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Cena Livre
 Paschoal XIII
Foto: Heloísa Bortz e André Grynwask/Divulgação
Cena do espetáculo Anna

ANNA, texto inédito de Mário Viana sob a direção de Gonzaga Pedrosa estreia. O espetáculo exibido pelo Youtube Veraluz Performance é livremente inspirado pela Tragédia da Piedade, cri­me passional ocorrido em 1909. O projeto foi contemplado pelo Edital Proac Expresso Lei Aldir Blanc 36/2020 - Produção e Temporada de espetáculo de teatro com transmissão online. No elenco, estão Gustavo Moura (Di­lermando), Valdir Rivaben (Di­­norah), Jonathan Well (Só­lon), Selma Luchesi (Túlia) e Ve­ra Lúcia Ribeiro, intérprete de Anna, idealizadora e produtora do espetáculo.

A TRAGÉDIA DA PIEDADE, que ficou conhecida com esse nome por ter ocorrido no bairro da Piedade, no Rio de Janeiro, se refere à morte do escritor Euclides da Cunha, autor de Os Sertões, que foi até a casa do amante de sua esposa, Dilermando de Assis, para tentar matá-lo, e acabou sendo morto por ele por legítima defesa.

NA PEÇA escrita por Mário Viana, o ponto de vista é o de Anna, a amante de Dilermando e sua futura esposa. Também integram a montagem outros personagens, como Dinorah, irmão de Dilermando que foi atingido por uma bala durante o tiroteio e ficou paraplégico após a retirada da bala de seu corpo; Sólon, filho de Euclides e Anna; e Túlia, mãe de Anna.

AS PERSONAGENS de Mário Viana vivem em dois tempos e em dois espaços numa mesma casa, recurso cênico que, por ser operado por meio das telas, estabelece uma proximidade entre o período da Tragédia da Piedade e os tempos atuais, marcados pelo isolamento social. A narrativa entrecruzada também revela desejos, angústias e culpas que atormentam Anna, cujas sombras dos fantasmas do passado ainda habitam seus pensamentos.

USAMOS a plataforma Zoom para os ensaios, para a definição dos enquadramentos. Para gravar, câmeras de celulares ou mini câmeras, com monitoramento via plataforma Zoom. Por vezes, me imaginei ‘dirigindo no escuro’. As possibilidades de movimentos de cena são as possibilidades do confinamento das casas das atrizes e dos atores transbordadas no confinamento emocional e corporal das personagens, que culminam enquadrados em telas”, conta o diretor Gonzaga Pedrosa.

A HISTÓRIA DE ANNA retrata diversos tabus sociais, como divórcio, traição, diferença expressiva de idades - Anna tinha 16 anos a mais do que Dilermando, e os limites de um amor incondicional, já que ela continuou com Dilermando mesmo após os danos causados pela tragédia. “Na peça, as lembranças de Anna aparecem como se a vida dela estivesse suspensa. O público vê, em forma de flashbacks, as pessoas de seu passado e presente.

POR TEREM SIDO perseguidos até o fim de suas vidas, Anna e Dilermando também trazem para a peça a complexidade do assunto sobre os tribunais populares, um tema recorrente hoje, reforçados pelas mídias sociais. Outros temas infelizmente atuais que a peça traz são o da dominação do patriarcado, que gera o impulso no homem em “defender sua honra” e a visão da mulher subserviente ao marido, casa e filhos.

ANNA FOI VÍTIMA de uma sociedade formada por famílias conservadoras criadas nos regimentos dogmáticos das religiões institucionalizadas pelo poder masculino, o patriarcado consumado a partir da esfera entre religião e política. A política é regida pelo conceito militar, onde o homem é desumanizado e treinado para a guerra, é transformado em um competidor e habilitado para a indústria e o capitalismo.

E NA RELIGIÃO a mulher é excluída da sua sexualidade, transformando-a em santa virgem Maria, dona de casa e mãe procriadora. A ela era proibido até mesmo gemer durante o ato sexual, e ao homem, ainda hoje, é atribuído o heroísmo de fazer da mulher sua presa sexual subserviente”, diz Vera Lúcia Ribeiro.

É VÁLIDO LEMBRAR que a Tragédia da Piedade não foi a única fatalidade vivida por Anna. Quando Dilermando foi preso pela morte de Euclides da Cunha, seus filhos foram conduzidos pelo juiz para serem cuidados por tutores da família do marido morto. Ela casa-se então com Dilermando, considerado assassino do seu marido, e ele é novamente atacado, desta vez pelo próprio filho de Anna (entea­do do marido), que acaba sendo morto. Anna enfrenta sua maior dor, mas entende que o filho foi convencido a cometer o crime.

