VENDO SOBRADO COMERCIAL
Rua Banco das Palmas - Santana, 180m2 de área construída,
renda de R$ 6 mil mensal.
Documentação ok. R$ 900 mil.
Aceito contra proposta.

Tratar c/ sr. Moura: 99886-9162



Divulgue!!!



Atualizado semanalmente

Pesquisa

Pesquisa
Anuncie: 2977-6544 / 2950-1979 / Whatsapp: 94861-1729. O mais eficiente veículo de divulgação. Distribuídos semanalmente às sextas-feiras nos principais bairros da Zona Norte de São Paulo. Distribuição gratuita em bancas, prédios comerciais e residenciais, condomínios, clubes, imobiliárias, padarias e shoppings. 61 anos de tradição.
Jaçanã, o bairro que virou música, completou 142 anos
na última sexta-feira
 Géssica Rodrigues
Quando se fala em Jaçanã a maioria das pessoas associa o bairro à famosa canção de Adoniran Barbosa, Trem das Onze. Mas a história vai além da música até os dias de hoje. No passado, devido à proximidade com a Serra da Cantareira, o que tornava o clima local bastante agradável, o Jaçanã ficou conhecido por abrigar hospitais, clínicas de recuperação e asilos. 
 
Jaçanã1
O bairro do Jaçanã é uma referência histórica para a cidade de São Paulo
Em 1874, foi fundado o Asilo de Mendicidade Municipal (Hospital Geriátrico de Convalescença D. Pedro II). Tempos depois, foi aberto o Hospital dos Morféticos (que ao longo de 25 anos prestou atendimento a leprosos. Após esse período, passou a ser chamado de São Luiz Gonzaga).
 
Referência em tratamentos de saúde por muitos anos, a região só começou se desenvolver a partir da chegada do trem da Estrada de Ferro da Cantareira, que foi construída em 1910 para transporte de material de construção.
 
Hoje a região expandiu, e conta com grandes e pequenas empresas, comércio variado, escolas, hospitais, serviços, além de abrigar uma raridade no coração do Jaçanã: a Associação Museu Memória do Jaçanã, que foi fundada em 1983, com o objetivo de preservar a história da região. A Associação Museu Memória do Jaçanã fará uma festa em comemoração ao aniversário de 142 anos do bairro, neste sábado (15/9), das 10 às 17 horas. A subprefeitura também fará uma exposição em homenagem ao Jaçanã, nos dias 18 e 19 de setembro.

Conhecido popularmente pela canção de Adoniran Barbosa, Trem das Onze, o bairro do Jaçanã completou 142 anos de história na última sexta-feira (14/9). Os primeiros registros da história do Jaçanã constam em documentos do Império, de 1870. Tais papéis referiam-se ao bairro como Sítio Guapira, já que os índios chamavam a região da Cantareira de Uroguapira (palavra que, em tupi, significa “cortado” e fazia referência aos serrotes dos bandeirantes, que abriam caminho pela mata em busca de ouro). Apenas em 1º de junho de 1930, o bairro passou a ser conhecido oficialmente como Jaçanã (nome de uma ave de peito vermelho, muito numerosa na região naquela época).
 
Além dos hospitais que o bairro sempre teve, a região também ficou conhecida por abrigar o primeiro estúdio de cinema da cidade de São Paulo. A Companhia Cinematográfica Maristela funcionou no Jaçanã entre 1949 e 1958.
 
Em 1983 foi fundada a Associação Museu Memória do Jaçanã. Segundo o presidente da associação, Sylvio Bittencourt, o museu nunca deixou de participar do aniversário do bairro. “É um povo bom, um bairro que merece respeito pela sua história, pelas pessoas ilustres que aqui passaram, citando algumas como Monteiro Lobato, Zerbini, da classe médica, que trabalhou nesta região na época da lepra, Irmã Filomena, Irmã Emerenciana, entre outros”, disse. “Falando um pouco da nossa riqueza, temos que falar das nossas igrejas católicas e das protestantes.”
 
Para ele, o Jaçanã tem um comércio variado, com grandes supermercados, além dos pequenos e médios empresários, que estão enriquecendo a história do bairro. “Sem contar ainda que é uma região que tem fácil acesso para a Rodovia Fernão Dias, Rodovia Presidente Dutra, para Guarulhos, Vila Maria, Tremembé, entre outros.”
 
