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Saiba o que é PrEP e como combater o avanço significativo na prevenção do HIV
 
Foto: Divulgação
A PrEP é segura e eficaz, mas o uso de camisinhas e outros
preservativos também são importantes para combater as ISTs



Segundo o Ministério da Saúde, a PrEP, a Profilaxia Pré-Exposição consiste na tomada de comprimidos antes da relação sexual, que permitem ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o HIV. A pessoa em PrEP realiza acompanhamento regular de saúde, com testagem para o HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Estudos desde 2010, envolvendo diversos grupos, destacaram a eficácia dessa Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) na redução significativa do risco de contrair o vírus da imunodeficiência humana (HIV). A eficácia da PrEP varia entre 44% e 95%, dependendo da adesão ao medicamento, sublinhando a importância da consistência na administração.

Esse tipo de protocolo oferece proteção variada, dependendo da região do corpo. Para o sexo anal passivo, a proteção é alcançada em 7 dias, enquanto para relações vaginais são necessários 21 dias. O uso da PrEP exige visitas regulares ao serviço de saúde, exames periódicos e renovação do medicamento a cada três meses. Testes de HIV, exames de IST e verificações de função renal e hepática são pré-requisitos antes do início desse tipo de tratamento.

Uso do preservativo em conjunto com a PrEP

Apesar da eficácia da PrEP, a utilização do preservativo não deve ser abandonada, sendo recomendado o uso combinado de dois métodos para garantir maior segurança contra o HIV e outras IST (Infecções Sexualmente transmissíveis). Ao contrário de uma vacina, a PrEP não exige uso contínuo. Pode ser interrompido com base em mudanças de vida ou situações de risco, mas a decisão deve ser tomada em consulta com um profissional de saúde.

Geralmente a PrEP é segura, apresentando efeitos colaterais de curto prazo, como dor de cabeça e náuseas. Os efeitos renais são monitorados, sendo raros os casos graves. 

Essa profilaxia representa um avanço crucial na prevenção do HIV, oferecendo uma opção adicional para aqueles em maior risco. Vale lembrar, a consulta regular com um profissional de saúde é fundamental para determinar a adequação e gestão do tratamento.

 
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