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Achados e perdidos do Metrô completa 50 anos e reflete mudanças no comportamento dos passageiros |
 A central funciona na estação Sé, quem perde algo pode consultar pelo site www.metro.sp.gov.br ou pelo telefone 0800-770-7722, antes de ir ao atendimento presencial
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A central de Achados e Perdidos do Metrô de São Paulo completou 50 anos no último domingo (15) com números que impressionam: são mais de 3 milhões de objetos catalogados desde 1975 e 720 mil devolvidos aos donos, cerca de 23,5%.
Com o avanço da tecnologia, os itens esquecidos também mudaram. Carregadores de celular e fones de ouvido cresceram mais de 280% para 370%, nos últimos anos. Enquanto isso, objetos como CDs, guias de ruas e cheques praticamente desapareceram dos registros.
Criada em 1975, na estação São Judas, a Central funciona desde 1981 na estação Sé. No ano passado, passou por uma modernização e ganhou até uma vitrine, chamada de Museu, com objetos curiosos, como uma prótese de perna, uma espada de samurai, uma dentadura, chapéu mexicano e o primeiro item perdido no Metrô: o livro O Coração Nas Mãos, encontrado em 1975.
Entre os casos inusitados, estão uma urna funerária vazia, encontrada em 2002, e até 200 dólares esquecidos no bolso de uma roupa que seria doada, em 2020. Em 2021, um objeto esquecido ajudou na localização de um passageiro que estava desaparecido após sofrer um assalto. Quem perde algo pode consultar pelo site www.metro.sp.gov.br ou pelo telefone 0800-770-7722. O atendimento presencial é feito na estação Sé, de segunda a sexta, das 7h às 20h. Objetos ficam disponíveis por até 60 dias. |
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