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Cena do musical AUT |
POR CONTA DA PANDEMIA de Covid-19 (Coronavírus) e da necessidade de distanciamento social, a Oficina dos Menestréis vem buscando alternativas para que seu trabalho de teatro musical com elencos não convencionais e seus projetos sociais possa se adequar a esta nova realidade.
DESTA MANEIRA, um de seus principais projetos, o espetáculo musical AUT, com elenco formado por atores do aspecto autista, tem apresentações ao público de maneira diferente: por meio de plataforma digital, numa coletânea com as melhores cenas das seis edições anteriores da montagem.
AS TRANSMISSÕES ao vivo de AUT 7 - Uma Coletânea Virtual, dirigido por Deto Montenegro, ocorrem no canal da Oficina dos Menestréis no Youtube (www.youtube.com/c/OficinadosMenestreisOficial), nos dias 28 de novembro e 5 e 12 de dezembro, sempre às 16 horas.
VALE RESSALTAR que a maior parte das cenas do espetáculo é interpretada ao vivo, contando ainda com vídeos editados pela equipe de audiovisual da Oficina dos Menestréis, a Trópico Filmes.
PROJETO AUT. O Projeto AUT teve início em 2012, de forma beneficente, com o intuito de experimentar e desenvolver em jovens do espectro autista com características e necessidades especiais os encantos que a atividade artística nos possibilita. A iniciativa contou com a parceria de uma equipe de especialistas em autismo da Unifesp e USP, além da Ong Autismo e Realidade.
TRAJETÓRIA. A ideia de trabalhar com inclusão surgiu quando Deto Montenegro encontrou em Brasília, onde fazia um projeto na Universidade Dulcina de Morais, uma amiga em reabilitação no Hospital Sara Kubitschek, após ficar paraplégica. Foi então que começou esse grande desafio para o diretor: adaptar o treinamento para um grupo de deficientes físicos.
AO LONGO DOS ANOS essa iniciativa tornou-se referência de superação e inclusão por meio da arte, pelo ineditismo de desenvolver teatro musical com deficientes. Após um ano de curso experimental e beneficente o grupo estreou o musical Noturno de Oswaldo Montenegro, o primeiro trabalho dos menestréis paulistas, carro-chefe da Oficina dos Menestréis, adaptado e rebatizado de Noturno Cadeirante, que em 2016 completa 13 anos.
COM O SUCESSO da iniciativa, a Oficina cria outros projetos sociais, que atendem de forma beneficente públicos especiais, criando o conceito de promover a inclusão social e a formação de público ao tornar as atividades de teatro musical acessíveis a qualquer pessoa.
SURGIRAM OS PROJETOS Mix Menestréis, com elenco formado por cadeirantes e deficientes visuais: Juntos, que possibilita que jovens em situação de risco sejam incluídos por meio de treinamento artístico; Maturidade, somente com atores com 50 anos ou mais, Aut, com elenco de autistas, e o UP, com jovens com Síndrome de Down. Desde 2009, estes Projetos Sociais recebem o apoio institucional do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo Fiscal - Rouanet.
Teatro São Cristóvão |
SÃO PAULO GANHA mais um espaço cultural com a inauguração do Teatro São Cristóvão, localizado no Mooca Plaza Shopping (Rua Capitão Pacheco e Chaves, 313 - 2º piso, Mooca). Como primeira atração, estreia Um Casamento Feliz, de Gérald Bitton e Michel Munz. A comédia tem como intérpretes: Fábio Villa Verde, Renato Rabelo, Marcos Wainberg, Regiane Cesnique e Junno Andrade. A produção é de Marcos Pasquim.
A GESTÃO do empreendimento é da STR Eventos e Vinci Brasil, representada por Sérgio Tadeu e Ivan H., com larga experiência no setor cultural. A casa tem capacidade de 250 lugares - serão utilizados apenas 60% de sua lotação - com uma concepção moderna, instalações confortáveis e alta tecnologia em luz, som e imagem.
PARA A SUA PROGRAMAÇÃO, o Teatro São Cristóvão traz um novo conceito, o Teatro 4D, um formato híbrido que permite que o público assista às atrações via streaming, acessando virtualmente de todo território nacional e internacional ou presencialmente, usufruindo de um ambiente agradável e seguro, cumprindo todos os protocolos de proteção, atenção e saúde estabelecidos pelo poder público.