Outro destaque é o Hospital São Luiz Gonzaga, que atende a população não só do Jaçanã, mas dos bairros vizinhos.
 
Bittencourt só fica triste ao falar da Associação Museu Memória do Jaçanã, pois ele acredita que ainda é pouco valorizada, e ela mantém um acervo completo da história do bairro. “O museu está com as portas abertas, recebo todos bem, aqui não se cobra nada de ninguém, a não ser que agora estamos pedindo um quadro associativo de 10 reais por mês para quem puder colaborar. Isso não é para construir o museu, é apenas para manter, pagar luz, água, telefone, produto de limpeza, entre outros.” Segundo ele, para construir o museu será por meio de projeto, com as documentações necessárias que o museu deverá apresentar aos poderes públicos.
 
Bittencourt fez um apelo em busca de patrocinadores para manter o museu e que, futuramente, possa ser concretizado o sonho do Pólo Cultural do Jaçanã. “Precisamos de mais parcerias que queiram colaborar, seja com ajuda financeira ou de forma voluntária para nos ajudar”, ressaltou.
 
Jaçanã2
















O presidente do Conselho Deliberativo da Associação Museu
Memória do Jaçanã, Antonio Carlos Venâncio, o presidente da
Associação, Sylvio Bittencourt, e o maquinista do trem do Jaçanã,
Antonio de Castro lutam para preservar a história do bairro
Para encerrar, o presidente da associação revelou que escreveu o livro De Guapira a Jaçanã – Mais de um Século de História, juntamente com Edison Pacheco de Aquino (in memoriam), que ele pretende apresentar neste sábado (15/9), durante a festa de aniversário do bairro. No entanto, ele não tem condições para editar o livro. Para isso, pede a parceria de alguma editora interessada em publicar a obra para colaborar na edição de cerca de dois mil exemplares.
 
Hoje, aos 142 anos, o bairro, que tem cerca de 100 mil habitantes, tem problemas típicos das grandes cidades, causados pelo crescimento desordenado. Entre eles, a necessidade de renovação do sistema viário. Além do trânsito intenso, outra preocupação dos moradores refere-se à enchentes em alguns pontos, em épocas de chuvas intensas.
 
Para marcar o aniversário do bairro, a Associação Museu Memória do Jaçanã realizará uma festa, neste sábado, a partir das 10 horas, com: sarau literário, esquete teatral, pré-lançamento do livro De Guapira a Jaçanã – Mais de um Século de História e a abertura da 1ª Mostra Literária de Crônicas e Poesias com textos de moradores e amigos do distrito do Jaçanã.
 
A Subprefeitura Jaçanã/Tremembé realizará uma exposição de trabalhos artesanais para os moradores do bairro. O evento acontecerá nos dias 17 e 18 de setembro, na Praça de Atendimento da subprefeitura, das 10 às 17 horas, e vai mostrar os trabalhos realizados pelos alunos e artesãos da região como: pintura em tela, pintura em gesso e patchwork - customização.
 
A Associação Museu Memória do Jaçanã fica na Rua São Luiz Gonzaga, 156, Jaçanã. Tel.: 2241-4286. A Subprefeitura Jaçanã/Tremembé fica na Av. Luís Stamatis, 300. Tel.: 3397-1000.
Voltar

Veja a capa da edição:

Capa da Edição

Um bom jornal é você quem faz!

500 mil leitores

As melhores ofertas estão
nesta edição

classimoveis

Para anunciar ligue:
2977-6544 / 2950-7919
Whatsapp  94861-1729
 
Veja as duas últimas edições
Ed. 3103 Ed. 3104
 

 
VENDO APTO SANTANA
R$ 500 MIL - R. ALFREDO PUJOL PRÓX. METRÔ -
3 ds, c/ arm. embut, 2 banhs. sendo 1 ste, sl. 2 amb, cz. c/ arm, d.e, lav, lazer, pisc c/ sauna, churr, sl. fest, 1 gar, acad., VAGO. ÁÚ 125m2, IPTU 2024 quitado. Ac. prop. Doc. ok.
F: 99886-9162 sr. Moura

É proibida a reprodução ou cópia de fotos, matérias, anúncios ou páginas sem a devida autorização.

   2002-2024 ©.