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Cena Livre
 Paschoal XIII
Foto: Jefferson Vanzo/Divulgação
Abílio Tavares em Dona Margarida


ATÉ 27 DE SETEMBRO podemos assistir a reestreia de Todo Mundo Quer Ser Dona Margarida (?). Com dramaturgia de 1971, a peça discute opressão e autoritarismo, temas ainda vigentes em 2020. As apresentações acontecem aos sábados e domingos, às 20 horas; as sessões são exibidas ao vivo e não ficarão registradas no canal.

APARECEU A MARGARIDA, clássico da dramaturgia nacional criado por Roberto Athayde, completa 50 anos em 2021. O texto ganhou adaptação online de Abílio Tavares, com direção de Nicolas Iso.

DAR AULAS ONLINE foi uma realidade enfrentada por muitos professores e professoras no mundo todo, por causa da pandemia. Preparados ou não, foram obrigados a expor suas casas e formas de viver em aulas preparadas em formatos e plataformas que nem sempre dominavam.

DONA MARGARIDA é a nova professora do quinto ano primário e como tantos, precisa dar aulas online. O formato em que destila suas opressões mudou, é virtual, mas a verve arrogante é a mesma de quando o texto foi criado. Em sua sala de aula, pouco se fala em liberdade ou autonomia.

AUTORITÁRIA, centraliza­dora e altamente provocativa, a personagem foi criada em 1971 pelo dramaturgo Ro­ber­to Athayde em Apareceu a Margarida, texto escrito no contexto da ditadura civil-militar brasileira e que logo se tornou um fenômeno de encenações dentro e fora do Brasil. O ator Abílio Tavares, que revisitou o texto em diversas ocasiões, encontra-se novamente com a professora em Todo Mundo Quer Ser Dona Margarida (?), que após temporada de cinco semanas, reestreou em exibições ao vivo no YouTube A Dona Margarida Oficial, sábados e domingos, às 20 horas.

NESTA MONTAGEM, Abílio nomeou a peça como Todo Mundo Quer Ser Dona Mar­garida (?) por flagrar nela uma espantosa atualidade. “Pas­sa­dos quase 50 anos, é como se a peça estivesse retomando a mesma força de quando foi escrita. A alteração no nome foi para enfatizar que hoje há muitas Margaridas autoritárias protagonizando a cena nacional”, reforça.

O ATOR TAMBÉM destaca que o título faz uma referência ao sucesso do espetáculo na história da dramaturgia brasileira, visto que ele recebeu mais de 400 montagens traduzidas para cinco idiomas em mais de trinta países. “De certa forma esta nova montagem da Margarida abre o cinquentenário da peça, que será comemorado em setembro de 2021”, destaca Abílio. O projeto tem direção de Nicolas Iso, que junto com Paula Zurawski coordena as ações pedagógicas do espetáculo; Marco Lima deu consultoria sobre direção de arte e Ewerton Correia participou da pesquisa e colaborou para a direção cênica.

OS QUATRO CÔMODOS e oito diferentes ângulos utilizados na montagem – a partir da casa do ator Abílio Tavares - criam uma dimensão de cenários variados e recursos cênicos que ampliam a narrativa. “Em todos os enquadramentos que são mostrados ao público durante a peça, há a presença da lousa. São ao todo 17 quadros que Dona Margarida escreve quando anuncia algo que é muito importante. Para ela, o quadro é um instrumento de poder”, conta o ator, ressaltando a numerosa ação de contrarregragem da peça, já que ele lida com objetos de sua casa o tempo inteiro, como panelas, mesas, cadeiras, utensílios de cozinha e as já citadas lousas.

PARA O ATOR, o que torna Dona Margarida mais rica é a sua contradição. “Ela é extremamente autoritária, opressora, mas é muito evidente o quanto ela está repetindo com os alunos um modelo que viveu e que não consegue se libertar. Ela oprime porque foi oprimida e isso a torna infeliz”, diz Abílio, lembrando-se de um dos princípios da obra Pedagogia da Autonomia, do educador e filósofo Paulo Freire, em que o autor destaca que “quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser o opressor”.

PARA A DIREÇÃO do espetáculo, Abílio convidou um jovem diretor, Nicolas Iso, para que fosse possível ter o olhar de uma nova geração sobre um texto tão emblemático e que ainda diz muito sobre o que vivemos enquanto sociedade. “Todo mundo quer ser Dona Margarida porque fomos criados acreditando que a busca pelo poder é a busca pela felicidade, mas a peça é uma alegoria sobre como esse poder nos afasta do que nos torna mais humanos, empáticos e de toda possibilidade de encontrar uma felicidade verdadeira”, diz o diretor.

PARA ASSISTIR o espetáculo, o acesso é gratuito no YouTube em A Dona Margarida Oficial. Redes sociais: Instagram @adonamargaridaoficial | facebook: @adonamargaridaoficial

A CONVITE do Teatro Petra­gold online, Maitê Proença estreia O Pior de Mim, peça de sua autoria sob a direção de Rodrigo Portella. “Apresento a você a parte mais escondida de mim, aquela que nem eu tinha coragem de bisbilhotar. Mais do que nunca estamos de olho na vida do outro. Neste voyerismo desenfreado, nos comparamos para melhor compreender a nós mesmos. Não é assim? Venha espiar, eu deixo”, diz a atriz.

