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Soltar balões durante festas juninas aumenta incêndios e riscos para aviação |
O risco de incêndios se agrava ainda mais com o tempo seco, as autoridades reforçam o alerta sobre o crime ambiental
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Durante as festas juninas, a prática de soltar balões se intensifica, trazendo sérios riscos e configurando crime ambiental conforme a Lei nº 9.605/98. Quem for flagrado fabricando, vendendo, transportando ou soltando balões pode enfrentar multas ou prisão de até três anos. Os balões, especialmente os juninos, inflamáveis e não tripulados, podem causar incêndios significativos.
Além do perigo para a vegetação, que frequentemente sofre incêndios causados por balões, como no Parque Estadual do Jaraguá em maio, há também riscos para a rede elétrica. Entre janeiro e maio, foram registradas 30 ocorrências envolvendo balões na região metropolitana de São Paulo, afetando milhares de clientes com interrupções no fornecimento de energia.
A aviação civil também é ameaçada, com riscos de colisões que podem causar danos graves. O Cenipa (órgão do Comando da Aeronáutica responsável pelo Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) registrou 186 ocorrências de balões de janeiro a maio de 2024. Radares frequentemente não detectam esses balões, aumentando o perigo para aeronaves. Segundo o Cenipa, dependendo da massa do balão e da velocidade da aeronave, o impacto da colisão pode chegar a 250 toneladas.
Um balão de 15 quilos, por exemplo, considerado pequeno, ao colidir contra um avião que esteja voando a cerca de 300 Km/h causa um impacto de três toneladas e meia.
Com o tempo seco, o risco de incêndios se agrava ainda mais, tornando a prática de soltar balões durante as festas juninas ainda mais perigosa. As autoridades reforçam os alertas e intensificam as campanhas educativas para prevenir acidentes e preservar a segurança da população e do meio ambiente. |
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