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Infectologista alerta para riscos de doenças
infecciosas durante a folia de Carnaval |
Infectologista Ralcyon Teixeira, do Instituto Emílio Ribas,
alerta para os riscos de transmissão de uma série
de doenças infecciosas durante o Carnaval
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A Secretaria de Saúde de São Paulo alerta para os riscos de infecções, como ISTs e doenças gastrointestinais, durante o Carnaval, período de maior socialização e exposição ao contágio. Segundo o infectologista Ralcyon Teixeira, do Instituto Emílio Ribas, “o Carnaval é um período de grande socialização, além do alto consumo de álcool e substâncias estimulantes. Isso aumenta o risco de transmissão e exposições a ISTs, como HIV, HPV, Gonorreia, Sífilis e Hepatite viral”, explica.
A prevenção inclui o uso de preservativos, testagem regular para ISTs e vacinação contra Hepatite A e B e HPV. Além das infecções sexualmente transmissíveis, há risco de doenças gastrointestinais, como o norovírus, transmitido por alimentos, água contaminada ou contato direto com pessoas infectadas. Os sintomas incluem diarreia intensa, vômito e febre.
Os vírus respiratórios também seguem em circulação, exigindo atenção especial. “Os vírus respiratórios continuam circulando, com registros de casos de Covid-19, Influenza e outros agentes virais. Além disso, há vírus que causam doenças diarreicas, levando a quadros de diarreia aguda. Por isso, é fundamental manter a vacinação em dia e reforçar as medidas de higiene para prevenir essas infecções”, destaca Teixeira.
Para reduzir os riscos, recomenda-se lavar as mãos frequentemente, evitar gelo de procedência desconhecida, consumir apenas água tratada e evitar alimentos vendidos por ambulantes sem credenciamento.
O Estado oferece uma rede de atendimento para testagem e tratamento de ISTs, incluindo centros especializados e unidades de atenção básica. Mais informações estão disponíveis no site www.saude.sp.gov.br ou pelo Disque DST/Aids: 08000 16 25 50.
Principais orientações de prevenção durante os blocos!
•Evitar adicionar gelo de procedência desconhecida as bebidas;
•Lavar as mãos com água e sabão ou solução antisséptica;
•Evitar o consumo de alimentos vendidos por ambulantes não credenciados, não consumir água do mar;
•Beber água tratada acondicionada em embalagens lacradas ou de fonte segura;
•Seguir boas práticas de manipulação de alimentos.
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