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Aumento de casos de Coqueluche disparam no Brasil e exige atenção à vacinação |
Antigamente chamada de tosse comprida, a Coqueluche passa pelo ar, igual a Gripe e por isso é importante usar máscara
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O Brasil enfrenta um aumento preocupante nos casos de Coqueluche, com 3.252 infecções e 12 mortes registradas até 31 de outubro de 2024. Em comparação, 2023 contabilizou apenas 214 casos e nenhum óbito. Esse crescimento de 1.419% acende o alerta para a necessidade de maior cobertura vacinal e reforços periódicos da imunização, já que a proteção conferida pela vacina diminui entre cinco e dez anos após a aplicação.
No Estado de São Paulo, a situação é alarmante: foram confirmados 870 casos até 11 de novembro de 2024, contra 53 no mesmo período do ano passado. A capital paulista concentra a maioria, com 525 casos. A Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP) reforça a importância da vacinação, destacando que a adesão à vacina pentavalente para crianças menores de um ano atingiu apenas 76,3% no estado até setembro.
Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina em três doses para crianças nos primeiros meses de vida, além de reforços aos 15 meses e aos quatro anos. A imunização também está disponível para gestantes, profissionais de saúde e, temporariamente, para trabalhadores de creches e berçários. No entanto, a cobertura limitada a esses grupos contribui para o avanço da doença, que agora atinge principalmente crianças mais velhas, entre 10 e 14 anos, conforme observado pelo especialista Renato Kfouri, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).
A Coqueluche, causada pela bactéria Bordetella Pertussis, é altamente contagiosa, com transmissão por gotículas expelidas ao tossir, falar ou espirrar. Os sintomas incluem crises de tosse seca, febre baixa, coriza e mal-estar, podendo evoluir para insuficiência respiratória e até óbito em casos graves. Autoridades de saúde destacam que a imunização é a principal medida de controle. Além disso, o Governo de São Paulo lançou o Portal “Vacina 100 Dúvidas” (vacina100duvidas.sp.gov.br) para responder às principais perguntas sobre vacinação, eficácia e segurança das vacinas. |
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