Foto: Cristina Granato/Divulgação
Maitê Proença apresenta O Pior de Mim


O PIOR DE MIM retrata a própria vida de Maitê: “Porque todos os autores fazem isso de forma mais ou menos velada. Me pediram um texto inédito para encenar na retomada e eu não quis escrever mais uma peça sobre isolamento na pandemia. Imaginei que falar do confinamento interno poderia ser interessante: aquelas amarras que nos impomos, muros que erguemos para nos defender que acabam atravancando a vida. Todos nós somos machucados. Só me dei conta das armadilhas que criei para mim mesma muito recentemente”, revela Maitê.

O PIOR DE MIM estreou em 9 de setembro e volta para mais duas apresentações, em 23 e 30/9, às 17 horas. A sala de espera do espetáculo ficará aberta a partir das 16h30. Os ingressos custam 10 reais, com renda revertida para ajudar os técnicos dos teatros e suas famílias, que passam por dificuldades. Para mais informações, entre em contato com petragold@sympla.com.br

A REABERTURA do Centro de Pesquisa Teatral CPT_SESC apresenta até dezembro mostras digitais do acervo de peças encenadas pelo CPT, com figurinos, cartas, peças gráficas e outros itens. Integram a mostra: de 14 de setembro a 13 de outubro A Pedra do Reino (de 2006); de 14 de outubro a 13 de novembro, A Hora e a Vez de Augusto Matraga (de 1986); de 14 de novembro a 13 de dezembro, Xica da Silva (de 1988); e de 10 a 31 de dezembro, Tragédias (de 2001, 2002 e 2005), acompanhadas por novos encontros que compõem o Círculo de Debates - Memória, Acervo e Pesquisa.

UMA SÉRIE de minicursos individuais e complementares de iniciação às técnicas e recursos tecnológicos que podem ser empregados na criação de espetáculos online e presenciais, é a proposta dos Minicursos Laboratórios, de 15 de setembro a 5 de novembro, terças e quintas-feiras, às 19 horas. Entre os temas estão: Videoatuação - O uso da câmera de vídeo em cena e no ambiente virtual, com Yghor Boy; Iluminação, com Aline San­tini; Ambiência Sonora, com Julia Zakia e Guile Martins; e Zoom - a Quinta Parede, com Bruno Kott. As atividades estarão conectadas ao programa do Espaço de Tecnologias e Artes do Sesc - ETA.

DESDE 16 DE SETEMBRO, acontece o laboratório cênico Vagamundos coordenado pela diretora Maria Thais. Com duração de nove meses, a residência artística terá três etapas. Os primeiros encontros, virtuais, compõem o Abrindo Terreiros e contam com participantes de diversos saberes e fazeres. Acontecem às quartas e quintas-feiras, às 15 horas e estão abertos a todos, no canal do CPT no YouTube. A partir da segunda parte, denominada Talhar, um grupo inscrito e selecionado participa de um ateliê prático para criação e fabricação de estudos cênicos a partir de materiais narrativos diversos.

EM DECUPANDO ESPETÁ­CULOS, que acontece a partir de 18 de setembro, artistas que foram cocriadores nos espetáculos do CPT selecionaram trechos das obras disponíveis na plataforma do Sesc Digital para tecer comentários sobre suas participações nessas realizações. O primeiro deles é Eu Estava em Minha Casa e Esperava que a Chuva Chegasse - último espetáculo dirigido por Antunes Filho e estreado em 2018. Entre os comentadores das peças estão Simone Mina, Suzan Damasceno, Marcos de An­drade, Raul Teixeira, Telumi Hellen, Rodrigo Mercadante e Fernanda Maia.

NO CURSO LIVRE Primeiro Recorte - Corpo, de 20 de outubro a 5 de novembro, o conhecimento de diferentes linguagens - dança, performance, ioga - amplia o corpo cênico/poético do intérprete no teatro.

EX-INTEGRANTES que participaram de processos e pesquisas no CPT e seguiram caminhos diferentes que não só o teatro, dividem suas experiências no Outras Trajetórias, vídeo que será lançado a partir de novembro.

REFORÇANDO o intercâmbio e o incentivo à circulação de informações, serão realizadas Aproximações Pedagógicas com entrevistas exclusivamente sonoras com profissionais ligados às coordenações pedagógicas das escolas de formação em teatro. Serão disponibilizados oito episódios, no perío­do de 28 de outubro a 16 de dezembro.

DE 7 DE NOVEMBRO a 19 de dezembro (sábados, às 13 horas, quinzenalmente), quatro mestres, ex-integrantes do CPT, participam da série Pílulas de Pesquisas Acadêmicas, na qual falarão sobre suas teses. Seus estudos tratam justamente sobre essa formação e a pesquisa acerca do trabalho de Antunes Filho e do próprio CPT. A programação pode ser conferida no site do Sesc e nas redes do CPT_SESC (youtube.com/cptsesc | instagram/cptsesc). 
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