PARA IVAN H., “a vida é um laboratório repleto de experimentos e desafios”, e completa que “o Teatro, símbolo da Cultura, independentemente de seu formato, é um ícone que faz parte da alma do ser humano desde tempos longínquos!”.
ACREDITA TAMBÉM na perenidade do teatro frente a eventos efêmeros e que o setor da economia criativa continuará sendo um negócio lucrativo desde que se ofereça ao público produtos com bons conteúdos, atores de alto nível e seja revestido com a utilização de novas tecnologias.
PARA SÉRGIO TADEU, “é um ato de coragem abrir um teatro neste momento. Um momento difícil, mas as características do nosso teatro são propícias para um forte retorno deste setor. Estamos dentro de um shopping com inúmeras facilidades ao espectador, como: estacionamento, restaurantes e com todos os protocolos estabelecidos por lei”. Está otimista com a retomada da economia e o teatro não fica de fora, além de gerar cultura, gera empregos, investimentos e impactos positivos para a sociedade.
PARA O PÚBLICO infantil, o Teatro São Cristóvão estreia A Cigarra e a Formiga, com apresentações aos sábados, às 15 horas e domingos, às 11 e 15 horas, até 6 de dezembro. Os ingressos custam 60 reais e 30 reais (meia). Vendas: www.sympla.com.br Para mais informações é só acessar: www.teatrosaocristovao.com.br
A CIA TEATRO DE GARAGE apresenta remake do clássico infantil Os Três Porquinhos, agora sob a ótica do Lobo Mau. A peça, sob a direção de Daniel Eugênio, estreia para três únicas apresentações na sala Irene Ravache do Teatro Raposo Shopping (Rodovia Raposo Tavares, Km 14,5, Jardim Boa Vista). Como sabem, toda história tem dois lados, e a contada pelos três porquinhos, que já conhecemos. Agora está na hora do lobo contar a versão dele. Será que ele é realmente um lobo mau?
OS TRÊS PORQUINHOS, a Verdadeira História fica em cartaz no Teatro Raposo Shopping nos dias 5, 12 e 19 de dezembro (sábados às 16 horas), com ingressos antecipados a 20 reais. Com adaptação de Joyce Alves e Renato Alves, a peça reúne em seu elenco: Angélica Arnaut, Beatriz Gobatti, Danielle Franco, Elisa Dinis, Francisco Paiva, Guga Alves, Talita Gusmão, Vanusa Marques, Leila Moreira e Thayná Sousa.
PARTINDO DA EXPERIÊNCIA em processos criativos desenvolvidos coletivamente, tanto em companhias de teatro, salas de roteiro de televisão e em equipes de roteiro de cinema, Jô Bilac coordena o ateliê Dramaturgia em Companhia, que acontece nos dias 28 e 29 de novembro, sábado e domingo, das 14 às 17 horas. O módulo integra o projeto Uma Dramaturgia do CPT_SESC, que oferece oficinas de escrita gratuitas.
O ATELIÊ será ministrado em formato online, por meio da plataforma Teams - as inscrições podem ser feitas em sescsp.org.br/cptsesc. “O curso é uma imersão nos processos criativos que partem da parceria. A narrativa coletiva, as companhias de teatro, os coletivos, a parceria em dupla, as diferentes ferramentas para dinâmica dramatúrgica serão alguns dos assuntos que estarão presentes nos dias da oficina”, antecipa Jô.
COM QUASE duas dezenas de espetáculos em dez anos de carreira, Jô recebeu diversos prêmios por suas criações, como o Shell, o Cesgranrio e o Apca. Entre as peças de seu repertório estão Beije minha lápide, com a Cia. Teatro Independente; Conselho de Classe, com a Cia. dos Atores; Infância, tiros e plumas, com Cia. Omondé, e Hoje não saio daqui, com a Cia. Marginal.
O CICLO Uma Dramaturgia traz dramaturgos, pesquisadores dos mais diversos temas, que são convidados a desenvolver um ateliê de criação, baseados em seus próprios conceitos e metodologias de escrita. Já participaram Silvia Gomez, Michelle Ferreira, Francisco Carlos, Dione Carlos, Pedro Kosovski e Pedro Brício. |
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