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Combate ao Glaucoma reforça importância do diagnóstico precoce
e acompanhamento regular para evitar a cegueira
 
Foto: Divulgação
Apesar de não ser possível evitar completamente o
surgimento do Glaucoma, é possível impedir que ele
avance para quadros mais graves


Silencioso e muitas vezes assintomático, o Glaucoma é uma das principais causas de cegueira no mundo. De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), mais de 1,7 milhão de brasileiros convivem com a doença, que provoca lesões progressivas no nervo óptico. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar a perda da visão.

“O risco de desenvolver Glaucoma aumenta consideravelmente com a idade. Indivíduos com 70 ou 80 anos têm um risco significativamente maior do que aqueles na faixa dos 40 ou 50”, explica o oftalmologista dr. Roberto Murad Vessani - sócio titular do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Por isso, ele reforça a importância do acompanhamento regular com um especialista, especialmente a partir dos 40 anos.

O médico alerta que a falta de informação e a crença em mitos dificultam, tanto o diagnóstico, quanto o tratamento. “É muito comum as pessoas acreditarem que perceberão os primeiros sinais da doença, mas isso não é verdade”, afirma. Segundo Vessani a forma mais comum da doença, o Glaucoma Primário de Ângulo Aberto, geralmente não apresenta sintomas nas fases iniciais. “A pessoa não sente dor, não percebe vermelhidão nem alterações na visão. Isso faz com que muitos só procurem ajuda quando já há perda considerável da visão”, explica.

O especialista esclarece que, apesar de não ser possível evitar completamente o surgimento do Glaucoma, é possível impedir que ele avance para quadros mais graves. “A doença tem forte predisposição genética e alguns grupos estão mais suscetíveis, como pessoas com histórico familiar, afrodescendentes, indivíduos com miopia elevada e quem sofreu traumas ou inflamações nos olhos”, diz. Por isso, a recomendação é clara: exames oftalmológicos regulares são a melhor forma de prevenção.

Outro  mito recorrente é a relação direta entre pressão intraocular elevada e o desenvolvimento da doença. “Ter pressão ocular alta é um fator de risco, mas não significa, necessariamente, que a pessoa terá Glaucoma”, esclarece Vessani. “Algumas pessoas com pressão levemente acima da média nunca desenvolvem a doença, enquanto outras, com pressão considerada normal, podem apresentar danos no nervo óptico”.

O médico também reforça que, ao contrário do que muitos pensam, as cirurgias não recuperam a visão já perdida. “O dano causado pelo Glaucoma é irreversível. O tratamento, seja com colírios, laser ou cirurgia, tem como objetivo controlar a pressão ocular e evitar que a doença continue avançando”, afirma.

Por fim, o especialista destaca que, embora ainda não exista cura para o Glaucoma, é possível conviver com a doença de forma segura quando ela é diagnosticada precocemente. “O sucesso do tratamento depende da adesão do paciente e do acompanhamento contínuo. A informação correta salva a visão”, finaliza.
 
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