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Revolução Constitucionalista de 1932: uma luta dos paulistas por Democracia e Justiça na Era Vargas |
 A Revolução de 1932 foi contra o governo ditatorial de Getúlio Vargas e muitos soldados que lutaram na época estão enterrados no Obelisco
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A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um movimento armado que ocorreu no Brasil, especificamente, no Estado de São Paulo, entre julho e outubro daquele ano.
Os paulistas, insatisfeitos com o governo provisório de Getúlio Vargas e a falta de uma Constituição, iniciaram a revolta exigindo um regime democrático e a convocação de uma Assembleia Constituinte.
A insatisfação popular aumentou, após Vargas nomear interventores federais, de fora do estado, desconsiderando lideranças locais.
A revolução, liderada por figuras como Pedro de Toledo e Ibrahim Nobre, mobilizou milhares de civis e militares. O movimento ainda foi impulsionado pelo sacrifício de quatro jovens - Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo - cujas iniciais formaram a sigla MMDC, que se tornou um símbolo de resistência e luta pela causa constitucionalista.
Apesar de bem organizada, a rebelião enfrentou a força das tropas federais e acabou sendo derrotada em outubro de 1932. Mesmo com a derrota militar, o movimento deixou um legado significativo: acelerou o processo de redemocratização do país, resultando na promulgação da nova Constituição em 1934.
9 de Julho: é feriado estadual em São Paulo
O dia 9 de julho, data do início do conflito, é comemorado como feriado estadual em São Paulo. Instituído em 1997, o feriado homenageia os heróis da revolução e mantém viva a memória da luta pela justiça e democracia. O feriado simboliza o espírito combativo e a determinação do povo paulista em buscar um país mais justo e democrático.
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