NOSSA CONCEPÇÃO cênica de Anna propõe um diálogo entre tradição e modernidade, tecnologia e mídias, plataforma casa palco e plataforma online, em paralelos e fricções entre rea­lidade ficção, tempo espaço, físico metafísico, real vir­tual. Ela propõe o espaço e o tempo da representação do fato histórico em consonância com o espaço e o tempo da apresentação vir­tual, da memória gravada e transmitida para os espectadores em suas casas, TVs, computadores e smartphones. Esse é, carinhoso e informalmente batizado, o nosso experimento pandêmico, um diálogo artístico com esses lugares claustrofóbicos”, diz Gonzaga Pedrosa, diretor de Anna.

ANNA, temporada online até 16 de maio, tem apresentações sábado e domingo, às 20 horas. Grátis. Exibição pelo Youtube Veraluz Performance.

Foto: Divulgação
Luaa Gabanini do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos


O NÚCLEO BARTOLOMEU DE DEPOIMENTOS completa 20 anos de criação e de atua­ção continuada com a construção da linguagem do teatro hip-hop e ganha comemoração com diversas atividades programadas ao longo de 2021 e 2022. Essas duas décadas de intenso trabalho originaram não só uma cartografia que mescla linguagem e trajetória do grupo, mas também reflexões e um importante olhar para o futuro na formação de novos imaginários.

COMEÇANDO AS CELE­­BRA­ÇÕES em 10 de maio, aconteceu a primeira (de cinco) Rodas de Conversa entre in­tegrantes do Núcleo e outros artistas. Foram escolhidos cinco temas - Teatro Épico e Cultura Hip-Hop, Arte e Autorre­presentação, Teatro e política(s), Novos imaginários e Dramaturgia Cênica.

INAUGURANDO este ciclo, a primeira sessão foi com os integrantes fundadores do Núcleo: Claudia Schapira, Eugênio Lima, Luaa Gabanini e Roberta Estrela D’Alva. Nas semanas seguintes eles também recebem convidados como Dione Carlos, Marcelino Freire, Luh Mazza, Ave Terrena, Carol Bianchi, entre outros. Os encontros acontecem às segundas-feiras, entre 10 de maio e 7 de junho, às 20 horas, no canal de YouTube do Núcleo Bartolomeu (www.youtube.com/user/nucleobartolomeu).

ENTRE 18 DE MAIO e 9 de junho serão realizadas quatro oficinas on-line, via plataforma Zoom, às terças e quartas-feiras, às 14 horas, com os integrantes fundadores do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos. 

SOBRE AS RODAS DE CON­VERSA. Para reforçar o caráter de diálogo com a comunidade, o Núcleo Bartolomeu programou uma série de bate-papos vir­tuais, abertos à participação do público. Nesses eventos, o coletivo recebe convidados para debater temas presentes e importantes nas suas duas décadas de trabalho, como criação de imaginários, presença política, representação, teatralidade etc. Elas acontecem semanalmente, às segundas-feiras, sempre às 20 horas, pelo canal de YouTube do Núcleo (www.youtube.com/nucleobartolomeu).

O PRIMEIRO EVENTO em 10 de maio com o tema Teatro Épico e Cultura Hip-Hop - Uma história do diálogo, foi com os integrantes do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e mediação de Eugênio Lima. Na semana seguinte, 17/5, também com mediação de Eugênio, o tema é Arte e Autorrepresentação, com Dione Carlos e Ave Terrena.

NO DIA 24/5, com Eleonora Fabião e Laís Machado, e mediação de Luaa Gabanini, o fio será Teatro e política(s): O Corpo em performance. Luh Maza e Mar­celino Freire, com medição de Roberta Estrela D’Alva, falam sobre Novos imaginários na segunda, 31/5. Fechando as discussões, Claudia Schapira media a mesa Dramaturgia Cênica: A cena expandida, com Naruna (a confirmar) e Carol Bianchi, dia 7/6.

A IDEIA PRINCIPAL dessas rodas é rever os conceitos que estiveram presentes nos 20 anos do grupo e também ampliar as vozes de contato, trazendo artistas com outros pontos de vista para a conversa.

DETALHES DAS OFICINAS. As oficinas são gratuitas, mediante inscrição prévia por meio de formulário, abertas a todos os interessados em aprimorar a criação de uma linguagem poética. As vagas são limitadas.

ABRINDO A PROGRAMA­ÇÃO, nos dias 18 e 19 de maio, Luaa Gabanini ministra Corpo Poético. Os participantes terão uma vivência do corpo como matéria cênico poética, utilizando como base os princípios do movimento cotidiano e das danças urbanas, explorando as possibilidades de expressão do corpo.

EUGÊNIO LIMA está à frente de Disco Aula, que acontece nos dias 25 e 26 de maio. Uma história da Discotecagem-Música, dos Beats e das Festas, mixando com acontecimentos sociais, culturais e políticos das épocas. A programação completa pode ser vista em https://linktr.ee/nucleobartolomeu.
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