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Consumo excessivo de álcool causa 474 mil mortes cardiovasculares por ano segundo OMS |
O álcool pode agravar condições já existentes, levando a complicações graves como: insônia, ansiedade, dores de cabeça e até convulsões
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Um relatório recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), revela dados alarmantes. Cerca de 474 milhões de pessoas morrem, anualmente, de doenças cardiovasculares relacionadas ao consumo de álcool. Este número faz parte de um total de 2,6 milhões de mortes globais atribuídas ao álcool, que inclui também fatalidades resultantes de acidentes de trânsito, dependência e outras doenças graves como Câncer e Cirrose.
Segundo o mesmo relatório de 2019, 1,6 milhões dessas mortes são causadas por doenças não transmissíveis. Além dos 474 milhões de óbitos por problemas cardiovasculares, outras 401 milhões de mortes são atribuídas ao Câncer, demonstrando o amplo impacto negativo do álcool na saúde pública.
Elcio Pires Junior, cirurgião cardiovascular e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, enfatiza os riscos do consumo de álcool, mesmo em pequenos detalhes. “Embora alguns benefícios surgiram à saúde cardiovascular em doses moderadas, o consumo excessivo é extremamente prejudicial”, alerta o especialista. Ele destaca que o álcool pode aumentar a pressão arterial, provocar arritmias cardíacas e desencadear crises hipertensivas, elevando significativamente o risco de infarto e AVC.
“Pacientes com doenças cardiovasculares, idosos ou aqueles sob medicação devem ter um cuidado especial. O álcool pode agravar condições existentes, levando a complicações graves como insônia, ansiedade, dores de cabeça e, em casos extremos, convulsões”, explica dr. Junior.
De acordo com um estudo global publicado pela revista científica The Lancet, em 2018 se reforça a ideia de que não há níveis seguros de consumo de álcool. Os pesquisadores descobriram que, embora o consumo moderado possa oferecer alguma proteção contra doenças cardíacas, os riscos associados, incluindo o desenvolvimento de Câncer e outras condições de saúde, superam quaisquer benefícios potenciais. Este panorama ressalta a necessidade de conscientização e precaução em relação ao consumo de álcool, especialmente entre aqueles com predisposição a problemas cardiovasculares. A orientação médica e a moderação são essenciais para minimizar os riscos à saúde. |
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