista e Registro, permanecem na fase vermelha, onde apenas os serviços essenciais podem funcionar, devido à grande ocupação do sistema de Saúde e número de contaminados.
Mapa dividido em cores define a retomada, gradual das atividades nas diferentes regiões
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Essas fases são determinadas pelo acompanhamento semanal da média da taxa de ocupação de leitos de UTI, exclusivas para pacientes contaminados pelo coronavírus e, o número de novas internações no mesmo período. Uma região só poderá passar a uma reclassificação de etapa - com restrição, menor ou maior - após 14 dias do faseamento inicial, mantendo os indicadores de Saúde estáveis.
Em todos os 645 municípios, a indústria e a construção civil seguem funcionando normalmente. A interdição total de espaços públicos, teatros, cinemas e eventos, que geram aglomerações - festas, shows, campeonatos etc - permanece por tempo indeterminado. A retomada de aulas presenciais no setor de Educação e, o retorno da capacidade total das frotas de transportes seguem sem previsão.
O Plano São Paulo pode ser consultado na íntegra (http://www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus/planosp). As regiões com os índices mais graves, permanecem na fase vermelha, na qual só funcionam serviços essenciais, além de indústria e construção civil.
Nas demais fases, haverá flexibilização parcial em diferentes escalas de capacidade e horário de atendimento. A etapa laranja prevê retomada com restrições a comércio de rua, shoppings, escritórios, concessionárias e atividades imobiliárias. Os demais serviços não essenciais continuam fechados.
Na fase amarela, haverá reabertura total de serviços imobiliários, escritórios e concessionárias, seguindo protocolos sanitários. Comércio de rua, shoppings e salões de beleza, além de bares, restaurantes e similares poderão funcionar com restrições de horário e fluxo de clientes.
As regiões que chegarem à fase verde, poderão atenuar as restrições ao funcionamento de todos os setores da fase amarela e reabrir academias de ginástica e centros de prática esportiva, com limitações e regras sanitárias definidas para o setor. A fase azul prevê a retomada de todas as atividades, desde que sigam, os protocolos de funcionamento.
Mesmo com a reabertura em São Paulo, há exigência do isolamento social das pessoas de grupos de risco, como maiores de 55 anos, portadores de doenças cardíacas e/ou crônicas e pacientes imunodeprimidos, ou em tratamento oncológico. De acordo com Dimas Covas, coordenador do Centro de Contingência do coronavírus e diretor do Instituto Butantan, a população precisa manter o isolamento como meta, para permitir que os serviços de Saúde continuem com capacidade para atender os pacientes com covid-19 em enfermarias e UTIs.
“Sem medidas de isolamento, nós chegaríamos a algo em torno de 1 milhão de casos no Estado de São Paulo. Nós estamos com 84 mil neste momento. Isto mostra quão efetivas foram as medidas de isolamento”, afirmou Dimas Covas. “Com as medidas, foi possível até o momento poupar 65 mil vidas”, concluiu. |
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