|
Fevereiro Laranja: Mês de conscientização sobre a Leucemia, doença que atinge mais de 11 milhões de pessoas por ano no Brasil |
 A doação de medula óssea é crucial no tratamento de pessoas com Leucemia
|
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a Leucemia ocupa a nona posição entre os tipos de Câncer mais comuns em homens e a 11ª em mulheres, com 11.540 casos registrados em 2022. A enfermidade pode ser aguda ou crônica, dependendo da rapidez com que as células cancerosas se multiplicam na medula óssea.
Segundo a oncologista e coordenadora do serviço de oncologia do Instituto do Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, dra. Silvia Graziani, é relativamente simples de se obter o diagnóstico. “A Leucemia é o Câncer das células de sangue e o diagnóstico é feito pelo hemograma, exame disponível em qualquer Unidade Básica de Saúde ou de Pronto Atendimento”, destaca.
Embora a causa da Leucemia ainda seja desconhecida, alguns fatores de risco associados ao seu desenvolvimento incluem tabagismo, exposição a substâncias químicas, agrotóxicos, radiação, histórico familiar da doença, entre outros.
Os sintomas da Leucemia incluem anemia, cansaço, queda de imunidade, baixa contagem de plaquetas, infecção, febre, hematomas e sangramentos espontâneos. É fundamental ressaltar que um diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento aumentam, significativamente, as chances de cura.
Tratamento
O tratamento da Leucemia varia conforme o tipo da doença. Para leucemias de progressão lenta, o monitoramento pode ser uma opção. Já para as leucemias agudas, são tratamentos como: quimioterapia, radioterapia e transplante de células-tronco.
A doação de medula óssea é crucial no tratamento de pessoas com Leucemia. Para se tornar um doador, é necessário estar em bom estado de saúde, sem doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue, histórico de Câncer, doença hematológica ou autoimune.
São duas possibilidades de transplante: o alogênico, com a medula óssea do doador compatível, e autólogo, quando é captado o material do próprio paciente em remissão completa.
Existe um banco mundial de cadastro de doadores chamado Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea). A dra. Silvia Graziani explica que a doação é espontânea e quem deseja doar deve procurar um banco de sangue para fazer o cadastro e realizar exames para verificar se pode doar.
O doador deve ter entre 15 e 35 anos e a partir do cadastro, quando houver alguém compatível ele será chamado para a doação de medula óssea que requer internação e captação. O doador fica internado um dia e no dia seguinte tem alta, pois a captação é feita por pulsão óssea. A chance de cura é alta, muitas pessoas tiveram Leucemia na infância e têm uma vida adulta absolutamente normal. Hoje a Leucemia é considerada uma doença curável, inclusive o código no SUS de quimioterapia da Leucemia é de doença controlável e curável.
Manter os dados atualizados é essencial para ser contatado quando houver compatibilidade com um paciente. Ao se engajar na Campanha Fevereiro Laranja e considerar a doação de medula óssea, cada pessoa contribui para a esperança e o tratamento daqueles que enfrentam a batalha contra a Leucemia.
Para encontrar os serviços de saúde da capital, consulte a plataforma Busca Saúde.
|
|
|
Veja a capa da edição:


|
|
Para anunciar ligue:
|
 |
2977-6544 / |
 |
94861-1729 |
|